TRACY RUCINSKI
DA REUTERS, EM MADRI
Uma semana antes de começar a escolha dos jurados que atuarão no julgamento do médico de Michael Jackson, acusado de homicídio culposo, o pai do cantor falecido renovou seu pedido por uma investigação federal do caso com base em sua convicção de que a morte foi fruto de uma conspiração.
Joe Jackson, que está em Madri, na Espanha, para promover uma turnê mundial do musical espanhol "Forever King of Pop", disse nesta sexta-feira (18 ) acreditar que o médico Conrad Murray agiu em nome de outras pessoas envolvidas na carreira de Michael.
Ele falou que o cantor tinha avisado sua família de que seria morto pelos direitos sobre canções de sucesso como "Thriller" e "Billie Jean".
"Quero chegar aos outros envolvidos, não apenas ao doutor Murray. É por isso que quero que seja feita uma investigação federal", disse Joe Jackson.
Letícia Moreira/Folhapress
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Joe Jackson, pai de Michael Jackson, que pede uma nova investigação a respeito da morte do falecido cantor
Em entrevista à Reuters, ele caracterizou Murray como "nada mais que o sujeito que leva a culpa em nome de outros", mas se negou a dizer quem mais imagina possa ter estado implicado na morte de seu filho superastro.
"Não estou dando nomes aos bois, mas eles sabem quem são", disse o patriarca da família Jackson de cantores que ajudou a definir o som da Motown no fim dos anos 1960 e na década seguinte.
"Michael sabia que algo ia acontecer com ele, antes de acontecer."
Michael Jackson, apelidado de o rei do pop, morreu em 2009 aos 50 anos de idade, em Los Angeles, de uma overdose de medicamentos, dias antes de iniciar uma série de concertos em Londres que marcariam seu retorno aos palcos.
Murray foi contratado pela promotora de concertos AEG Live para dar atendimento médico ao cantor durante os ensaios e estava dando a Jackson o anestésico propofol em casa para ajudá-lo a dormir.
Fonte: Folha.com