MJMoonwalker Se vocês precisarem de sinônimos para as palavras – talento, carisma e genialidade não procurem um dicionário. Apenas digam um nome: Michael Jackson |
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| Julgamento de Conrad Murray: Nono dia de audiência - 07 de outubro de 2011 | |
| Autor | Mensagem |
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Anoka Rosa Jackson Administrador
Mensagens : 3968 Data de inscrição : 11/10/2010 Idade : 64 Localização : Lauro de Freitas - Bahia
| Assunto: Julgamento de Conrad Murray: Nono dia de audiência - 07 de outubro de 2011 Sex Out 07, 2011 3:18 pm | |
| 12h55 A primeira testemunha a ser ouvida é o toxicologista Dan Anderson
12h56 Ed Chernoff, advogado de defesa, interroga a testemunha. Ele pergunta sobre a solução salina na bolsa de soro. Anderson afirma que não examinou isso
13h02 A defesa mostra fotos da bolsa de soro encontrado no quarto de Michael Jackson, no dia 25 de junho, dia em que o astro morreu
13h05 Dan Anderson diz que encontrou Propofol e Lorazepam na seringa que estava no quarto de Michael Jackson
13h11 A defesa faz perguntas sobre as propriedades específicas do Propofol. Anderson diz que não saberia responder, que um especialista explicaria melhor
13h12 O toxicologista diz que "cada pessoa reage de uma forma diferente a determinados medicamentos"
13h16 Anderson diz que existia traços de Lorazepam no estomago do cantor e diz que a única forma de isso acontecer é sendo administrado por via oral
13h26 A testemunha diz que não tem experiência com Lorazepam e por isso não pode responder perguntas específicas
13h33 O advogado questiona porque Dan Anderson testou a urina e não o sangue para encontrar Midazolam no corpo de Michael Jackson
13h34 Ele diz que encontrou poucos níveis do medicamento no sangue e confirmou com a urina
13h42 A promotoria começa a interrogar Daniel Anderson
13h49 A defesa exibe os resultados dos testes feitos em laboratório. Eles mostram que foram encontrados Lorazepam no estomago de Michael Jackson
13h53 A defesa reassume o interrogatório de Daniel Anderson, toxicologista responsável pelo caso de Michael Jackson
13h55 Daniel Anderson volta a dizer que não está familiarizado em como o Propofol se distribui pelo corpo, inclusive na urina
14h04 Daniel Anderson é dispensado pelo juiz
14h06 Elissa Fleak volta a depor no julgamento de Conrad Murray, nesta sexta-feira (7). Nos últimos dois dias, a funcionária do IML testemunhou na Corte de Los Angeles
14h11 Promotor Walgren apresenta a planta do segundo andar da mansão de Michael Jackson
14h12 Elisa Fleak diz que reconhece pela planta o quarto de Michael Jackson
14h15 Walgren apresenta mais fotos do quarto de Michael Jackson
14h19 Ele mostra fotos do suporte de soro com um tubo com uma seringa presa
14h22 Fim do interrogatório da promotoria. Juiz Michael Pastor dá recesso de 20 minutos
14h43 Fim do recesso. Defesa interroga Elissa Fleak, investigadora do IML de Los Angeles
14h44 O advogado questiona se ela entrou no quarto do Michael Jackson
14h46 Ele mostra fotos do quarto de Michael Jackson e questiona se ela esteve no banheiro do cantor
14h49 Advogado Ed Chernoff continua apresentando fotos da suíte de Michael Jackson e pergunta se Elissa Fleak reconhece o dormitório
14h52 Em uma das fotos do benheiro, a defesa pergunta se ela reconhece uma bolsa preta na banheira. Ela diz que não
14h53 Defesa encerra interrogatório. Próxima testemunha será chamada
14h54 Detetive Scott Smith é o próximo a depor. Ele conduziu as investigações do caso
14h55 Ele trabalha na divisão de homicídios da polícia de Los Angeles
14h56 Depois da anunciação da morte do cantor, detetive Smith foi para o UCLA Hospital
14h57 Ele disse que não viu Dr. Murray no hospital no dia 25 de junho de 2009
14h59 Detetive Smith conta sobre imagens de Dr. Murray nas câmera de vigilância do UCLA Hospital
15h01 Promotor Walgren irá apresentar o vídeo do hospital no dia da morte de Michael Jackson
15h03 Vídeo mostra Dr. Murray saindo do hospital
15h05 Agora o promotor mostra uma foto do complexo hospitalar, perguntando por onde o médico foi visto indo embora
15h08 Eles discutem por onde Detetive Smith entrou no complexo hospitalar e por onde o médico foi embora
15h09 Detetive conta que conversou com os segunraças do cantor, Muhammad e Alvarez
15h10 Detetive colheu informações do que aconteceu no quarto do astro pop no dia da sua morte
15h12 Ele explica a diferença da investigação de morte e investigação de homicídio
15h14 Ele diz que evidências foram colhidas na mansão do cantor no dia 25 de junho de 2009
15h16 O detetive Smith conta que permitiu que os seguranças da família Jackson acompanhassem as investigações
15h19 O detetive Smith conta que voltou para mais investigações no dia 26 de junho de 2009
15h19 O detetive conta que havia maconha estragada em um kit de barbear do cantor. O item foi dado pela família como evidência
15h23 O detetive mostra o kit de barbear. Dentro também havia um frasco de diazepam
15h25 Promotor mostra outros frascos de remédios, como Lorazepam
15h29 Detetive conta que foram tiradas várias fotos na casa de Michael Jackson, no qual promotoria apresenta agora
15h31 Promotor Wilgran apresenta fotos do quarto do cantor e pergunta onde são
15h34 Promotor pergunta sobre bolsa preta do banheiro de Michael Jackson. Detetive Smith não sabe de quem é a mala. Há diversos frascos de remédio na foto
15h37 Detetive Smith conta que houve reuniões entre investigação e Dr. Murray e seus advogados
15h39 Promotor pede para conversar com juiz. Áudio é cortado
15h42 Detetive Smith conta que gravou a conversa com Dr.Murray. Promotor Walgren irá mostrar o vídeo
15h46 Juiz explica o procedimento das transcrições da gravação de Dr. Murray
15h47 A gravação foi feita no dia 27 de junho de 2009 |
| | | Anoka Rosa Jackson Administrador
Mensagens : 3968 Data de inscrição : 11/10/2010 Idade : 64 Localização : Lauro de Freitas - Bahia
| Assunto: Re: Julgamento de Conrad Murray: Nono dia de audiência - 07 de outubro de 2011 Sex Out 07, 2011 3:21 pm | |
| Investigadora legista testemunha no julgamento de Conrad Murray
Advogados do médico de Michael Jackson deveriam questionar uma investigadora legista na quinta-feira sobre a evidência na cena da morte do cantor que poderia reforçar a sua teoria de que a estrela pop deu a si mesmo a dose de uma droga que o matou.
A investigadora Elissa Fleak na quarta-feira testemunhou que ela encontrou uma série de frascos de medicamento no quarto de Jackson, incluindo uma garrafa vazia do anestésico propofol, a droga que matou a estrela.
Mais tarde, ela disse, ela encontrou um adicional de 11 frascos da substância branca leitosa em outro quarto da casa de Jackson.
Em uma audiência no início deste ano, Michael Flanagan, um advogado do Dr. Conrad Murray, perguntou a Fleak se uma seringa, uma agulha e uma garrafa de propofol recuperados do fundo do quarto de Jackson estavam "dentro do alcance fácil" de alguém deitado na cama. Fleak respondeu que eles estavam todos a alguns metros da cama.
Durante as declarações de abertura na semana passada, o advogado de defesa Ed Chernoff disse aos jurados que evidências científicas provam que Jackson causou sua própria morte enquanto Murray estava fora da sala.
Nunca houve uma chance para salvar sua vida, o advogado sustentou.
Os advogados sugeriram Jackson pode ter bebido o propofol ou injetado ele em si mesmo.
Conrad Murray entregou poucos registros médicos de Jackson para o médico legista
Obrigado a fornecer os registros médicos de Michael Jackson para o escritório do legista, seu médico pessoal entregou um arquivo fino que detalhava resfriados da estrela pop, mas não continha informações sobre o anestésico cirúrgico que ele estava usando todas as noites para dormir, testemunhou uma investigadora na quinta-feira.
A testemunha, Elissa Fleak, disse aos jurados que ela emitiu uma intimação quatro dias após a morte de Jackson solicitando todos os registros de seus cuidados médicos, incluindo documentos psiquiátricos. O que ela recebeu em resposta dos advogados de Murray foi uma pequena pilha de papéis que mostravam cuidado esporádicos a Jackson e seus filhos que remontam a 2006. Os registros não se referem às visitas noturnas de Murray na mansão de Jackson ou o que ele disse à polícia que foi uma batalha em andamento para afastar o paciente da dependência do anestésico propofol.
"Será que algum dos registros fornecidos pertencem aos acontecimentos que envolveram o dia 25 de junho de 2009 [data da morte de Jackson], e os cuidados prestados - digamos - em abril, maio, junho de 2009?", perguntou o promotor David Walgren.
"Não", respondeu Fleak.
Os documentos apresentados brevemente em uma tela de projeção no tribunal se referem a Jackson pelo nome e por dois pseudônimos - Omar Arnold e Paul Farance - e incluiu um exame do coração de 2007 e outros resultados de testes.
Os jurados deverão ouvir uma entrevista em que a polícia registrou Murray alegando que não mantinha registros porque Jackson estava preocupado com a privacidade.
Advogado de Conrad Murray acusa pesquisadora de erros
Um advogado de defesa no julgamento Dr. Conrad Murray na quinta-feira acusou a investigadora legista de cometer erros numerosos na investigação da morte de Michael Jackson, inclusive deixando sua impressão digital sobre uma peça-chave de evidência.
Durante um por vezes irritado interrogatório, o advogado do médico de Jackson sugeriu que a investigadora, Elissa Fleak, foi descuidada na coleta de provas e escreveu um relatório do médico legista preparado para chegar à conclusão de que a sua morte foi um homicídio.
"Você concorda que você cometeu um número considerável de erros?" o advogado Ed Chernoff perguntou.
"Não", respondeu Fleak.
Ela reconheceu que não conseguia explicar como sua impressão digital pegou em uma seringa na cabeceira de Jackson.
"Eu normalmente uso luvas. Eu sempre uso luvas em cenas de crime ", disse ela ao ser questionada por um promotor. A seringa é uma das várias peças do equipamento médico que ambos os lados estão tentando inserir em suas teorias distintas sobre a morte de Jackson.
Os promotores disseram que Murray causou a morte de Jackson usando o anestésico cirúrgico propofol como tratamento de insônia.
A defesa alega que, quando o médico não estava olhando, Jackson se auto-administrou propofol e um punhado de sedativos.
Chernoff questionou a investigadora sobre revisões que ela fez no início deste ano ao seu relatório de 2009 sobre a morte de Michael Jackson, mudanças que ele alegava que foram projetadas para corroborar o depoimento de uma testemunha-chave da acusação.
Essa testemunha, Alberto Alvarez, testemunhou que ele ajudou Murray a reunir evidências médicas, incluindo um saco IV contendo uma garrafa de propofol.
"Na verdade, a primeira vez que você anotou que havia uma garrafa de propofol em um saco IV foi o 29 de marco de 2011", disse Chernoff para Fleak.
Ela concordou, mas disse que nunca tinha conversado com os promotores sobre as suas testemunhas.
Ele perguntou o que ela sabia sobre o relato de Alvarez, ela disse que não estava assistindo o julgamento "regularmente" e só tinha aprendido seu nome recentemente: "Creio que foi há dois dias."
O advogado de defesa pressionou sobre a localização de um par de luvas de látex, que ela havia escrito em seu relatório que estavam no chão perto da cama de Jackson. Chernoff lhe mostrou uma foto do chão, sem as luvas.
Fleak insistiu que eles estavam no chão, mas fora do alcance da câmera.
"Você está tão certo sobre isso como você está acerca da garrafa de propofol dentro do saco?" Chernoff perguntou.
"Sim", disse ela.
Ele então mostrou sua outra foto. "O que parece ser isso na cadeira?" , perguntou ele.
"Luvas," Fleak respondeu.
"Você considera isso um erro?" continuou ele.
"Não", ela disse.
Sob questionamento ainda por um promotor, Fleak defendeu seu trabalho.
"Você fez o melhor que podia para ser tão verdadeira e precisa quanto ao papel que desempenhou neste caso, as observações feitas e os itens que você recuperou?", o promotor Walgren perguntou.
"Sim", disse ela.
As impressões digitais de Michael Jackson não estavam em frascos de drogas, o júri ouviu
As impressões digitais de Michael Jackson não estavam em seringas, frascos de medicamentos ou outras evidências médicas retiradas de sua mansão após sua morte, de acordo com os resultados laboratoriais apresentados no Tribunal na quinta-feira durante o julgamento do Dr. Conrad Murray por homicídio involuntário.
Os advogados do médico de Jackson afirmaram que o cantor deu a si mesmo uma dose fatal de propofol, mas os técnicos encontraram apenas uma única impressão digital, correspondente ao dedo indicador de Murray, em um frasco do anestésico retirado de um suporte intravenoso ao lado da cama de Jackson.
As impressões digitais em uma garrafa de propofol e dois sacos intravenosos parecem ser um mistério.
As impressões não correspondem aos dedos de Murray, de Jackson, dos guardas de segurança do cantor, de sua chef pessoal ou dos investigadores da cena do crime, de acordo com um resumo dos resultados lido pelo Ministério Público.
Os analistas foram incapazes de levantar impressões digitais de outros importantes elementos de prova, incluindo nove garrafas de propofol, uma seringa, tubos IV e frascos de sedativos.
O promotor David Walgren leu para os jurados uma declaração escrita em conjunto com os advogados de defesa que observava que a falta de impressões não significa que os itens não foram "tocados ou manipulados", só que não foram encontradas impressões utilizáveis.
LATIMES |
| | | Anoka Rosa Jackson Administrador
Mensagens : 3968 Data de inscrição : 11/10/2010 Idade : 64 Localização : Lauro de Freitas - Bahia
| Assunto: Re: Julgamento de Conrad Murray: Nono dia de audiência - 07 de outubro de 2011 Sex Out 07, 2011 6:48 pm | |
| 17h32 Após a pausa, o julgamento continua
17h36 Murray acompanha a própria gravação, que fala sobre o tratamento de M. Jackson
17h37 O médico diz que recebeu uma chamada após o ensaio de M. Jackson, pedindo para que Murray o encontrasse. Murray perguntou se o cantor estava com problemas, mas Michael não teria reclamado de nada
17h38 Murray diz que costumava estar lá com frequência, mas domingo era seu dia de folga. Ele afirmou que chegou por volta das 12h, sozinho
17h39 Murray teria esperado pelo cantor, que chegou uma hora depois
17h40 Murray afirma ter passado cremes hidratantes no corpo de Jackson. "Creme para problemas dermatológicos, reações alérgicas ao sol", afirmou o médico
17h41 Murray afirma que estava sozinho com o cantor, como costumava acontecer
17h42 Após passar o creme, Murray conversou com Michael e então o medicou
17h43 "E então você o sedou?", questiona o promotor. Murray afirma que deu Valium para Jackson, 10 mg
17h44 Para o cantor dormir, Murray lhe deu Lorazepam - cerca de 2 mg, no total
17h47 Murray diz que, mesmo após ser medicado, Michael Jackson reclamou que não conseguia dormir. O médico então aplicou 2 mg de Midazolam, injetáveis. O remédio é indutor de sono
17h49 Em seguida, Murray pediu para o cantor relaxar e medicar, e massageou seus pés
17h50 "E então seus olhos fecharam. E ele caiu no sono", afirma Murray na gravação
17h51 Poucas horas depois, Michael acorda e reclama: "Preciso dormir, Conrad. Tenho ensaio amanhã. Não funciono se não conseguir dormir", teria dito o cantor
17h52 Perto das cinco da manhã, o médico aplicou outros 2 mg de Lorazepam
17h53 "Ele reclamou que não conseguia dormir, que teria de cancelar o ensaio e atrasar o show. Havia muita pressão", declara Murray
17h55 Outra dose de Lorazepam foi aplicada
17h56 Murray afirmou que o medicamento não fazia efeito, e que Michael permanecia acordado
17h59 Outra dose de medicamento indutor de sono foi aplicada. Já amanhecia
18h04 "Tomei todas as precauções possíveis. Fazia questão de checar se havia oxigênio, todas as noites", se defende o médico
18h07 O médico diz que tinha contato diário com o cantor: "30 dias por mês"
18h07 A medicação para sono também era algo constante na vida do cantor
18h12 Segundo Murray, M. Jackson teria dito que estava tomando um "coquetel" feito por outro médico
18h13 Murray teria perguntado do que era feito o coquetel, e teria também aconselhado o cantor que isso poderia ser perigoso
18h16 Murray fala que o cantor, durante uma viagem, ligou para ele reclamando de insônia
18h17 Murray perguntou então se o cantor não tinha levado as pílulas para dormir que ele havia prescrito
18h19 "Não posso te ajudar. Não tenho acesso a esses medicamentos", teria dito Murray para Jackson, quando o cantor pediu indutores de sono mais fortes
18h20 Michael Jackson mencionou um outro médico, chamado Dr. Adams, que poderia prescrever os medicamentos
18h22 Murray conta que Dr. Adams e Michael se conheciam. Ele então ligou para Adams e o médico afirmou que o cantor adorava o "milk" (leite em inglês), como é conhecido um forte indutor de sono
18h25 Adam então medicou Jackson, que dormiu. O cantor estava viajando, e quando retornou, pediu para conversar com Murray, que havia sido escalado para viajar com ele para a Inglaterra, durante a turnê
18h28 Jackson disse então que precisava dormir bem durante as turnês, e nessa época sofria ainda mais de insônia. O cantor sugeriu que Murray trabalhasse com Dr. Adams
18h32 Segundo depoimento de Dr. Murray, após os medicamentos Michael dormiu rapidamente, mas sem roncar. O cantor roncava quando estava em sono profundo
18h35 Murray afirma que fez uma pausa para ir ao banheiro, e quando voltou, notou que Jackson não estava respirando. O corpo do cantor ainda estava quente, e ele tentou reanimar o cantor
18h36 O juiz interrompe a gravação e diz que não aceita movimentação durante o depoimento. Uma mulher que estava saindo da sala se desculpa
18h37 A gravação é retomada. Murray narra como foi a tentativa de reanimação. Ele pressionou o peito de Jackson com a mão, sem movimentá-la
18h39 "Falar com o 911 seria negligenciá-lo", afirma o médico, que continuou a reanimação
18h42 Além de compressão peitoral, Murray aplicou outros medicamentos para tentar reverter os efeitos do soníferos. Apesar disso, Jackson não voltava a respirar
18h44 O resgate foi então chamado
18h48 Com os paramédicos na casa de Jackson, foi declarado. "Eu o amava, ele era meu amigo. Ele se abriu para mim. Queria ajudá-lo", afirmou Murray
18h50 Por mais de uma hora, Murray e os paramédicos tentaram reanimar Michael, sem sucesso
18h55 Murray afirma que estava tentando ajudar Michael em seu vício por medicamentos
18h59 Murray reforça os pedidos de Michael por medicamentos para dormir
19h02 O juiz pára a gravação e pede uma reunião privada com os advogados
19h03 O juiz pede para que os jurados não discutam o caso com colegas ou envolvidos, nem façam pesquisas sobre o caso
19h05 O acesso a blogs, sites, redes sociais, jornais, rádios, editoras ou emissoras de televisão também é proibido. O juiz Pastor pede para que, caso alguém entre em contato com o júri sobre o caso, isso seja comunicado ao Tribunal
19h06 O juiz pede a presença dos jurados na próxima terça-feira para continuar o julgamento, que começa às 8h45 da manhã - segunda-feira é feriado
19h07 O julgamento de Conrad Murray, médico de Michael Jackson, continuará na terça.
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| | | Anoka Rosa Jackson Administrador
Mensagens : 3968 Data de inscrição : 11/10/2010 Idade : 64 Localização : Lauro de Freitas - Bahia
| Assunto: Re: Julgamento de Conrad Murray: Nono dia de audiência - 07 de outubro de 2011 Sex Out 07, 2011 10:43 pm | |
| Em gravação, Murray diz que não chamou a emergência por "não saber o CEP" de Michael Jackson Nesta sexta-feira (7), no
no dia de julgamento de Conrad Murray, médico acusado de homicídio culposo de seu paciente Michael Jackson. Durante o testemunho do investigador Scott Smith, da polícia de Los Angeles, uma das evidências mais importantes do caso veio à tona. A promotoria mostrou um áudio de aproximadamente duas horas, de uma entrevista dada por Conrad Murray ao detetive e ao também policial Orlando Martinez. O depoimento foi gravado dois dias após a morte de Michael Jackson, e narra importantes fatos do dia 25 de junho de 2009. Nele, Murray conta que deu 25mg de Propofol para o cantor, que não ligou antes para a emergência por "não saber o CEP" da casa de Jackson, e que deixou o quarto do artista apenas por dois minutos.
Narrativa completa Na narrativa de Conrad Murray durante a entrevista, ele chegou à casa de Michael Jackson por volta de 1h da manhã do dia 25 de junho, data da morte do cantor. Michael teria dito que ele estava "cansado" após o dia de ensaios. Seria a terceira noite em que o artista estava sem Propofol, pois o médico tentava livrá-lo do vício no medicamento. Durante a madrugada antes da morte de Michael Jackson, Murray tratou o cantor com diversas medicações. Logo depois do "rei do pop" chegar, o médico esfregou a pomada Benoquin em sua pele, para tratar do vitiligo, Valium e Lorazepam (intravenoso) para tentar fazê-lo dormir. Como Jackson estava com dificuldade para dormir, Murray deu ao cantor uma dose de 2mg de Midazolam, também intravenoso. Com isso, o cantor dormiu cerca de 40 minutos, mas acordou às 4h da manhã (horário local). Desperto, Michael Jackson disse a Murray que precisava dormir, e ganhou mais uma dose de 2mg de Midazolam, que não fez efeito. Acordado até 10h30, Jackson passou a implorar por "leite" - nome pelo qual o cantor chamava o Propofol, de consistência leitosa - e reclamar que teria que cancelar seus ensaios ou até sua turnê . Segundo seu relato, Murray finalmente deu 25mg de Propofol ao cantor, aproximadamente metade da dose usual. Por volta das 11 horas da manhã, finalmente Michael Jackson dormiu, enquanto Murray o monitorava. Na declaração aos policiais, Murray alega que saiu para ir no banheiro e ficou ausente por dois minutos, e quando voltou Michael não estava respirando, mas ainda estava com pulso cardíaco. Então, o médico começou a fazer massagem cardíaca e respiração boca a boca. Como não conseguiu tirar o cantor de sua cama, Murray relatou comprimir o tórax de Michael Jackson com uma mão enquanto o segurava com a outra. Depois de tentar fazer isso por alguns minutos, Murray ligou para o assistente de MJ, mas não pediu para ele chamar a emergência porque estava "muito ocupado fazendo a massagem cardíaca". Depois, o médico contou que desceu correndo e encontrou o chef da casa de Michael, pedindo para ele chamar a segurança - esta sim que ligou para a ambulância. Conrad Murray ainda se justificou dizendo que não ligou para o resgate pois "não sabia o CEP da casa de Michael Jackson". Ele ainda narrou que já no hospital da Universidade de Los Angeles (UCLA), eles tentaram reanimar Jackson por cerca de uma hora até declararem a morte do cantor - por causas que o médico ainda não entendia. Murray insistiu que estava tentando tirar o artista do vício em Propofol e que outro médico havia dito que ele "amava" o anestésico.
Entendendo alguns termos do processo
Homicídio culposo: No sistema brasileiro, os crimes são divididos em três categorias, doloso, qualificado e culposo. No doloso, há intenção. No culposo, o crime é resultado de negligência, imperícia ou imprudência do agente.
Demerol: Similar à morfina, é um narcótico de ação rápida no alívio da dor. É o nome utilizado nos EUA e no Canadá para a petidina ou meperidina. Pode ser tomado em ampolas, barras ou através de injeção intravenosa ou intramuscular. Os médicos prescrevem este medicamento por períodos de tempo limitados. O analgésico tem um alto potencial para provocar dependência e de efeitos secundários graves que incluem delírios, ataques epilépticos, depressão respiratória e problemas cardíacos, entre outros. É considerado altamente tóxico
Propofol: Anestésico usado em pacientes adultos e crianças (com mais de 3 anos de idade), manutenção da anestesia geral em pacientes adultos e crianças (com mais de 2 meses de idade) e sedação para procedimentos médicos. Para ser administrado exige uma série de procedimentos básicos, como monitoração cardíaca.
Lorazepam: Tranquilizante que possui forte efeito calmante, usado no tratamento dos distúrbios de ansiedade, para estados de tensão ou outras situações que exijam redução do nervosismo. Possui também efeito anticonvulsivante podendo ser usado para interromper uma crise. Tem também efeito sedativo e auxilia a regularizar o sono. Apresenta também um efeito sobre a sensação de enjôo, servindo portanto como anti-emético (contra o vômito). Muitos pacientes encontram vantagens no efeito de supressão da memória quando aplicado antes de cirurgias. Medazolam: Em português, midazolam. Medicamento indicado para a sedação antes de cirurgias ou procedimentos curtos, ou como coadjuvante da anestesia geral. Ansiolítico agente indutor do sono com alta eficácia, ação e absorção rápida e breve permanência no organismo. Em média, a tempo de demora entre a ingestão do medicamento e o sono é de cerca de 20 minutos. Benoquin: Creme com monobenzona, poderoso agente branqueador da pele que pode provocar a despigmentação total e permanente. Uso exclusivo em pacientes com vitiligo, para deixar a pele uniforme. Possivelmente a medicação utilizada por Michael Jackson para clarear sua pele.
UOL
Michael Jackson 'ama essa droga', disse médico a Conrad Murray
LOS ÁNGELES, EUA, 7 Out 2011 (AFP) -"Conheço Michael, ele ama essa droga", teria dito um médico anterior de Michael Jackson ao doutor Conrad Murray, quando este quis averiguar onde conseguir o Propofol que o cantor pedia para poder dormir, segundo uma gravação escutada nesta sexta-feira na Corte de Los Angeles.
A gravação foi apresentada durante o depoimento do detetive Scott Smith, da Polícia de Los Angeles, na segunda semana do julgamento de Murray por homicídio culposo de Michael Jackson.
No áudio, Murray diz aos detetives Scott e Orlando Martínez que trabalhava tempo integral para Jackson havia dois meses quando este morreu aos 50 anos, em 25 de junho de 2009, por uma overdose do sedante Propofol. No entanto, já o atendia "intermitentemente" desde 2006.
É a primeira vez que a voz do cardiologista de 58 anos é ouvida no julgamento que deve durar mais três semanas e que poderá enviá-lo à prisão por quatro anos.
Murray diz aos investigadores que quando Jackson o contatou para oferecer a ele o emprego e lhe pediu que o ajudasse a dormir, ele perguntou se tinha testado remédios como Lorazepam ou Valium e que o artista respondeu que nenhum deles funcionava.
Jackson "me perguntou então que tal o Diprivan, esse funciona", disse Murray. "Diprivan é outro nome para o Propofol, que é o 'leite'", explica o médico aos detetives na reunião realizada com eles em 27 de junho na Marina del Rey, oeste de Los Angeles.
O rei do pop estava tão familiarizado com o poderoso sedativo (utilizado como anestésico em intervenções cirúrgicas) que se referia a ele como seu "leite", por sua cor branca.
"Eu disse a ele: 'mas isso não é um remédio, é necessário encomendá-lo, não sei como conseguir' (...) 'Não posso te ajudar porque não tenho acesso a esses produtos'", disse Murray.
Jackson pediu então que ele conversasse com o médico David Adams, que tinha dado Propofol a Michael Jackson várias vezes antes em Las Vegas, de acordo com Murray.
Quando o novo médico de Jackson contatou Adams, este teria respondido, sempre segundo Murray: "oh, sim, conheço Michael, ele ama essa droga".
É um ponto a favor da defesa, que alega que o artista era viciado nos remédios e auto administrou a overdose que o matou. No entanto, a promotoria responsabiliza o médico pela morte de Jackson, afirmando que ele descuidou de seu paciente depois de tê-lo administrado Propofol.
Defesa de Murray contesta perícia na casa de Michael Jackson
Um advogado do médico Conrad Murray, acusado de cometer homicídio culposo contra Michael Jackson, contestou nesta quinta-feira (6) o trabalho da perícia no quarto onde o cantor sofreu uma parada respiratória que o levaria à morte, em 2009.
A legista investigadora Elissa Fleak prestou depoimento durante o julgamento de Murray, e foi duramente interrogada pelo advogado Ed Chernoff. “A senhora concordaria comigo que fez um número substancial de erros na sua investigação?”, perguntou Chernoff. Elissa negou essa insinuação, mas admitiu que suas anotações manuscritas foram destruídas depois de serem copiadas no laudo. “Faço isso em todos os meus casos.” Chernoff questionou Elissa sobre a declaração dela de que um frasco de propofol teria sido encontrado dentro de uma bolsa para solução intravenosa. Segundo a legista, investigadores encontraram o anestésico propofol e a bolsa dentro de uma sacola de compras, num closet, quatro dias depois da morte de Jackson. Acusação e defesa concordam que havia impressões digitais de Murray no frasco de propofol, substância que, segundo legistas, foi decisiva para causar a morte do artista. O médico admite ter administrado esse anestésico a Jackson, mas sua defesa alega que o próprio cantor reforçou a dose quando Murray deixou o quarto, e que isso causou a morte. Elissa admitiu que suas anotações originais não mencionavam a descoberta do frasco de propofol dentro da bolsa de solução intravenosa, e que essa informação foi constar no relatório só neste ano. Dias atrás, o segurança Alberto Alvarez, que esteve no quarto no dia da morte de Jackson, disse ao tribunal que viu um frasco com uma substancia leitosa – que os promotores dizem ser o propofol – dentro de uma bolsa para solução intravenosa. Alvarez disse que guardou as duas coisas numa sacola de compras a pedido de Murray. Elissa rejeitou as insinuações de Chernoff de que ela teria alterado suas conclusões para torná-las compatíveis com a versão do segurança, a pedido da promotoria. “Jamais conversei com os promotores sobre outra testemunha”, afirmou ela. A legista disse ainda ter fotografado a bolsa de solução intravenosa e o frasco de propofol, depois de tirar o saco da bolsa, para mostrar que eles haviam sido encontrados juntos.
MJNABrasil
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Arquivo em pdf da entrevista de Murray ao detetive em 27/06/09
http://tmz.vo.llnwd.net/o28/newsdesk...transcript.pdf
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| | | Anoka Rosa Jackson Administrador
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| Assunto: Re: Julgamento de Conrad Murray: Nono dia de audiência - 07 de outubro de 2011 Sáb Out 08, 2011 9:41 am | |
| Debate: Jackson ingeriu sedativo?
Um toxicologista e um advogado do médico de Michael Jackson discutiram na sexta-feira sobre se a presença de um sedativo no estômago do cantor era a prova de que ele engoliu o medicamento.
Em um demasiado lento interrogatório cheio de termos altamente técnicos como "armadilhas de íons" e "biodisponibilidade", o advogado de Dr. Conrad Murray sugeriu repetidamente que não havia outra explicação.
E a testemunha insistiu repetidas vezes que pode haver, mas a questão deve ser apresentada à alguém com mais formação.
Como a minúscula quantidade de lorazepam encontrada no estômago de Jackson chegou lá, está em debate no julgamento de Murray por homicídio culposo.
Murray reconheceu ter dado a Jackson duas injeções da droga, mas sua defesa alega que o cantor mais tarde engoliu um punhado de pílulas de lorazepam sem o conhecimento de Murray.
Dan Anderson, um toxicologista no escritório do legista do Condado de Los Angeles, disse que, na sua experiência, "níveis da droga podem ser detectados no estômago ... que não foram administrados por via oral."
Pressionado pela defesa do advogado J. Michael Flanagan para explicar certas propriedades específicas do lorazepam, a testemunha se negou, dizendo que preferia "para deixar isso para os muitos especialistas que vão vir até aqui depois de mim."
Flanagan perseverou, pressionando Anderson pelos detalhes, incluindo o tempo de absorção do lorazepam e se ele estava sujeito a "redistribuição post-mortem".
Anderson, remexendo-se no banco de testemunhas, disse ao advogado várias vezes que ele estava desconfortável oferecendo opiniões.
"Eu, pessoalmente, prefiro deixar isso para um farmacologista que virá", disse ele.
Ambos os lados têm mantido estábulos de peritos forenses para sustentar suas teorias sobre a morte de Jackson em 2009 pelo anestésico cirúrgico propofol. LATimes
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| | | Anoka Rosa Jackson Administrador
Mensagens : 3968 Data de inscrição : 11/10/2010 Idade : 64 Localização : Lauro de Freitas - Bahia
| Assunto: Re: Julgamento de Conrad Murray: Nono dia de audiência - 07 de outubro de 2011 Sáb Out 08, 2011 9:42 am | |
| Jurados escutam entrevista do médico com a polícia
Os jurados no julgamento do médico pessoal de Michael Jackson começaram a ouvir sexta-feira uma gravação de uma entrevista da polícia com o médico, Conrad Murray, realizado dois dias depois da morte do pop star.
A gravação de duas horas nunca foi tornada pública, e o comportamento de Murray e exatamente o que ele disse aos detetives não é conhecido. Murray reconheceu em uma entrevista ter dado a Jackson o propofol, um anestésico cirúrgico, como um auxiliar do sono, mas disse que a quantidade que ele deu não foi suficiente para causar a morte.
Jackson morreu em 25 de junho de 2009, com níveis letais de propofol em seu corpo. O detetive de homicídios, Scott Smith, da polícia de Los Angeles testemunhou sexta-feira que um advogado do médico ligou para a polícia em 27 de junho para marcar uma reunião. Os investigadores tinha visto Murray pela última vez quando ele deixou o hospital onde Jackson foi declarado morto. Smith disse que ele e outro detetive encontraram naquele dia com Murray e seus advogados, no Hotel Ritz-Carlton, em Marina del Rey.
Conrad Murray, em entrevista gravada, lembra ter sido contratado por Jackson
Os jurados ouviram um aparentemente contido Conrad Murray descrever como ele veio a cuidar de Michael Jackson nos meses que antecederam à morte do cantor, quando a entrevista do médico com a polícia foi apresentada na sexta-feira em seu julgamento por homicídio involuntário.
Falando com sotaque, o nativo de Granada falou com uma voz firme e contida quando ele respondeu às perguntas dos detetives do Departamento de Polícia de Los Angeles.
No primeiros minutos da entrevista apresentada na parte da manhã, Murray disse à polícia que inicialmente cuidou de Jackson em 2006, quando o cantor e seus filhos tiveram gripe.
Ele foi apresentado ao cantor por um segurança que era um paciente seu, dissse Murray aos detetives.
Nos anos seguintes, ele cuidou de Jackson "de forma intermitente", lembrou o médico.
Murray disse que cuidou de Jackson por cerca de dois meses antes da morte do cantor em junho de 2009.
Ele disse que o assistente do astro pop, Michael Amir Williams, ligou dizendo que Jackson "queria muito" que o médico fizesse parte de sua turnê em Londres.
O médico contou que disse a Williams que ele precisaria de mais detalhes "e pouco tempo depois, recebi um telefonema do Sr. Jackson sobre como ele estava contente de que eu iria me juntar à viagem", mesmo que ele ainda não tivesse concordado em assinar, disse Murray na entrevista.
Murray disse que foi mais tarde que ele percebeu que seria a AEG, promotora do show, não Jackson, que estaria pagando o salário por seu trabalho.
A entrevista de duas horas e meia do médico dada dois dias após a morte de Jackson nunca foi tornada pública, com exceção de pequenos trechos tocados na semana passada pelo Ministério Público durante as declarações de abertura.
Um detetive testemunhou previamente que, durante a entrevista, Murray disse que ele administrou a metade de uma dose do anestésico cirúrgico que matou Jackson, e que ele havia tentado afastar o artista da droga.
O detetive Scott Smith testemunhou que a entrevista ocorreu em um pequeno escritório ao lado de um salão de banquetes do Hotel Ritz-Carlton, em Marina del Rey. Música, ruído e bate-papo podem ser ouvidos ao fundo.
Na gravação, os detetives dizem a Murray que a entrevista seria usada para auxiliar o juiz na determinação da causa da morte de Jackson.
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Gravação de Conrad Murray: "Faça-me dormir," Michael Jackson suplicou Por Victoria Kim, em 07 de outubro de 2011
Os jurados no julgamento do médico pessoal de Michael Jackson ouviram o médico descrever em suas próprias palavras o que aconteceu nas últimas horas da vida do cantor.
Em uma entrevista a polícia realizada dois dias após a morte de Jackson, Dr. Conrad Murray narrou em uma voz contida e firme as longas horas durante o qual ele tentou, em vão, colocar Jackson para dormir com outras drogas antes do propofol, o poderoso anestésico cirúrgico que, em última análise causou sua morte.
Após cerca de nove horas de tentativas frustradas com dois sedativos diferentes, Jackson começou a implorar pela droga da qual o médico suspeita que ele tinha se tornado dependente, disse Murray na entrevista.
"Naquela época, ele disse 'Eu posso ter um pouco de leite?" Murray lembrou. "Ele disse, por favor, por favor, me dê um pouco de leite."
"Leite quente?", um detetive perguntou.
"Isto é só um medicamento com que ele estava familiarizado, ele é chamado propofol", disse Murray.
Murray disse que por essa altura já era em torno de 10h40, e ele disse a Jackson que ele precisava acordar ao meio-dia. Mas Jackson persistiu, disse o médico aos detetives.
"Ele disse 'Só me faça dormir, não importa a hora eu me levantar' ... Ele disse 'Eu não posso funcionar se eu não conseguir dormir'", disse o médico. "Eu concordei na época que eu passaria ... ao propofol."
Murray disse que por causa das outras drogas que ele tinha dado ao cantor durante toda a noite, ele só administrou a metade da dose que normalmente ele usava.
Sobre o uso do anestésico, normalmente usado apenas em ambientes hospitalares, o médico disse aos detetives que ele "tomou todas as precauções que estavam disponíveis", incluindo tanques de oxigênio e um oxímetro de pulso, um aparelho para monitorar os níveis de oxigênio no sangue e a freqüência cardíaca.
Ele então deixou a cabeceira de Jackson por apenas dois minutos para ir ao banheiro e ao voltar percebeu que o seu paciente não estava respirando, disse Murray na entrevista.
Sua voz antes calma ficou mais alta e acelerada quando ele descreveu a realização de CPR e a tentativa de obter ajuda.
O relato de Murray na entrevista é contrariado pelo testemunho de outras testemunhas, incluindo um segurança que disse que o médico lhe pediu para recolher frascos de medicamentos e um saco IV antes de lhe pedir para ligar para o 911, e um paramédico que testemunhou que Jackson parecia morto há muito tempo no momento em que ele chegou.
Os promotores argumentam que as provas, incluindo os registros do próprio telefone do médico, mostram que o médico mentiu sobre os acontecimentos daquela manhã.
Pouco mais de uma hora e meia de gravação, das mais de duas horas de duração, foi apresentada antes da suspensão do tribunal pelo fim de semana.
A sexta-feira marcou a primeira vez que a entrevista do médico para a polícia foi tornada pública. Na entrevista, Murray disse aos detetives que ele deu propofol a Jackson todas as noites nos dois meses em que ele cuidou do cantor, mas que Jackson já conhecia bem a droga e disse que a tinha obtido de vários médicos diferentes.
Murray disse que um médico de Las Vegas, David Adams, certa vez usou seu cargo para dar a droga a Jackson.
"Dr. Adams disse, 'Eu conheço Michael, eu conheço Michael muito bem, ele vai bem com Diprivan [propofol] ... Ele ama esse medicamento", disse Murray aos detetives.
Nos três dias que antecederam a morte de Michael Jackson, ele estava tentando desmamar Jackson do anestésico e tentar levá-lo para dormir em uma forma mais natural, disse Murray na entrevista.
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| | | Anoka Rosa Jackson Administrador
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| Assunto: Re: Julgamento de Conrad Murray: Nono dia de audiência - 07 de outubro de 2011 Qua Out 12, 2011 7:58 pm | |
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