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Se vocês precisarem de sinônimos para as palavras – talento, carisma e genialidade não procurem um dicionário. Apenas digam um nome: Michael Jackson
 
InícioJulgamento Conrad Murray: vigésimo segundo dia - audiência de 01/11/11   Portal11ProcurarÚltimas imagensRegistrarEntrar

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 Julgamento Conrad Murray: vigésimo segundo dia - audiência de 01/11/11

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Anoka Rosa Jackson
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Julgamento Conrad Murray: vigésimo segundo dia - audiência de 01/11/11   Empty
MensagemAssunto: Julgamento Conrad Murray: vigésimo segundo dia - audiência de 01/11/11    Julgamento Conrad Murray: vigésimo segundo dia - audiência de 01/11/11   EmptyQua Nov 02, 2011 9:30 am

Médico, Dr.White, que está testemunhando é questionado se já teve algum paciente cuja respiração parou após o uso do Propofol, anestésico responsável pela morte de Michael Jackson. Ele responde que sim

O profissional fala sobre a relação entre médico e paciente, e afirma que o principal é a compaixão do profissional com os problemas do doente e uma total atenção com seus problemas

O médico é questionado sobre quem toma a decisão sobre o que o paciente deve fazer e ele responde que, se o paciente insiste e o medicamento lhe fizesse mal, ele não cumpriria a exigência dele

Quem faz os questionamentos no momento é a acusação

Paul White já disse no tribunal que a culpa pela morte de Michael Jackson foi do próprio cantor, que se auto-medicou com a droga

A acusação pergunta se após a aplicação do propofol, com o paciente já dormindo, ele o deixaria no quarto sozinho. O médico concorda, afirmandoque uma dose de 25mg do anestésico aplicada, após 30 minutos, já se poderia deixar o paciente só

O advogado insiste se deixar o paciente sozinho no quarto, sem observá-lo diretamente, seria a mesma coisa do que nada, e, após alguns minutos, Paul White concorda

"Eu ainda acho que é adequado sair do quarto, pois, em uma dose como essa, 4 a 5 mins de observação seriam ideais", diz o médico. A acusação insiste se seria correto deixar o paciente sem equipamentos de monitoramento após ter sido aplicada nele a dose do propofol

"O ideal, obviamente, seria monitorá-lo", diz o médico. "Eu observaria o paciente por um período de tempo, mas, uma vez que ele estivesse dormindo tranquilamente, o risco de efeitos cardíacos ou respiratórios, não seria irracional deixá-lo sozinho"

"Eu não sairia do quarto (se soubesse que o paciente já tem um histório de auto-aplicação do propofol)", afirma Dr. Paul White

A acusação pergunta se Conrad Murray era cuidadoso e bem treinado o suficiente em sua função. O médico diz que não sabe e afirma que sua atitude seria chamar por ajuda e tentar ressucitá-lo imediatamente

Se não tivesse equipamentos suficientes para a ressucitação, uma situação, como classificou, incomum, o médico afirma que chamaria a emergência

A acusação pergunta o que ele faria no lugar de Murray, que tinha um celular às mãos e não ligou para a emergência

Conrad, na verdade, ligou para um segurança de Michael e não tinha falado para ele ligar para a emergência. "Você não acha que seria mais rápido ligar para o 911 (o 190 americano) e colocar no viva-voz enquanto fazia o processo de ressuscitação em vez de ligar para o segurança?", questiona a acusação. "Às vezes, é mais rápido ligar para um número de discagem rápida do que para o 911", responde o médico

"Se eu estivesse nessa situação, eu começaria imediatamente a ressucitar o paciente, ligando para o 911 logo depois, talvez, falando em números, de 3 a 5 minutos depois", diz Dr. White

"Em uma situação de emergência, é difícil lembrar de detalhes, como nomes de remédios", diz White tentando justificar a falta de informações de Conrad Murray quando questionado pela Emergência a respeito dos medicamentos aplicados em Michael Jackson

A acusação se mostra contrariada com as respostas de Paul White e começa a cortá-lo no meio de seus discursos

A acusação exibe um documento, chamado de carta por Paul White, que contém seus pensamentos preliminares a respeito do caso e da aplicação de anestésicos como o Propofol

O risco na aplicação desses medicamentos depende do intervalo de tempo em que eles são aplicados, diz a testemunha

"Conrad Murray certamente levava Propofol, mas com certeza Michael Jackson também tinha suas fontes para comprá-lo", deduz Dr. Paul White

O juiz pede um pequeno intervalo para os presentes para que possa ter uma conversa particular com os dois lados do caso

"A carta que eu preparei sobre o caso foi feita rapidamente. Me pediram para fazê-la e, como eu estava muito ocupado, a fiz rapidamente", diz o médico sobre seus pensamentos preliminares sobre o caso. A acusação a vê como muito incompleta para os últimos sete meses, desde que o julgamento estava previsto

"Não é um documento formal, é apenas uma carta com pensamentos preliminares em relação ao caso. O senhor Flanagan disse que precisava de algo rapidamente e, como eu tinha muito a fazer na ocasião, a fiz curta", diz o médico, chamado pela defesa como testemunha por ser expert no assunto relativo ao caso, a aplicação de Propofol

Com a carta em mãos, bastante criticada pela acusação por ser vaga, de pouco conteúdo, o Dr. Paul White a analisa seus "pensamentos preliminares" a respeito do caso, entregues tanto à defesa quanto à acusação para a realização de seu depoimento

Na carta, o médico escreveu que, na sua opinião, Michael Jackson se auto-aplicou a altíssima dose de Propofol, ou pela veia ou oralmente, segundo ele, baseado nos relatórios que havia lido sobre o caso

A acusação questiona a opinião do médico contida na carta

O médico afirma que não tinha nenhuma informação científica a respeito do caso, mas que, ainda assim, escreveu sua opinião pois queria deixar na carta todas as possibilidades sobre o mesmo

"Eu queria listar possibilidades que parecessem razoáveis", explica o Dr. White. "Se o Dr. Murray realmente aplicou apenas as 25mg de Propofol, então, claro, deveria haver outra possibilidade para o acontecimento"

Dr. Paul White diz acreditar que o Dr. Murray realmente aplicou o que tem sustentado a defesa no caso

"Você tem alguma teoria sem ser a que culpe Michael Jackson de ter se auto-medicado com o anestésico?", indaga a acusação. "Acho que não", responde Dr. Paul White

"Quando você leu o depoimento do Dr. Murray à polícia, considerou tudo o que ele disse como verdade", indaga a acusação. "Baseado no que sei em relação à aplicação dos anestésicos,sim", ele responde

Médico afirma que nunca consideraria aceitar o trabalho de aplicar Propofol em Michael Jackson, caso fosse contratado para isso

Segundo ele, o principal motivo para isso seria a falta de tempo para fazê-lo. "Nenhum dinheiro me faria aceitar esse trabalho", garante White

Conrad Murray permance estático, ora olhando para baixo, ora para a testemunha, com a mão esquerda no queixo

O depoente é o Dr. Paul White, última testemunha da defesa no julgamento de Conrad Murray, que sustenta a tese da culpabilidade de Michael Jackson em relação à sua morte

Acusação pergunta sobre um estudo com animais solicitado por White a respeito da aplicação de Propofol. Paul White afirma não ter se envolvido diretamente com ele

Paul White diz que não havia estudos sobre a aplicação oral de Propofol até o recentemente realizado

"Eu não sabia de nenhum estudo sobre o tema feito tanto com animais, quanto com seres humanos", diz White

"Não estava envolvido com o estudo, mas acho que foi feito no verão. Apesar disso, não sei quando ele começou, tampouco quando foi encerrado", diz após insistência da acusação a respeito do mesmo

"Não sei se ele deixou o quarto, pelo que sei, Murray ficou no corredor", diz White. "Não dá para saber quem aplicou a droga pelas minhas análises"

"Eu não disse onde a seringa com a droga foi deixada, disse que o Dr Murray deixou o quarto após a aplicação das 25 mg em Jackson para fazer umas ligações", comenta White

"Quanto tempo Conrad teria deixado Jackson para que ele pudesse se auto-administrar a seringa com Propofol?", indaga a acusação. "Não sei, mas, pelo que li, Conrad Murray deixou Jackson para fazer ligações durante 35 a 40 mins, o que seria tempo suficiente para Jackson pegar a seringa e aplicar em si o que seria a dose fatal do anestésico", responde White

O médico volta a afirmar o que havia sugerido em seu depoimento na sexta-feira, de que Jackson teria se auto-medicado com o Propofol e, como consequência, morrido

A acusação questiona, então, que, se uma possibilidade para a morte seria a auto-medicação de Jackson, outra poderia ser a própria aplicação por parte de Murray. White diz que não acredita nisso, a não ser que o médico quisesse fazê-lo algum mal.

O depoente é então indagado se o próprio Jackson tentava se machucar; ele responde não acreditar que o cantor soubesse do perigo que era se medicar com mais uma dose de Propofol e que, provavelmente, apenas queria dormir para não sentir tanta do


"Você revisou o depoimento de Conrad Murray e viu que ele dava Propofol a Michael Jackson todas as noites por dois meses, certo?", indaga a acusação. "Sim, e acredito que Jackson queria apenas boas noites de descanso, dormir direito", diz o médico

"Dois dias antes da morte, o Dr. Murray afirmou ter dado a metade do Propofol que daria normalmente, então não há nenhuma razão para que eu acredite que ele tenha aumentado as doses mínimas recomendadas do anestésico nos dias anteriores ao falecimento de Jackson", opina White

Qual nível de sedação você acredita que Jackson estivesse recebendo nas noites anteriores à sua morte?", idaga a acusação. "Não sei, mas acredito que doses de leves a moderadas. Certamente, pelos exames vistos, mais do que 25 mg de Propofol, aplicados durante 3 a 5 minutos", responde White

A acusação cita um artigo escrito por White a respeito de sedativos e o juiz se enerva com o fato de o advogado querer mostrar todo o texto, preferindo que foque apenas nos pontos realmente relevantes ao julgamento

Após leitura rápida do trecho do artigo, citando os cuidados a serem focados por anestesitas na aplicação de sedativos, a acusação volta a indagar Paul White a respeito das especificidades dos procedimentos médicos nesses casos

Dr. Paul White é especialista em sedativos e foi escalado pela defesa de Conrad Murray para depor no julgamento do médico, acusado de ter sido responsável pela morte de Michael Jackson. O depoente afirma acreditar na inocência do acusado e na culpabilidade direta do cantor, que desconheceria os perigos de uma auto-medicação do anestésico

Mais uma vez, há clima de tensão entre a acusação e o Dr. Paul White, que, diversas vezes, discorda das afirmações do advogado

Acusação coloca no telão do tribunal uma frase do artigo de White, que diz: "anestesia monitorada (MAC, na sigla em inglês) é provavelmente a forma mais pura de anestesia, variando da sedação mínima à sedação profunda. Durante esses procedimentos, pacientes são monitorados para garantir sua segurança e conforto durante a operação"

White afirma que há alguns erros no trecho usado pela acusação, pois o mesmo estaria incompleto. O uso do texto pela acusação é devido ao fato de Murray ter aplicado o sedativo Propofol em Jackson e, na sequência, deixado o cantor sozinho no quarto por até 40 minutos, sem observá-lo como sugeriria o artigo

Desta vez, a acusação mostra trecho outro artigo escrito por White, mais uma vez colocado no telão disposto na lateral esquerda do tribunal, e o médico pede para revisar o descrito diretamente no trabalho físico - já que, anteriormente, foi usado pelo advogado um trecho cujo texto estava incompleto

White demonstra certo desconhecimento com o assunto descrito no trecho citado

Advogado pede para White ler o trecho. O médico dá uma cutucada, afirmando que o que leria não seria diferente de nada falado por ele anteriormente, "mas, se você exige, eu o farei". A frase não agrada o juiz, que afirma não haver uma exigência por parte da acusação, "e sim um pedido"
No trecho são citadas algumas exigências para a aplicação de sedativos como o Propofol, que dão a entender a necessidade de somente usá-lo em quartos de hospitais, com todo o equipamento e higiene necessários para um local como esse - como aparelhos para ressucitação, higiene total, etc.

A acusação pergunta, então, se, de acordo com o artigo, não seria incorreto administrar o Propofol em um quarto particular, sem uma equipe de anestesistas e os equipamentos citados no artigo

O médico afirma que o texto fala sobre o uso do Propofol como anestesia para cirurgias, não como sedativo para o dia a dia. A acusação lhe questiona, então, se ele faria uso do medicamento em um quarto particular, sem a presença de profissionais aptos a isso ou os equipamentos citados no artigo, como Murray fez. White rechaça a possibilidade

"Você não cumpriria o mínimo dessas exigências para essa aplicação?", indaga a acusação. "Sim, cumpriria", responde White


Promotoria volta a questionar sobre os procedimentos para aplicação de Propofol, que, como White já afirmou, não deveria ser feita em uma residência particular - contrariando o que Murray fazia com Jackson

White volta a afirmar que dificilmente haveria todos os equipamentos necessários para a aplicação do Propofol em uma residência, e que isso não é o ideal para o procedimento, pois poderia comprometer - como ocorreu - a saúde do paciente

Promotoria pergunta se White leu o artigo que apresenta uma análise de quantidade de Propofol na urina para cada dose tomada - que mostraria claramente o quanto do anestésico teria sido tomado apenas com exames simples de urina

A análise foi feita para saber, pela urina de Jackson, quanto exatamente de Propofol ele havia consumido antes da morte

Após titubear algumas vezes, e com a insistência da acusação, White afirma não ter lido o estudo detalhadamente. A promotoria, então, indaga se o modelo apresentado não seria a base para o seu testemunho, e o médico afirma que apenas em partes

O promotor questiona quanto, de acordo com o estudo, teria sido administrado a Jackson após as primeiras 25 mg de Propofol; o médico se altera e afirma não saber o número exato, pois a escala do estudo seria muito comprimida - "uma vai de 0 a 0,6, a outra, de 0 a 6"

Pautado especialmente em aspectos técnicos de aplicação de sedativos, o especialista Paul White dá seu depoimento à promotoria do julgamento de Conrad Murray, médico acusado de ser responsável pela morte de Michael Jackson

Sobre os estudos sobre a quantidade de Propofol na urina de Jackson, White afirma não ser o especialista no assunto e, a respeito do fato de ter sido o analista de seus resultados, diz apenas confiar na pessoa responsável por eles. "Eu não fiz os gráficos, não sei como ela escolheu as horas em que eles foram baseados. Não tive tempo de pedir a ela que os refizesse"

Eu usei esses estudos apenas para mostrar a concentação na urina e não para falar do horário da morte", explica o médico. "Eu estava interessado em ver a concentração de urina durante a autópsia, e comparar a aplicação de 25 mg em duas doses de três a cinco minutos e uma de 1000 mg durante três horas", completa

São apresentados gráficos que mostram como a concentração de Propofol na urina vai diminuindo à medida em que o tempo vai passando.

White confirma ter lido a avaliação da autópsia de Michael Jackson "há algum tempo" e, nela, de acordo com a promotoria, teria escrito que o cantor tinha um "coração forte"

O médico, claramente a cada minuto mais impaciente com o depoimento, pede para ler seu texto sobre o assunto e afirma não ter visto nada a respeito do coração de Jackson

É apresentado o depoimento de Murray à polícia, no qual é descrito o procedimento do médico ao encontrar Jackson desacordado

Nele, Murray teria dito que sentiu o pulso do cantor ao encontrar o corpo, mas o médico, segundo White, poderia ter se confundido com seu próprio pulso, algo passível de ocorrer em situações de "estresse", como descreveu

Promotoria vê contradição entre depoimento de White e documentos que escreveu anteriormente sobre o caso

Promotoria agora mostra simulações com Lorazepam, outro medicamento que era aplicado em Jackson - 0,0013 mg estaria no estômago do cantor no dia da morte, segundo o estudo. "É uma quantidade muito baixa, mas eu precisaria falar com a responsável pelo estudo para entendê-lo melhor"

Promotor ironiza: "você não saberia dizer por que não fez o modelo, certo?"

"Este modelo, como discutimos antes, possui horários que não posso saber se são os mesmos da realidade, o que muda tudo. O modelo é correto, mas os horários precisariam ser exatos para sabermos exatamente o volume de Lorazepam no momento da morte de Jackson", diz o médico

White volta a insistir que não solicitou o modelo de concentrações dos medicamentos feitos por outra profissional, para quem apenas havia feito a pergunta sobre a quantidade de Propofol que haveria na urina de uma pessoa com doses diferentes aplicadas em intervalos de tempo diferentes. "Quanto Propofol seria encontrado na urina na hora da autópsia", volta a dizer, cada vez mais enervado com a insistência nas perguntas. "Esses números são irrelevantes para mim. Estou interessado nos níveis
no coração, que, para mim, realmente foram os responsáveis pela morte"

Promotor Walgren e Dr. White discutem sobre concentração de propofol na urina de Michael Jackson

Walgren mostra um artigo sobre propofol produzido por Dr. White. Ele faz perguntas ao médico sobre o estudo

Dr. White diz que no estudo o Propofol foi medido pelo processo de separação chamado cromatografia


Promotor Walgren apresenta outro artigo publicado por P. J. Simons sobre diferenças de concentração de Propofol em não-humanos. Dr. White diz que não leu o estudo porque não teve tempo

Promotoria e defesa discutem sobre a válidade do artigo sobre animais no julgamento

Dr. Walgren apresenta outro artigo sobre Propofol e Dr. White é intragisente em suas respostas

Defesa assume interrogatório

Advogado pergunta a Dr. White se, em um momento de atenção e resgate, ele se sentira confortável para chamar a ajuda de um segurança

Eu acho que é melhor do deixar o paciente sozinho e procurar ajuda", diz Dr. White

"Eu começaria a fazer massagem cardíaca antes de chamar o resgate caso o paciente respondesse rapidamente", diz Dr. White

Dr. White não agredita que qualquer ajuda após 5 minutos com paciente desacordado seja útil

Dr. não esperia que o paciente teria uma parada respiratória com uma dose pequena de Propofol


Advogado analisa e faz perguntas sobre o tubo intravenoso

Dr. White conta que em uma conversa com promotor Walgren disse ter recebido US$ 11 mil para depor para a defesa

Dr. White explica a diferença de anestesia e sedação profunda

Dr Shafer retorna para esclarecer alguns pontos de seu depoimento anterior

Sessão retorna dia 3/11 quinta feira

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MensagemAssunto: Re: Julgamento Conrad Murray: vigésimo segundo dia - audiência de 01/11/11    Julgamento Conrad Murray: vigésimo segundo dia - audiência de 01/11/11   EmptyQui Nov 03, 2011 8:37 am

Murray diz que não vai testemunhar em julgamento da morte de Jackson

Dr. Conrad Murray, que está enfrentando acusações de homicídio culposo na morte de Michael Jackson, não irá testemunhar no caso, ele disse ao tribunal em Los Angeles na terça-feira.

O juiz M Pastor da Corte Superior de Los Angeles deu a Murray até o início da sessão de terça-feira para decidir se ele iria testemunhar, uma vez que é provável que seja o último dia para testemunho no julgamento.

A promotoria afirma que o uso do anestésico cirúrgico propofol por Murray para tratar a insônia de Jackson em sua casa, era uma atitude criminosa, pois ele desviou flagrantemente dos padrões de cuidado esperados por um médico.

O legista da corte de Los Angeles County decidiu em 25 de junho de 2009, que a morte de Jackson foi resultado de "intoxicação aguda de propofol" em combinação com vários sedativos.

A promotoria alega que a ganância levou Murray deixar sua prática médica e pôs a ética de lado para servir como médico particular de Michael Jackson por US $ 150.000 por mês.

Os promotores afirmam que Murray é responsável por sua morte, mesmo que ele não tenha dado a dose final e fatal, porque ele foi criminalmente irresponsável no uso do anestésico cirúrgico para ajudar Jackson a dormir sem as devidas precauções.

A teoria da defesa é que Jackson desesperado, temendo cancelamento dos concertos de seu retorno, auto-administrou propofol, que Murray estava tentando desmamar.

A defesa alega que Jackson tornou-se viciado no analgésico Demerol através de visitas freqüentes à clínica de dermatologia em Beverly Hills do Dr. Arnold Klein nos meses que antecederam sua morte. Murray não tinha conhecimento do vício e, portanto, foi incapaz de entender porque ele não conseguia ajudar Jackson a dormir, a defesa argumenta.

CNN

Terminaram os testemunhos no julgamento de homicídio involuntário do Dr. Conrad Murray, depois que ele disse ao juiz que não iria testemunhar em sua própria defesa.

Murray olhou para seus dois advogados, antes de dizer ao juiz da Corte Superior - Michael Pastor, "Minha decisão é que eu não irei testemunhar neste caso."

No tribunal nesta terça-feira, o pai de Michael Jackson, Joe, disse que esperava que Murray fosse ao banco de testemunhas.

A acusação e a defesa lançaram sua causa terça-feira após 22 dias de testemunhos. Os jurados foram requisitados para retornar na quinta-feira às 9 horas para o prosseguimento e alegações finais.

No início da manhã, o Dr. Paul White estava de volta para concluir o seu testemunho. O especialista em propofol foi a última testemunha de defesa.
Foi anteriormente relatado que um outro médico iria testemunhar depois de White, mas a defesa decidiu que não era necessário.

Vice-procurador distrital David Walgren trouxe o especialista em propofol da acusação, o Dr. Steven Shafer, para tratar de alguns pontos levantados anteriormente em seu depoimento.

White levou uma surra dos promotores e do juiz na segunda-feira. Walgren o levou a testemunhar que Murray tinha violado o padrão de atendimento, e também que ele (White) nunca teria dado a Jackson propofol para ajudá-lo a dormir.

White introduziu uma nova teoria sobre como Jackson poderia ter dado a si mesmo propofol, dizendo que a seringa pode ter sido preenchida com 50 miligramas de propofol. Murray disse à polícia que deu ao pop star 25 miligramas, mas White argumentou que Jackson poderia ter administrado a outra metade, quando Murray se afastou.

Mas White viu-se em apuros para fazer afirmações não baseadas em provas apresentadas no julgamento, incluindo uma sobre a oferta de propofol a Jackson.

Quem é o responsável por trazer propofol à casa de Michael Jackson, na sua opinião?" Walgren perguntou.

"Bem, Conrad Murray certamente comprou propofol, mas eu entendo o Sr. Jackson fez o seu próprio abastecimento," White disse.

"Onde é que está isso na entrevista de Conrad Murray à polícia?" Walgren perguntou.

Juiz da Corte Superior Michael Pastor havia advertido White na ausência do júri para parar intencionalmente de mencionar informações obtidas em conversas privadas que teve com Murray. White depois respondeu a uma pergunta colocada pelo Walgren com, "eu gostaria de falar com você sobre isso, mas o juiz me disse que eu não podia. "


Pastor disse que considerou como desprezo à observação direta da corte e o multou em US $ 1.000.
White foi intimado a comparecer em uma audiência em 16 de novembro.


abc7


Defesa de Conrad Murray termina sem o testemunho do médico
O médico pessoal de Michael Jackson se recusa a testemunhar em sua própria defesa quando ambos os lados encerram seus casos, preparando o palco para as alegações finais.

Testemunhos chegaram ao fim no julgamento do homicídio involuntário de Michael Jackson, e o médico pessoal anunciou terça-feira que não irá testemunhar em sua própria defesa.

Dr. Conrad Murray esperou até o último momento possível para declarar sua intenção de não assumir o banco de testemunhas, dizendo ao juiz na tarde de segunda-feira que ainda tinha que pensar. Após a última testemunha de defesa completar seu depoimento terça-feira, Murray respondeu a pergunta do juiz sobre a sua decisão final.

Depois de ter informado a Murray sobre seu direito constitucional de depor ou de permanecer em silêncio, o juiz M Pastor perguntou ao médico, "Qual é a sua decisão?"

Murray fez uma pausa, olhou para o seu advogado de defesa Ed Chernoff e depois à sua esquerda, para os dois outros advogados. O médico abriu a boca e começou a dizer: "Minha decisão é a de não depor ...."

A resposta de Murray foi interrompida por um promotor que se opôs, dizendo que o médico estava dando uma "resposta narrativa". O juiz perguntou novamente a Murray e ele respondeu: "Minha decisão é que eu não vou depor nesta matéria."

Pastor, que disse ao médico que o direito era seu, independente de qualquer estratégia de seus advogados, perguntou a Murray se a decisão era só dele.

"Você está tomando esta decisão por sua livre vontade?" Pastor perguntou.

"Sim", disse Murray. Chernoff acrescentou que conversou com seu cliente sobre a decisão "muitas vezes" e que o médico entendeu os seus direitos "muito bem".

É raro para réus criminais depor, e os analistas legais que acompanham o caso disseram que seria improvável e imprudente para Murray optar por fazê-lo.

O cardiologista provavelmente seriaobjeto de interrogatório pelo Ministério Público sobre o que as testemunhas disseram quanto aos desvios médicos flagrantes de Murray.

No entanto, Murray parece ter tomado a sério a opção, dizendo na segunda-feira que iria julgar "dependendo de como o caso progredisse."

Com o anúncio do médico, a defesa encerrara sua apresentação de uma semana depois de ter chamado para depor várias testemunhas de caráter e dois peritos médicos.

Seu testemunho final, anestesista Dr. Paul White, admitiu que Murray tinha errado, mas disse que Jackson acidentalmente tirou a própria vida, injetando-se com o anestésico cirúrgico propofol.

Em uma breve refutação, os promotores chamaram de volta seu perito médico-chefe, Dr. Steven Shafer, para contrariar afirmações de White e reforçar o seu testemunho anterior que Murray provavelmente deixou um gotejamento intravenoso do anestésico propofol correndo nas veias de Jackson depois do coração do cantor ter parado.

Shafer refutou o testemunho de White de que os níveis da droga encontrados na urina de Jackson provam que o cenário estava errado. Nessa análise, White baseou-se num estudo de 1988 desatualizado, Shafer disse. Na verdade, pesquisas mais recentes sobre a droga apóiam sua hipótese sobre o que aconteceu nas horas que antecederam a morte da estrela pop, Shafer testemunhou.

A última pesquisa também mostrou que Jackson não poderia ter dado a si mesmo uma injeção da droga, cenário mais provável afirmado por White, disse Shafer.

"Pode-se descartar absolutamente a hipótese levantada por Dr. White?" David Walgren perguntou.

"Absolutamente", respondeu Shafer.

Com o término do depoimento de Shafer, os promotores também finalizaram sua causa, estabelecendo o palco para o fechamento dos argumentos na quinta-feira.

Fora da presença do júri, os advogados e o juiz discutiram instruções antes de começar a deliberar.

Os promotores disseram que eles iriam oferecer aos jurados duas teorias distintas de homicídio involuntário: que a conduta de Murray - usando propofol - foi um ato lícito, mas feito de uma forma criminalmente negligente, ou que ele não conseguiu cumprir seu dever legal como um médico.

Apesar das objeções dos advogados de defesa ", Pastor também aceitou uma instrução do júri que vai para a questão de saber se Murray pode ser condenado, mesmo que os jurados acreditem na tese da defesa de que Jackson injetou em si mesmo.

Os jurados serão informados de que Murray ainda é criminalmente responsável "pois o réu deveria ter previsto a possibilidade de que seu ato poderia resultar em danos."

LA TIMES
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