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 Extorsão 2003

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MensagemAssunto: Extorsão 2003   Extorsão 2003 EmptyDom maio 23, 2010 9:55 am

2003: Extorsão

Alguns especialistas em direito criminal, acompanhando a mais recente acusação de abuso sexual contra Michael Jackson, têm demonstrado surpresa com o simples fato de que as acusações tenham sido formalizadas, de que o promotor Tom Sneddon tenha ido adiante com esse caso. Por que a estranheza? Apenas acompanhe a sucessão de eventos que culminou na prisão de Michael Jackson e você saberá quem é a vítima e quem são os verdadeiros criminosos, criminosos reincidentes...


Final de 2002 - As cenas em que Michael Jackson aparece com o garoto que hoje o acusa são gravadas para o documentário Living With Michael Jackson. Nelas, o garoto aparece muito confortável ao lado de Michael, apóia e elogia o amigo, enquanto esclarece que NÃO compartilhou a cama com ele.

Janeiro de 2003 - A mãe do garoto começa a agir estranhamente. Segundo o advogado de seu ex-marido, ela queria dinheiro pela participação dos filhos no documentário. O fato é que dois assistentes de Michael, Vinny Amen e Frank Tyson, são escalados para observá-la de perto em Neverland e documentar a conduta da família a partir desse período. Especula-se que a dupla tenha registrado vários tipos de exigências e ameaças que seriam úteis em um julgamento, como o pedido por uma casa próxima a Neverland, um emprego para ela em uma empresa do cantor e uma carreira para os filhos em Hollywood.

01 a 07 de fevereiro de 2003 - Jackson viaja para a Flórida com a família dos acusadores. É visto fazendo compras com o garoto.

03 de fevereiro de 2003 - O advogado criminalista Mark Geragos é contratado e a TV britânica exibe o documentário Living With Michael Jackson.

04 de fevereiro de 2003 - A advogada Gloria Allred - que foi a segunda a representar Jordan Chandler em 1993 (após a saída de Willian Rothman do caso) e vem registrando queixas para que Michael Jackson perca a guarda de seus filhos desde 2002 - começa a dar entrevistas "alertando as autoridades" sobre Jackson. Ela aparece acompanhada de Gloria Gruber, do departamento de Prevenção ao Abuso Sexual Infantil da Califórnia. Ambas anunciam que registraram queixa para que Michael Jackson fosse investigado por suspeita de abuso infantil. Na queixa registrada por escrito à Divisão do Bem-Estar Infantil do Condado de Santa Barbara, Allred pede ao departamento que entreviste "qualquer criança que tenha estado na casa e/ou no quarto do Sr. Jackson sem a presença dos pais".

05 de fevereiro de 2003 - A mídia questiona o promotor Tom Sneddon sobre o documentário. A resposta: "O promotor do condado de Santa Barbara, Califórnia, vai escrutinar o documentário em que Michael Jackson admite convidar jovens para dormir em sua cama [nota da EDCYHIS: Como todos sabemos, essa informação sobre o documentário é falsa], para o caso do programa de Martin Bashir poder ser usado para abrir as portas para um novo processo judicial". Um porta-voz de Sneddon diz ainda: "Nós estaremos assistindo ao programa com interesse". Previamente, Sneddon já havia dito publicamente que estava apenas esperando uma nova vítima para retomar o processo contra Jackson.

06 de fevereiro de 2003 - Sneddon divulga o seguinte press release: "Após conversas com o xerife Jim Anderson, foi decidido que o programa da BBC [nota da EDCYHIS: o programa de Martin Bashir foi produzido pela ITV] será gravado pelo departamento do xerife. Antecipamos que será analisado. [...] O foco central está na declaração de Jackson revelando que ele dorme na mesma cama com crianças. A conduta de qualquer adulto nestas circunstâncias, dormindo com crianças, certamente desperta preocupações e é considerada por pessoas razoáveis como pouco usual, para dizer o mínimo. Por esta razão, todos os departamentos locais têm a responsabilidade de levar esse assunto a sério".

Essa nota oficial, contudo, ressalta que o comportamento de Jackson, perante a lei, não substitui a cooperação de uma vítima ou o depoimento de testemunhas: "É por essa razão que nós encorajamos a todos que possam ser vítimas ou tenham evidências plausíveis de que um crime possa ter sido cometido a contatar o Departamento de Serviço Social ou o Departamento do Xerife do Condado de Santa Barbara". Sneddon também destaca que "é um pré-requisito que a vítima faça o pedido de uma investigação, relatando as alegações às autoridades". Mais tarde, no mesmo dia, há outra declaração para a CNN em que o promotor afirma que compartilhar a cama com crianças não é crime e a justiça precisa da cooperação de uma vítima antes de trazer qualquer acusação.

Ainda nesse dia, Michael Jackson denuncia a traição de Martin Bashir. O programa é exibido nos EUA. O depoimento de Jordan Chandler, contendo as acusações detalhadas de 1993, vaza para a internet, no site The Smoking Gun. Sneddon dá outra declaração sobre o assunto, contradizendo, em essência, a primeira: "Que eu saiba, dormir na mesma cama que uma criança não é crime. Estão fazendo muito barulho por nada". Quando perguntam se ele assistiria ao programa à noite, a resposta é: "Absolutamente, não! Eu tenho uma vida. Por que eu deveria assistir? É um circo da mídia e eu não vou fazer parte dele. Você não pode fazer nada sem uma vítima, e nós não temos vítimas".

07 de fevereiro de 2003 - É neste cenário, e exatamente neste dia 07 de fevereiro de 2003, após Sneddon solicitar publicamente a colaboração de uma vítima para que ele pudesse abrir um caso, que Michael Jackson, alegadamente, começou a abusar do garoto. Segundo as acusações formais, nada errado havia ocorrido antes deste dia, embora Michael Jackson já convivesse com o garoto há cerca de 2 anos.

08 de fevereiro de 2003 - O jornalista Ed Bradley vai para Neverland em busca de uma entrevista de Jackson sobre a polêmica. Michael Jackson fica sabendo por Marlon Brando do vazamento do depoimento de Jordan e, preocupado com a situação, cancela a entrevista. Bradley faz um lanche com a família dos acusadores na cozinha de Jackson e eles, emocionados, se oferecem para ir à TV defender o amigo.

09 de fevereiro de 2003
- A mãe do garoto concede uma entrevista a David Gardner intitulada: "Mãe Feliz pelo Fato dos Filhos Estarem com Jackson". Na entrevista, ela não apenas defende Jackson, como fala da expectativa de sua família em continuar sob a proteção do cantor no futuro: "Eles estão felizes com ele e se divertem muito. Eles esperam viajar o mundo com ele. Ele é o anjo deles". Um amigo da família, Jamie Masada, afirma que o garoto não seria uma vítima passiva e silenciosa: "Não importa o que as pessoas possam dizer sobre Michael Jackson, ele chegou e ajudou esse menino a sobreviver. O menino não é um garoto ingênuo. Ele teria dito se algo ruim tivesse acontecido".

10 de fevereiro de 2003
- Gloria Allred vai à TV americana comentar o depoimento de Jordan Chandler, acompanhada de Sid Johnson do departamento de Prevenção ao Abuso de Crianças da América.

13 de fevereiro de 2003 - Tom Sneddon é entrevistado ao vivo por Diane Dimond e, basicamente, ameaça Jackson se dizendo, mais uma vez, à espera de uma vítima que queira cooperar.

14 de fevereiro de 2003 - Atendendo à denúncia de um professor de escola que assistiu ao documentário de Bashir e ficou preocupado com o comportamento de Jackson, o Departamento de Serviços da Criança e da Família e a polícia de Los Angeles, cidade em que a família da suposta vítima tem domicílio, começam a investigar a relação entre Jackson e o garoto.

18 de fevereiro de 2003 - A polícia de Santa Barbara, condado em que vive Michael Jackson e jurisdição de Tom Sneddon, inicia sua própria investigação sobre a suspeita que paira sobre o artista.

27 de fevereiro de 2003 - As investigações em Los Angeles concluem que as suspeitas contra Michael Jackson são "infundadas".

Fevereiro de 2003 - O advogado civil Willian Dickerman é contratado pela mãe do garoto. Nenhuma denúncia formal é feita ou processo instaurado, mas o advogado ameaça Jackson com acusações que variam, segundo ele mesmo, de roubo de mobília a seqüestro (nada sobre abuso sexual). Há troca de correspondência entre Dickerman e Geragos.

Fevereiro e março de 2003 - Geragos realiza entrevistas com a família, colhendo em vídeo e gravações de áudio depoimentos que inocentam Jackson. Pelo menos parte das perguntas são de caráter genérico e podem se referir, por exemplo, à dificuldade financeira enfrentada pela família. Câmeras de vigilância registram cenas, cujo conteúdo é desconhecido, mas sabe-se que serão usadas como evidência pela defesa. Especula-se que as imagens mostrem ameaças da mãe a Jackson. Documentos inocentando Jackson de quaisquer acusações são assinados pela família sob pena de perjúrio.

03 de março de 2003
- Mãe do garoto requer judicialmente que o pai aumente a pensão que paga.

10 de março de 2003
- Encerra-se o período em que o suposto crime teria sido cometido.

Abril ou maio de 2003
- Mãe elogia comportamento de Jackson para com sua família em conversa com seu representante legal no processo em que requer aumento de pensão.

16 de abril de 2003
- Polícia de Santa Barbara conclui suas investigações e dá por encerrado o caso sobre a suspeita de que Michael Jackson teria abusado do garoto.

26 de maio de 2003 (data aproximada) - Dickerman escreve sua última carta a Mark Geragos.

Junho de 2003 - Dickerman passa o caso a Larry Feldman, o terceiro e último advogado a representar Jordan Chandler no processo civil que terminou em acordo extra-judicial nos anos 90, rendendo milhões de dólares à família Chandler. Feldman foi contratado pelos Chandler justamente após Allred ser demitida por não querer instaurar um processo civil contra Jackson antes da conclusão de um processo criminal. A família Chandler só se interessou pelo processo civil, curiosamente, aquele que lhe traria benefícios financeiros.

Apesar da contratação de Feldman para o caso de 2003, Dickerman alegou posteriormente que desconhecia o suposto abuso nessa data e apenas recomendou que a família procurasse esse advogado em específico por sua "experiência com Michael Jackson" - uma experiência muito lucrativa, não resta dúvida.

13 de junho de 2003 - Larry Feldman leva o garoto ao psicólogo Stan Katz, que relata ter ouvido sobre o suposto abuso durante entrevista com o menino. Não é claro por que o garoto foi levado por Feldman a um psicólogo, uma vez que os problemas entre a família e Michael, até aquele momento, não diziam respeito a nenhum abuso contra a criança. O próprio Feldman revelou que a mãe não mencionou um abuso em seus encontros iniciais.

A contratação de Feldman e a subsequente entrevista do garoto com o psicólogo (repetindo o cenário de 1993) tornaram-se obviamente suspeitas em um contexto em que já havia comprovadamente problemas de outra natureza entre Michael Jackson e a família (com suposta demanda de dinheiro por parte da família).

As suspeitas cresceram quando soube-se mais tarde, no dia 19 de março de 2004, que Katz, durante a entrevista, disse ao garoto: "se você for adiante com este processo civil, sua família vai ganhar dinheiro". A informação consta das próprias anotações de Katz recolhidas pela polícia após a denúncia.

Junho de 2003 - Feldman usa o relato do psicólogo para tentar, sem sucesso, reverter o resultado da investigação do Departamento de Serviços da Criança e da Família. Após a negativa do departamento, que praticamente inviabiliza um processo civil, Feldman procura Sneddon que retoma a investigação criminal. Feldman se afasta então do caso, pois o processo civil, a partir de então, deve aguardar o encerramento do caso criminal, conforme solicitado por Tom Sneddon, que, mais tarde, quando ainda se desconhecia a participação de Feldman no caso, veio a usar a ausência de um processo civil como evidência de que as acusações não seriam motivadas por interesse financeiro.

18 de novembro de 2003 - Policiais de Santa Barbara realizam buscas em Neverland, acompanhados por Tom Sneddon e pela jornalista Diane Dimond, processada por Michael Jackson nos anos 90 por, comprovadamente, ter pago para que falsas vítimas fossem à TV americana acusá-lo por abuso. Dimond é também a primeira a anunciar que há um mandado de prisão contra Jackson.

19 de novembro de 2003 - Sneddon e o xerife Anderson concedem a primeira coletiva de imprensa sobre o caso. Na conferência Sneddon afirma que o departamento de polícia de Los Angeles já havia investigado outro caso, sobre outro garoto, não o seu. Nas palavras dele: "não pense que seja a mesma família".

Ao ser desmentido (em dezembro de 2003), Sneddon disse que a investigação era irrelevante: "É Los Angeles. Aquele departamento em particular tem muitos problemas". Apenas em março de 2004, tornou-se público que o departamento de Sneddon também havia investigado o caso e chegado à mesma conclusão.

A conferência em que Sneddon mentiu e omitiu viria a ser duramente criticada devido ao clima de festa que o promotor e o xerife partilharam com os jornalistas, tripudiando de Jackson. Sneddon se desculpou publicamente por seu comportamento gozador na ocasião.

20 de novembro de 2003 - Jackson se entrega às autoridades de Santa Barbara. Sneddon concede uma entrevista exclusiva à Diane Dimond em que se refere a Michael Jackson como "Wacko Jacko" [Jackson "louco"], termo pejorativo usado pelos tablóides. Sneddon também viria a se desculpar por isso posteriormente.

Também em 20 de novembro de 2003, os fãs se levantam para lutar por justiça. Michael não estava predestinado a enfrentar sozinho o desafio de se opor ao ultra-conservadorismo reinante atualmente na América dos republicanos Tom Sneddon e George Bush...

Extorsão 2003 Zhfansxo5
Imagem: Zero Hora, 21 de novembro de 2003.
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