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Se vocês precisarem de sinônimos para as palavras – talento, carisma e genialidade não procurem um dicionário. Apenas digam um nome: Michael Jackson
 
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 Porque ele é explosivo?

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MensagemAssunto: Porque ele é explosivo?   Porque ele é explosivo? EmptyDom Nov 14, 2010 10:17 pm

Por que Ele é Explosivo?
Matéria publicada pela revista americana "Time", em 19 de março de 1984.
Escrita por Jay Cocks. Traduzida e editada por Bruno Couto Pórpora.



As músicas, passos e aura sexy de Michael Jackson pronunciam uma forte batida para a década.

Pergunta rápida, sem tempo para pensar: Qual deles é Michael Jackson?

O jovem homem esbelto com cabelos ondulados negros e grande sorriso que sai de um Mercedes para o olho público na Avenida Melrose em Los Angeles, usando uma jaqueta vermelha de couro com correntes e 27 zippers, como, junto de sua mãe e empresário, ele sai para comprar roupas?

Ou o jovem homem de gravata e sweater segurando uma cópia do "Watchtower", que fica em frente à porta de um apartamento no subúrbio de Thousando Oaks, 40 milhas e várias dúzias de estilos-de-vida ao nordeste de Melrose, olhando para a garota desinteressada que atendeu a porta com seus profundos olhos, dizendo, "Hoje eu estou aqui para falar sobre a palavra de Deus"?

A garota fechou a porta na cara de Michael Jackson. A falsificação da Avenida Melrose é Eric Evans, 17, que está usando uma fantasia e pagando $550 por uma jaqueta vermelha de couro que imita a que Jackson usou em "Thriller". A jaqueta que Eric está usando é exatamente como a de Jackson em "Beat It". É um sonho inocente, realmente. Eric quer apenas se parecer como o maior astro do mundo.

Estrelas de discos, rádios, clipes de rock. Um homem-time de salvação para indústria musical. O compositor que pronuncia a batida para a década. O dançarino com os pés mais jóias na rua. Um cantor que corta todas as barreiras de gosto e estilo, e cor também. Michael Jackson, 25 anos de idade.

Os números, que são incríveis, estão também se tornando inapagáveis. Quantos Beatles tivemos? Quantos sucessos Babe Ruth teve? Quantos prêmios Grammy Michael Jackson ganhou em 28 de fevereiro? Quantas cópias de "Thriller" foram vendidas? Bem, os Grammy's são fáceis. Jackson ganhou um recorde de oito. A questão do álbum é difícil, simplesmente porque o disco continua vendendo, muito mais do ponto de que era esperado. A Epic Records vende mais do que um milhão de cópias por semana mundialmente; até agora foram vendidas mais de 30 milhões de cópias. Os números são um cristal louco que jorra luz para todos os ângulos. Há nove músicas no álbum; sete delas foram lançadas como singles; todas elas chegaram ao Top 10, e duas delas atingiram o No. 1. "Eu não acho que as vendas do álbum estão terminadas, diz Walter Yetnikoff, presidente da companhia parente à Epic, CBS Records Group, com bastante segurança, "Há 200 milhões de pessoas nesse país, e nós apenas vendemos 18 milhões de cópias por aqui até o momento. Ainda há mais um pouco para vender."

Sem mal-humor nas corporações competitivas, no entanto. Diz David Lieberman, cuja companhia Lieberman Enterprises abrange mais de 2,000 títulos musicais: "A melhor coisa para uma gravadora é ter um sucesso. A segunda melhor coisa para um gravadora é que outra pessoa tenha um sucesso." Comenta Gil Friesen, presidente da A&M: "Toda a indústria tem um pedaço nesse sucesso." A queda de "Thriller" tem dado à indústria seu melhor ano desde 1978, quando tinha vendas domésticas estimadas em $4.1 bilhões.

"Thriller" tem sido o álbum No.1 por 33 semanas. É o álbum mais vendido de todos os tempos. Tenha em mente que, como o advogado de Jackson John Branca diz, "Michael tem o royalty mais alto na indústria." Isto traduz em aproximadamente $2 para cada um dos mais de 18 milhões de álbuns vendidos nos EUA. Agora você tem uma idéia de quanto Jackson deve andar no bolso ultimamente. Isto não conta, é claro, as vendas de CD's que estão em 350,000 cópias ou as do videocassete de $29.95 chamado "Making Michael Jackson's Thriller". Ou royalties contínuos de vendas de seus álbuns antigos. Ou as vendas mundiais de "Thriller". Ou bugigangas como o boneco Michael Jackson, que chega às lojas em maio por $12 dólares.

Porções do enorme fenômeno não são encontradas exclusivamente em gráficos de vendas, no entanto. Quando o cabelo de Jackson foi queimado em um acidente durante a gravação de um comercial da Pepsi-Cola no fim de janeiro, o acontecimento foi manchete no mundo inteiro. Quando completos, dois comerciais da Pepsi apresentando Jackson e seus irmãos foram lançados na MTV. No dia seguinte em seus programas de notícias matinais, CBS, ABC e NBC exibiram um ou dois dos comerciais como "notícias quentes", e não como publicidade paga.

Jackson e seus cincos irmãos têm turnê marcada para junho no que é caracterizado como a maior turnê musical da história. Pepsi está promovendo a turnê e já deu aos Jacksons $5 milhões. O Co-Promoter Don King recebeu $3 milhões. Os Jacksons irão receber 85% do dinheiro arrecadado; King e seus pais, Katherine e Joseph Jackson, 15%. King diz "se os garotos decidirem explorar cada parte do merchandising e marketing disponível a eles - camisetas, concertos pay-per-view, linhas de roupa, perfume, produtos em geral - a turnê poderia arrecadar $100 milhões.

Jackson e seus irmãos, Jackson 5 e mais tarde chamado apenas de The Jacksons, criaram alguns dos mais conhecidos hits de música popular e R&B nos anos 70. (Há nove irmãos e irmãs na família: Maureen "Rebbie", 33; Jackie, 31; Tito, 29; Jermaine, 28; LaToya, 27; Marlon, 26; Michael, 25; Randy, 21; e Janet, 17.) Mas com o lançamento de "Off The Wall", o primeiro álbum solo de Jackson na Epic em 1979, se tornou claro que o líder do grupo estava criando um caminho que seria difícil para qualquer outro seguir. "Off The Wall", que saiu na era disco, vendeu 8 milhões de cópias mundialmente e teve quatro hits Top 10. Estes números são impressionantes para qualquer trabalho, exceto por aquele que Jackson havia firmado com "Thriller". "Michael está fazendo a turnê para ajudar sua família," de acordo com King. "Eu sinto que esta será a última turnê que Michael irá fazer com eles."

Para uma indústria fonográfica presa na linha entre música punk e pop, "Thriller" foi um forte restauração de segurança, rejuvenescimento. Seu efeito em ouvintes, especialmente os mais jovens, foi chegando perto de uma revelação. "Thriller" trouxe música negra de volta às rádios mainstream, das quais tinha sido efetivamente banida depois que o restritivo sistema "formato-especial" foi introduzido no meio dos anos 70. Ouvintes podiam colocar mais carbono no pop e cortar sua dieta heavy-metal com uma dose do soul mais confortável presente. "Sem dúvida disso", diz compositor-produtor Quincy Jones, que produziu "Off The Wall" e "Thriller" com Jackson. "Ele nos levou exatamente à onde nós pertencemos. Música negra teve que tocar em segundo lugar por muito tempo, mas seu espírito é o motor do pop. Michael conectou-se com cada alma do mundo."

"Thriller" não tem a intenção imediata ou fervor estranho de discos rap como "White Lines (Don't Don't Do It)". Mas é R&B contemporâneo consumado. Jane Fonda, uma das amigas de Jackson, coloca tão delicadamente como qualquer crítico de música: "Michael tem um som fresco, original. Sua música é energética, e é sensual. Você pode dançar escutando-a, você pode fazer ginástica escutando-a, fazer amor escutando-a, cantá-la. É difícil de sentar."

Já que Fonda abrangeu todas as atividades americanas contemporâneas de descanso, não é surpresa que Jackson está no ar em todo lugar. O pulso da América e da maioria do resto do mundo se move irregularmente, batendo em tempo ao forte som de "Billie Jean", a área asfaltada de "Beat It", ao clima supremo de "Thriller". "Thriller" está no chart japonês por 65 semanas consecutivas, e os ídolos adolescentes locais estão copiando os passos de Michael e até cantando algumas de suas músicas. "Thriller" também é o disco mais vendido na África do Sul. "Jackson, você poderia dizer, ultrapassa a ponte do apartheid", surpreende-se um executivo da indústria. A imprensa soviética, no entanto, denunciou Jackson, e seus fãs não podem comprar seus discos em nenhuma loja. Mas cassetes falsificados são vendidos ilegalmente. Diz um estudante soviético do colegial: "A música dele é eletrificante. Sua batida é a música de hoje."

"Michael costumava dizer, que quando ele escrevia, ele escreveria para todos," diz sua mãe Katherine, "mesmo que a indústria musical iria listá-lo como rhythm and blues porque ele é negro." Combinando toda a evidência: Jackson é o maior astro desde os Beatles. Ele é o maior fenômeno solo desde Elvis Presley. Ele talvez seja o cantor negro mais popular de todos os tempos.
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MensagemAssunto: Re: Porque ele é explosivo?   Porque ele é explosivo? EmptyDom Nov 14, 2010 10:18 pm

Este sucesso é uma questão do momento simplesmente porque, como Jones diz, "isto nunca aconteceu com um performer negro." Antes que alguém declare um feriado de três dias em nome da comunidade, tem que ser apontado que, inevitavelmente, as qualidades que fazem a música de Jackson tão acessível também a desvia das expectativas do que a música popular negra tem de ser. Estas expectativas, no entanto, não vem invariavelmente da mesma fonte da música. Críticos de rock (que na maioria são brancos) gostaram bastante de "Thriller" e escreveram em tom respeitável sobre ele quando foi lançado em dezembro de 1982, mas eles estavam surpresos assim como os executivos da gravadora (que na maioria são brancos) quando o álbum começou a queimar seu caminho dentro da consciência coletiva musical do país. Os bons pontos do que "Thriller" poderia ter sido, e não foi, pareciam insignificantes para a audiência (maioria jovem) que deu ao álbum seu impulso inicial, que dançava a ele nos clubes e nas ruas com o break-dance no verão passado. A mensagem é óbvia: soul é para dividir, não isolar.
Parte 2
Jackson conhece suas origens e as honra. Em uma de seus freqüentes idas ao palco do Grammy há duas semanas atrás, ele se abaixou no microfone, anunciando, "Eu tenho algo muito importante a dizer... sério", e procedeu agradecendo e honrando Jackie Wilson. Morto apenas cinco semanas antes da premiação, dos efeitos de um infarto que o paralisou por quase uma década, Wilson foi um dos maiores cantores americanos de soul. Ele cantava alto e forte, como Jackson, e como ele, produziu uma encantadora aura sexual. A sexualidade de Jackson é mais celestial - Wilson em uma performance era como gato - mas ambos cantores dividiram uma parte na música referente a soul e show business.

Ray Charles, Little Richard, Chuck Berry e Frankie Lymon foram alguns de seus contemporâneos, mas o cantor que realmente influenciou Jackie Wilson foi Al Jolson. Jackson pode dançar como Baryshnikov escarranchando uma britadeira, como uma versão mais "durona" de Astaire, cantar como um anjo, mas uma considerável parte de seu gosto pessoal e de sua inspiração musical vem dos lugares brilhantes onde o soul raramente se perde. Uma de suas canções favoritas é "My Favorite Things", interpretada por Julie Andrews. Ele ama os Beatles, e ele também ama Gordon McRae, de "Ph, What a Beautiful Morning".

Jackson se importa tão pouco com enquadrações convencionais que ele está acima de todos os gostos. Sua universalidade o leva direto para o centro vital da cultura pop contemporânea. "Thriller" é um álbum insinuador, fortalecido, mas não é o tipo de grande álbum esperado desde os dias tumultuosos de "Sergeant Pepper's Lonely Hearts Club Band": um disco que provoca, desafia, cria perguntas e ri das respostas. "Thriller" não é "Who's Next" ou "The White Album" ou "Blonde on Blonde" ou "Songs in the Key of Life" ou "Born to Run", discos que se destacaram sendo reconhecidos como talismãs que podiam mudar vidas. Jackson tem escrito e cantado com Paul McCartney; ele geralmente usa jaquetas da banda; ele tem andado um pouco com Sean Ono Lennon e o levou a um espetáculo da Broadway. À partir de tudo isso deveria ser claro que Jackson é golpeado não apenas com o legado dos Beatles mas também com sua magia. Diferente dos Beatles, no entanto ele tem uma vasta platéia mas uma pequena clientela.

Agora na Inglaterra, o rock está explodindo em pequenos estouros por todo o lugar, mas não há atenção singular ou pensada para o movimento, muito menos o tipo de triunfo (Beatles-Stones-Who) que reinou durando meados dos anos 60. Na América há Michael Jackson, sem claro movimento atrás de si, apenas um momento inesperado que o mandou voando brilhantemente. Stevie Wonder ainda é próspero, e Lionel Ritchie é o compositor mais elegante do bairro. Donna Summer pode ser espetacular; Prince é incandescente; Rick James é cataclísmico; grupos de rap são a dura consciência das ruas. Mas comercialmente e esteticamente, estão todos envolvidos em órbitas separadas que apenas ocasionalmente se intersectam. Jackson é um mundo a parte, um fenômeno que existe praticamente da mesma forma que o próprio astro vive. Em isolação.

O diretor Steven Spielberg já disse que "se E.T. não tivesse vindo a Elliott, ele teria ido à casa de Michael." Ele reflete, "Eu acho que Michael pode ser facilmente magoado." Jones assistiu Michael cair em prantos durante várias vezes enquanto gravando "She's Out Of My Life" para "Off The Wall", e eventualmente apenas deixou o choro na canção. Jackson também chorou repetidamente enquanto gravava o álbum infantil "E.T. O Extra-Terrreste". Durante um intervalo para a sessão fotográfica do álbum, Spielberg viu Jackson conversando e fazendo gestos com E.T. "É um lindo mundo de onde Michael vem," Spielberg observa. "Eu gostaria que todos nós pudéssemos passar algum tempo em seu mundo."Isto requereria, como um passaporte, uma vontade de descrença e talvez perpetuamente suspendida, uma falta de atenção aos leigos (Jackson não dá entrevistas imprimidas há mais de um ano), uma capacidade de ser gentil, e uma tolerância para fantasia que talvez possa ultrapassar os limites da imaginação adulta. Jackson vive em uma casa em Encino, Califórnia com sua mãe, pai, e suas duas irmãs mais novas. Ele supervisou a recente reforma da casa, e o resultado é uma cruz entre uma Disneylândia particular e Xanadu do Cidadão Kane. Ele viaja aos parques da Disney como a um santuário. Ele tem falado freqüentemente sobre fazer um musical sobre Peter Pan. Os paralelos são tão óbvios como desorientadores

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MensagemAssunto: Re: Porque ele é explosivo?   Porque ele é explosivo? EmptyDom Nov 14, 2010 10:19 pm

Parte 3 >> em 30/10
O show business aceita inocência apenas se for sentimentalizada; o mundo fantasioso de Jackson é mais fácil de esquecer com fofocas maliciosas do que entender com simpatia. "Em certo ponto, eu não sei se é consciente ou não, Michael sabe que ele tem de sair das exigências da realidade e se proteger," diz Jane Fonda. Jackson passou mais de uma semana com Fonda no set de "On Golden Pond", e teve longas conversas sobre "atuar, vida, tudo. África. Nós conversamos e conversamos. Sua inteligência é instintiva e emocional, como a de uma criança. Se qualquer artista perder sua ingenuidade, acaba perdendo muita criatividade. Então Michael cria em volta de si um mundo que protege sua criatividade." E o outro mundo está intrigado: sobre a luva, uma das maiores obsessões de Michael, com 1.200 pedras de diamantes.

Em seus detalhes e aspectos, o sonho de Michael Jackson tem sido construído por 25 anos, e seu arquiteto-chefe ainda não descansou. Katherine Jackson gosta de dizer que sua família entrou no show business porque a única outra forma de fantasia, a televisão, quebrou um dia, "Você conhece as crianças: se elas não têm televisão para assistir, então elas têm que fazer outras coisas," diz a mãe. Ela pode estar simplificando demais, mas uma televisão quebrada não é tão facilmente arrumada na casa de um siderúrgico de Gary, Indiana com uma família para alimentar. "A dança veio naturalmente," adiciona a mãe. Pouco depois, Joe Jackson iniciou seu trabalho intensivo de sessões de dança após as aulas. Ocasionalmente, como ele lembra, as crianças do bairro quebravam as janelas dos Jacksons com pedras gritando críticas à performance do grupo. Quando as inspirações se enfraqueciam, Michael, na época com 5 anos, entraria e, diz sua mãe, "faria todos os passos". Um ano depois, Michael era o líder do grupo, e os garotos estavam tocando em festas e ganhando concursos de amadores.

Rufus Morgan, cuja organização os contratou para se apresentarem em uma festa de fundos, lembra-se, "Estes garotos eram tão fascinantes de se assistir que todos se amontoavam em volta ao palco. Nós não dançávamos. Nós assistíamos e jogávamos dinheiro." Na escola Garnett, o diretor Gladys Johnson convidou os garotos para se apresentarem em uma assembléia. (Entrada: $10. O dinheiro arrecadado foi dividido com a família Jackson.) Cerca de 1,200 alunos apareceram, e desta vez, nenhuma pedra foi jogada. "As crianças realmente gostaram do show," lembra Johnson. "Eu não conseguia acreditar em como eles idolatravam os garotos do Jackson 5." Johnson também mantia um olho nas notas de Michael, e certa vez aconselhou o garoto, que estava na quarta série, a melhorar na Matemática. "Meu empresário," Michael respondeu, "tomará conta do meu dinheiro."

Na época em que eles tinham lançado dois singles para uma gravadora chamada Steeltown em 1968, o sucesso do grupo começou a ser reconhecido. Ligações foram feitas; conexões foram estabelecidas. Em novembro de 1969, a Motown lançou o primeiro single do Jackson 5, "I Want You Back", com um forte vocal de Michael, com 11 anos na época. A música chegou ao No. 1 em doze semanas.

Nos próximos seis anos, o Jackson 5 se tornou uma das pedras fundamentais para uma gravadora que tinha mais do que uma justa parte do melhor soul na Terra. Mas após mais outros sete singles Top 10, apareceram inevitáveis insatisfações. O pai deles assinou um contrato com a Epic Records, provocando um mal sentimento com a Motown e alguma tensão familiar. Jermaine, que tinha casado com Hazel, filha de Berry Gordy, ficou do lado da Motown, fazendo carreira solo enquanto os irmãos seguiram em frente.

Agora se chamando The Jacksons (A Motown tem os direitos do nome Jackson 5), eles procederam gravando quatro álbuns, dois dos quais, "Destiny" e "Triumph", chegaram à platina. Mas foi o primeiro álbum solo de Michael na Epic, "Off The Wall", que fez o celeiro começar a queimar. Sua proeminência excessiva com sua família sempre foi controlável, pensava, mas não sem explicitar a importância da perspectiva. "Michael é muito estável," diz sua mãe. "Eu acho que é pela forma que foi criado. Nós conversávamos com os garotos sobre conseguirem cabeças grandes. Nenhum deles é melhor do que ninguém. Um pode ter um pouco mais de talento, mas isso não faz de você melhor. Você é o mesmo que todos. É apenas um trabalho. Outras pessoas podem ser médicos e advogados, mas Michael entrete porque é o que ele faz melhor. Isso não significa que ele é melhor."

Divertindo enquanto estas comparações entre o extra-terrestre e Michael, o terrestre, e um pouco espacial astro, o que deve ser a recordação mais pertinente sobre E.T. é a maneira da qual a casa da família foi de repente fechada por forças exteriores, transformada de uma casa em forte fechado. Spielberg fala sobre a "raiva" que ele sente quando assiste Jackson ao vivo, e a impressão de liberação de raiva. Jackson, em frente de uma platéia, é como um projetivo vivo, explosivo que sempre retorna.

Toda a existência de Jackson é marcada com isolante. Seus amigos, muitos dos quais são famosos, ajudam-no a manter a vida ilusória: sua celebridade, que complementa a dele, também o ajuda a escolher o elenco de sua vida do dia-a-dia - a personificação viva da fantasia do público. "Nós podemos pensar que seu mundo-bolha é fantástico," diz um de seus colegas mais solidários. "Mas para ele é muito real. Meu único medo é que ele saia dele e se torne como todos. Ele é muito especial da forma que é. Ele não é imune. Se ele sair daquele mundo, é possível que não volte."

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MensagemAssunto: Re: Porque ele é explosivo?   Porque ele é explosivo? EmptyDom Nov 14, 2010 10:19 pm

Entretanto, até uma fã como Amy Gancherov, 13 anos, que mora perto de Sherman Oaks, às vezes repara, como ela diz, um vislumbre fantasmagórico de Jackson, que ele "parece tão triste." Ela acha que a razão pode ser que "todos estão sempre empurrando coisas na cara dele." Ocasionalmente Jackson sai para o jardim. Às vezes ele irá andar como uma motocicleta vermelha-e-branca. Às vezes ele irá levar o seu carro elétrico para uma volta. É uma fiel cópia de um veículo do Mr. Toad's Wild Ride da Disney. Do outro lado dos portões, os fãs na rua podem vê-lo andando pela pista, brincando sozinho, e nestas horas, ele está muito longe para alguém ver seu rosto.
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