No primeiro dia de seu julgamento, o médico pessoal de Michael Jackson demitiu um assessor por vazamento de informações de seleção do júri para um site de fofocas de celebridades.

Na quarta-feira, TMZ.com tinha postado o que se pretendia com as supostas questões aos jurados em potencial, quando o advogado de Dr. Conrad Murray reconheceu que as notícias vazaram de seus próprios publicitários. O juiz da Suprema Corte de Los Angeles, Michael Pastor, disse que as perguntas foram "inventadas", mas que estava preocupado sobre como a informação sobre as perguntas sobre Internet afetaria as respostas dos candidatos durante a seleção do júri.

Murray é acusado de homicídio involuntário Jackson para dar uma dose fatal de propofol anestésico cirúrgico.

Os advogados de defesa disse a Pastor que uma empresa de comunicação contratada pela defesa vazou seis perguntas sugeridas para o júri. Nenhuma das perguntas acabou no questionário final, que foi anteriormente ordenado por Pastor para ser selado.

"É uma vergonha", Ed Chernoff, advogado de Murray, disse ao juiz. Chernoff pediu desculpas e disse que a empresa seria dispensada.

Após a audiência, Chernoff confirmou que o empregado (uma mulher) foi Miranda Sevcik, uma publicitária de Houston que começou a trabalhar para Murray e sua equipe jurídica dois dias após a morte de Jackson.

Sevcik se recusou a comentar sobre o vazamento das informações e se limitou a desejar sucesso para a defesa.

Na quinta-feira, 159 candidatos a jurados foram submetidos ao questionário. A seleção do júri deverá continuar na sexta-feira. O início das audiências está previsto para maio.

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