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Se vocês precisarem de sinônimos para as palavras – talento, carisma e genialidade não procurem um dicionário. Apenas digam um nome: Michael Jackson
 
InícioEntrevista a Diane Sawyer em 14/06/95 Portal11ProcurarÚltimas imagensRegistrarEntrar

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 Entrevista a Diane Sawyer em 14/06/95

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Anoka Rosa Jackson
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Anoka Rosa Jackson

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Entrevista a Diane Sawyer em 14/06/95 Empty
MensagemAssunto: Entrevista a Diane Sawyer em 14/06/95   Entrevista a Diane Sawyer em 14/06/95 EmptyQua maio 09, 2012 12:26 pm

Michael Jackson concedeu esta entrevista a Diane Sawyer, do programa Prime Time Live, em 1995, junto com sua esposa, Lisa Marie Presley.

Entrevista a Diane Sawyer em 14/06/95 0

Diane: Bem, comigo agora, Michael Jackson e Lisa Marie Presley. Bem-vindos ao Prime Time.

Michael e Lisa: Obrigado.

Diane: Que bom que vocês estão aqui. Bem, olhando para vocês dois, eu tenho que começar perguntando, como esse casamento aconteceu, como tudo começou? Quando começou? Quando foi o namoro?

Michael: Bem, nós nos conhecemos quando ela tinha 7 anos e eu tinha 17. Isso aconteceu em Las Vegas. Ela costumava assistir aos meus shows o tempo todo, os Jackson 5. E, ela viria, como uma garotinha, e sentaria bem na frente. Ela vinha freqüentemente. Ela vinha com muitos guarda-costas. E...

Diane: Você ficou em contato com ela?

Michael: Claro, claro. Ela iria ao camarim, aí eu iria, sabe, conversar com ela.
Eu a achei tão doce e meiga, e eu esperei, eu sempre esperei vê-la de novo.

Diane: E quem falou em casamento primeiro?

Lisa: Nós não mantivemos contato... depois disso.

Michael: Nós não mantivemos contato depois disso, não.

Lisa: Ele, ele... [para Michael] continua, você quis falar isso. Continua.

Michael [para Lisa]: Não, fala você. Você, pode, você tem uma boa memória.

Lisa [para Michael]: Bem, você disse que iria falar isso.

Diane: Nossa primeira discussão aqui até agora. (Todos rindo) Quem propôs o
casamento?

Michael: Bem, primeiro, foi isso o que aconteceu. Quando ela tinha 18 anos, eu
costumava perguntar ao meu advogado, John Branca: "Você conhece Lisa Marie
Presley?" Ele responderia, "Bem, eu represento a mãe dela" E eu falaria "Você pode entrar em contato com ela, porque eu a acho muito linda." Ele ria todas as vezes que eu perguntava. Ele iria dizer "Eu vou tentar fazer o melhor que posso". Aí ele voltaria e eu perguntava... "E aí, você conseguiu?" e ele responderia "Não, não consegui." Eu falava sobre isso com ele o tempo todo. A próxima coisa que eu vi foi uma foto dela na capa de uma revista quando ela se casou, o que me deixou em pedaços, porque eu senti que deveria ser eu, sério.

Diane: E quem falou a palavra casamento?

Michael: Eu.

Lisa: Ele.

Diane: Quando? Onde?

Michael: Quando, onde?

Lisa: No telefone.

Michael: Ah, é, no telefone.

Lisa: Ele me perguntou... nós estávamos namorando há quatro meses... certo?
Quatro meses?

Michael: Não lembro.

Lisa: De qualquer maneira, nós estávamos passando bastante tempo juntos. Eu não sei como isso não chegou a imprensa, pois não estávamos nos escondendo.
Estávamos em Las Vegas, estávamos em...

Michael e Lisa: Estávamos em todos os lugares juntos.

Lisa: Todo lugar.

Michael: Íamos à livrarias...

Lisa: À livrarias. Não estávamos nos escondendo.

Diane: E você disse "sim" imediatamente?

Lisa: Eu estava separada há quatro meses, e ele disse "O que você faria se eu te pedisse em casamento?" Eu respondi que eu iria.

Michael: Um grande "Eu iria", você estava bem empolgada! (rindo)

Diane: Eu tenho que perguntar isso, porque eu só posso imaginar o número de
advogados envolvidos num acordo pré-nupcial, entre essas duas fortunas. Existe
um acordo?

Michael: Bem, nós resolvemos algumas coisas, assinamos alguns papéis, mas,
claro... isso é muito confidencial.

Lisa: Nós fizemos alguns acordos, sim.

Diane: Como vocês sabem, a reação a este casamento, e eu sei que vocês sentem muito sobre isso, a reação a este casamento foi de surpresa, para delírio,
para... suspeita. Esse casamento foi de alguma maneira... muito conveniente.
Lisa, você perguntou ao Michael sobre as acusações? Vocês pensaram no impacto do casamento nas acusações?

Lisa: De jeito nenhum. Ele me telefonou... Eu estava em contato com ele durante todo o processo. Eu estava falando com ele quando ele desapareceu. Eu deveria ter ido para Santa Juan, Porto Rico, quando ele foi embora e desapareceu, e eu recebi um telefonema dizendo que ele não estava mais lá, e eu estava participando daquela coisa toda, pelo telefone. Então...

Diane: Você perguntou a ele se as acusações eram verdadeiras?

Lisa: Não.

Diane: Eu quero pegar um minuto aqui, e eu voltarei para o casamento...

Lisa: Eu poderia... desculpe. Ele, ele falava o tempo todo no assunto, então eu
não precisava perguntar "As acusações são verdadeiras?" Ele estava muito nervoso no telefone, sabe, e...

Diane: O tempo todo.

Lisa: Constantemente, é.

Diane: Bem, [virando para o Michael] porque eu sei que você quis expressar
sentimentos similares por um bom tempo, eu quero perguntar algumas coisas sobre as acusações. Mas antes eu quero que o público saiba que essa entrevista não foi combinada. Você disse que não tinha medo de nenhuma pergunta. Eu acho que eu quero começar esclarecendo os termos. Você disse que nunca machucaria uma criança. Eu quero ser específica. Você, como o garoto disse que você fez, você já teve contato sexual com essa criança ou com qualquer outra criança?

Michael: Nunca, jamais. Eu nunca poderia machucar uma criança ou qualquer outra
pessoa. Isso não está no meu coração, não é o que eu sou. E não é o que eu...
nem sou interessado nisso.

Diane: E o quê você acha que deveria ser feito com uma pessoa que faz isso?

Michael: Alguém que faz isso? O que deveria ser feito? Nossa... eu acho que ela precisa de ajuda... de alguma maneira... sabe.

Diane: Mas e as fotos na polícia? Como havia tantas informações do garoto sobre essas coisas?

Michael: As fotos na polícia?

Diane: As fotos na polícia.

Michael: Que eles tiraram de mim?

Diane: É.

Michael: Não havia nada que pudesse me ligar àquelas acusações, nada.

Lisa: Não havia nada que pudessem conectar a ele.

Michael: É por isso que eu estou aqui sentado conversando com você hoje. Não
havia nenhuma informação encontrada, que poderia me conectar...

Diane: Então quando ouvimos as acusações...

Michael: Não havia nada...

Diane: Nenhum tipo de sinal?

Michael: Nenhum sinal.

Diane: Nenhum sinal?

Michael: Nenhum.

Diane: Por que você...

Michael: Por que ainda estou aqui?

Lisa: Você não vai me perguntar sobre esse sinais? (rindo) Desculpe.

Diane: Você se voluntariou.

Lisa: Não, eu só... a questão é que quando concluíram que não havia nenhuma conexão, eles botaram um anúncio desse tamanho [mostra uma pequena área], ao contrário das grandes manchetes das acusações.

Michael: Porque não é verdade!

Diane: Então por que você fez um acordo?

Michael: A coisa toda é uma mentira.

Diane: Então por que você fez um acordo? Parece que você gastou muito dinheiro com isso...

Michael: Uma boa parte disso é folclore. Eu falei com meus advogados, e
perguntei "Podem me garantir que a justiça vai prevalecer?" E eles responderam: "Michael, não podemos garantir nada". Eu me senti ultrajado!

Diane: Quanto dinheiro...

Michael: Totalmente ultrajado. Então eu disse... Eu tenho que fazer algumas
coisa para sair desse pesadelo. De todas essas mentiras, dessas pessoas sendo
pagas para mentirem e desses shows sensacionalistas, apenas mentiras, mentiras, mentiras. Então o que eu fiz foi reunir meus advogados e resolver o caso. Isso poderia ser algo que durasse uns sete anos!

Diane: Quanto dinheiro...

Michael: Quisemos tirá-los das nossas costas.

Diane: Você pode dizer quanto você pagou?

Michael: Não é o que os tablóides disseram, não é essa quantia exorbitante. Os termos do acordo são muito confidenciais.

Diane: Eu quero perguntar...

Lisa: Ele foi proibido de discutir sobre os, os...

Diane: Os termos específicos...

Lisa: Os termos específicos.

Michael: Não foi justo o que fizeram comigo. Porque não havia nenhuma informação que dizia que eu fiz isso. Eles viraram meu quarto de cabeça para baixo, mexeram em todos os meus livros, minhas fitas, todas as minhas coisas privadas, e acharam nada, nada que poderia dizer que Michael Jackson fez isso. Nada!

Diane: Mas deixe me perguntar algumas perguntas...

Michael: Até hoje nada. Ainda nada.

Diane: Deixe me perguntar...

Michael: Nada, nada, nada. Nada!

Diane: Nada. Como vocês podem saber ou não, nós falamos com todas as pessoas com quem podemos falar, checamos tudo o que pudemos e tentamos ver se o que ouvimos
era verdade... Eu quero lhe perguntar duas coisas. Esses relatórios que lemos
várias e várias vezes, de que no seu quarto acharam fotos de garotos...
Michael: Não de garotos, de crianças, garotas e... tudo.

Diane: E eles acharam livros de garotos nus.

Michael: Não.

Diane: Não?

Michael: Não. Não que eu saiba, a menos que as pessoas tenham me mandado
correpondências que eu não abri. As pessoas me mandam, as pessoas sabem do meu amor por crianças, as pessoas me mandam livros de todo o mundo. Da América do Sul, da Alemanha, Itália, Suécia, eu...

Diane: Então se as pessoas dizem que elas acharam essas coisas, eles permitem produzí-las, certo?

Michael: É, porque eu recebo... eu recebo todos os tipos de... você não
acreditaria na quantidade de cartas que eu recebo. Se você diz a alguém, sabe,
se eu digo para os fãs que eu adoro Charlie Chaplin, eu receberei um batalhão de coisas sobre ele.

Diane: E sobre...

Michael: Se eu falo que eu adoro crianças, eu as adoro, eles me entopem com tudo
relacionado à crianças.

Diane: Existe algum outro acordo em processo com outras crianças? Ouvimos dizer que existe. Não que o tribunal aceite...

Michael: Não. Não é verdade. Eu ouvi que tudo está bem, que não há outros.

Diane: Eu acho que... deixe me perguntar isso, apesar de ainda estar pensando em
como frasear essa questão. Eu posso ouvir as pessoas falando - você saiu limpo de todas as acusações, eu quero deixar isso claro. As pessoas dizem, "Olha, aqui está um homem rodeado de... coisas que crianças adoram. Aqui está um homem que
passa um grande período irregular com esse garotos."

Michael: Certo.

Diane: O que um homem de 36 anos está fazendo, dormindo... com um garoto de 12 anos? Ou uma série deles?

Michael: Tá bom, certo. Quando você diz "garotos", não são só "garotos", e eu
nunca convidei apenas "garotos" para visitar meu quarto. Que isso, isso é
ridículo. E essa é uma pergunta ridícula. Mas já que as pessoas querem saber...
sabe, a resposta, eu estarei feliz em respondê-la. Eu nunca convidei ninguém
para a minha cama, nunca. As crianças me adoram e eu as adoro. Elas me seguem, querem estar comigo. Mas qualquer pessoa pode dormir em minha cama, uma criança pode, se ela quiser.
Lisa: Eu posso... eu posso... foi mal. Eu vi isso, eu vi isso bastante. Eu o vi com crianças no ano passado, eu vi como isso pode acontecer. Sabe, eu entendo...
Diane: Isso não faz parte de um adulto... e você tem uma criança de dois anos...
um garoto de dois anos.

Michael [para Lisa]: Você não queria terminar?

Lisa: É. Deixe me, deixe me apenas... desculpe.

Diane: Tudo bem.

Lisa: Eu só queria dizer que eu vi essas crianças. Elas não o deixam ir ao
banheiro... sem... sair correndo atrás dele. Elas não querem o perder de vista,
ele pula na cama, eu tenho que pular fora porque elas pulam junto com ele.

Diane: Mas isso não faz parte de ser um adulto... e adorar crianças, manter
crianças em situações... ambíguas? E, novamente, estamos falando de um período de tempo intenso aqui. Quando seu filho estiver com 12 anos, você o deixaria fazer isso?

Lisa: Sabe, se eu não conhecesse o Michael, de jeito nenhum. Mas acontece que eu o conheço e sei como ele é. E isso faz... sabe... eu sei que ele não é assim, e
eu sei que ele tem uma coisa por crianças e eu... continue, desculpe.

Diane: Eu só quero saber... acabou? Você vai ter certeza de que isso não vai
acontecer novamente? Eu acho que é isso o que as pessoas querem saber.

Michael: O que acabou?

Diane: Que não haverá mais essas noites que deixam as pessoas imaginando coisas.

Michael: Ninguém fica imaginando coisas quando crianças dormem na minha casa.
Ninguém imagina.

Diane: Mas elas acabaram? Você vai tomar cuidado?

Michael: Cuidado com o quê?

Diane: Apenas para o bem das crianças e por tudo que você passou.

Michael: Não! Porque é tudo moral, é tudo puro. Eu nem penso desse jeito, não é
o que está no meu coração.

Diane: Então você vai fazer isso de novo?

Michael: Eu nunca iria... Fazer o que de novo?

Diane: Dormir com uma criança.

Michael: Claro! Se ela quiser.

Lisa: Ele...

Michael: Está no nível de pureza, amor e inocência. Completa inocência. Se você
está falando de sexo, então está falando de um pirado. E esse não sou eu! Vai
para um cara na esquina porque esse não é Michael Jackson. Não sou interessado
nisso.

Diane: Certo, vamos dar um tempo agora. Quando nós voltarmos, Elizabeth
Taylor... falou com a gente um pouco sobre o que ela viu quando ela foi falar
com você, no meio disso tudo e o ajudou no tratamento de vício em morfina.

Michael: Nossa... Elizabeth está no ar!

Diane: Quando nós voltarmos.

COMERCIAL

Diane: Como nós dissemos, Elizabeth Taylor vai falar um pouco com a gente sobre quando ela foi vê-lo no meio daquilo tudo, o que ela chamou de agonia. E uma das coisas que ela estava tão... acho que ela estava tão zangada com a gente, é que as pessoas sempre falam de um lado da pessoa e nunca dão crédito aos seus empreendimentos.

Michael: É verdade.

Diane: ...partircularmente o que você dá às crianças, o dinheiro que você dá à
elas, é onde tudo começa.[Mostram a entrevista gravada com Elizabeth]

Elizabeth: Quando ele está em turnê... ele visita hospitais, sem a imprensa
atrás dele. Sem ninguém saber. Ele coloca um disfarce e vai lá. Tira o disfarce
quando chega lá e as crianças o reconhecem: "Nossa, é o Michael Jackson!"

Diane: Não houve um ponto em que você se perguntou... lendo tudo o que todos
estavam lendo... talvez isso é verdade, talvez eu não entendi quem ele era.

Elizabeth: De jeito nenhum. Absolutamente não.

Diane: Nunca?

Elizabeth: Nunca. Eu conheço o coração de Michael. Eu conheço a sua mente e sua
alma. Não sou tão insensível assim. Especialmente com ele, ou com pessoas que eu amo.

Diane: Porque você decidiu ir à Singapura?

Elizabeth: Ele era meu amigo... ele estava sozinho. Ele estava completamente sozinho. Ele só... precisava de ajuda. Nada no mundo poderia ter o machucado mais. Se tivesse sido calculado, se eles tivessem planejado um assassinato, eles
não teriam feito melhor. Isso quase partiu o coração dele.

Diane (como locutora): Ela disse que testemunhou um amigo se entregando a
analgésicos para escapar.

Elizabeth: Ele não sabia o que estava acontecendo, ele estava enganando a sua dor. Isso me assustou porque eu já estive lá. E eu sei como é fácil chegar lá
quando você está em dor mental ou física.

Diane: E ele sabia imediatamente o que ele devia fazer para...

Elizabeth: Não imediatamente, não imediatamente... mas ele sabia.
[voltando para Michael e Lisa]

Diane: Houve alguns relatos durante esse tempo, Michael, que era tanta agonia
para você que você estava até suicida. Isso é verdade?

Michael: Eu nunca fui um suicida. Eu amo a vida demais para ser um suicida. Sou
resistente. Tenho pele de rinoceronte. Nunca, jamais suicida.

Diane: Mas te deixou...

Michael: ... com um coração partido, mas não suicida.

Diane: Isso te mudou, completamente? Eu... eu falei um pouco com você sobre onde você está querendo viver... no mundo. Isso mudou a sua visão de morar aqui, nos Estados Unidos? Você está pensando em se mudar daqui?

Michael: Eu não quero mais ficar no Estados Unidos, não. Eu... eu não quero. Eu sempre terei Neverland. Porque eu adoro Neverland. Eu não gosto... eu sou muito sensível á poluição. Sabe, eu não gosto de poluição. E eu gostaria de sair do país. Então, eu estou me mudando, sim.

Diane: Está mesmo?

Michael: Estou.

Diane: Para onde?

Michael: Aaah, eu ainda não decidi. Provavelmente, África do Sul, talvez.

Diane: Para viver permanente?

Michael: Talvez, Suíça.

Diane: Lisa, você é a favor disso?

Lisa: Podemos... mudar... espere, apenas quero falar que não vivemos em casas separadas, para começar.

Michael: É, não vivemos em lares separados... isso é uma fantasia.

Lisa: Isso é ridículo. Em qualquer lugar onde as câmeras estejam. De qualquer maneira, é... desculpe, heh.

Michael: Não. Entra na conversa a qualquer hora.

Lisa: O que? Como eu me sinto sobre morar fora? Eu acho que seria bom ter uma casa fora para visitar...

Diane: Hmmmm.

Lisa: Nós seríamos completamente e absolutamente incomodados além do que eu acredito... mas...

Michael: (Rindo)

Diane: Esse vídeo que nós iremos mostrar agora é o seu comentário dos últimos dois anos. É um clipe que você fez com a sua irmã Janet, hamado "Scream". Fala de consusão, mentiras, "parem de me pressionar", ele diz, "me fazer querer
gritar". Os últimos dois anos. [Clipe de Scream é mostrado]

Diane: Nós temos um vídeo do casamento de vocês. E eu vou deixá-los contar um pouco do que nós vimos aqui... se o nosso diretor, Roger Goodman, quiser rodá-lo, levaremos vocês lá, há um ano atrás. Certo?

Lisa: Sim.

Diane: Quase exatamente.

[Vídeo do casamento é mostrado]

Lisa: Vou te dizer uma coisa, eu pareço uma idiota.

Michael: Você não parece uma idiota, você parece mais uma... não.

Lisa: (rindo) Você quer que lhe conte...

Diane: Sim.

Lisa: Enquanto nós estamos assistindo?

Diane: Sim.

Lisa: Enquanto estamos assistindo.

Diane: Sim. Enquanto estamos assistindo aqui ao vivo.

Michael [para Lisa]: Eu aceito.

Lisa [para Michael]: O que?

Michael: [para Lisa]: Eu aceito.

Lisa [para Michael]: Hah.

Lisa: No meio de tudo ele [juíz] pede um autográfo dele [Michael].

Michael [para Lisa]: Como é que eu estou?

Lisa [para Michael]: Maravilhoso.

Michael [para Lisa]: Tem certeza?

Lisa [para Michael]: Tenho.

Diane: Então... eu sei que você, Lisa Marie, quis falar sobre isso. Há muitas
pessoas que duvidam do seu casamento com Michael. Eu ouvi que é um plano da
igreja Centológica, a qual você segue... parece que ela influência seus membros
enormemente, e seu ex-marido era um Centologista e ele ainda está muita na sua vida e isso tudo faz parte de um plano para trazer Michael e seu dinheiro para a igreja.

Michael: Nossa...

Lisa: Isso é lixo. Me desculpe... isso é ridículo. É a coisa mais ridícula que
eu já ouvi. Eu não.... primeiro de tudo, você não pode se influenciar por esse
tipo de coisa e... sob um termo de casamento... Eu não vou me casar com alguém se eu não estiver apaixonada por ela e ponto final. Ponto final. E se alguém
pensa diferente, que engula...

Michael: [Caindo na risada]

Diane: Para resumir.

Lisa: É.

Diane: E o que você mais ama nele?

Lisa: Aah, o que eu mais amo nele? Tudo. Ele é incrível. Eu realmente o admiro.
Eu o respeito, o admiro e estou apaixonada por ele. E, não, nós não dormimos em quartos separados, muito obrigada. E, hmm... eu amo tudo nele.

Diane: Michael, você é um Centologista? Você...

Michael: Não.

Diane: Planeja virar um?

Michael: Eu acredito em espiritualidade e eu acredito numa força maior, como
Deus. Mas eu não sou um Centologista. Eu leio tudo, eu gosto de ler, eu adoro
estudar.

Diane: Vocês disseram que vocês não dormem em quartos separados e eu vou
confessar, ok... é uma entrevista ao vivo e eu estou nervosa aqui, porque eu não
passei a minha vida sendo uma jornalista séria para perguntar esse tipo de
pergunta. Mas seus fãs tiveram uma questão que eles mais quiseram saber de
vocês. Nós temos...

Lisa: Se a gente faz sexo?

Michael: Hahaha... ela... ela não perguntou!!!

Lisa: Hahaha...

Michael: Ela não perguntou.

Lisa: OK, não vou perguntar.

Diane: Certo.

Michael: Não sabemos o que vai ser. [bota uma mão na boca de Lisa]

Lisa: Era isso o que você ia perguntar?

Diane: Vamos rodar um ou dois minutos.

Lisa: Me desculpe.

Diane: Um ou dois minutos.
[entrevistas gravadas com pessoas na rua]

Pessoa 1: Queremos saber se vocês fizeram.
Pessoa 2: Michael, eu sei que esta é uma pergunta íntima, mas você faz sexo com
Lisa Marie?
Pessoa 3: Vocês se amam mesmo ou só estão fazendo isso para satisfazer os
jornais?
Pessoa 4: Vocês tem intimidades?

Diane: Bem...

Michael: Não dá pra acreditar.

Lisa: Uaaaau...

Diane: Mas isso é sobre ceticismo.

Lisa: Sim. Sim! sim. [ri para Michael]

Diane: E... nós lemos nos jornais que... você estão esperando um filho.

Lisa: Não, não estaremos esperando um filho, não. Quando... eu não vou...

Michael: Não vamos dizer quando ou...

Lisa: É pessoal.

Michael: Está nas mãos de Deus.

Diane: Mas ainda não?

Lisa: Se nos casamos por conveniência? Isso é muito interessante, isso é muito
interessante para mim.

Michael: Isso é ridículo.

Diane: Por que?

Lisa: Bem, por que não teríamos algo em comum? Essa é a questão. Por que não?

Michael: Como se a gente estivesse fingindo? É a coisa mais ridícula que eu já
ouvi.

Lisa: Mas você não pode viver com uma pessoa dia-a-dia. Estamos juntos o tempo todo, primeiro de tudo. Segundo, como você pode fingir isso 24 horas por dia com uma pessoa? Dormindo com ela, acordando com ela, tomando o...

Michael: É coisa mais estúpida que eu já ouvi.

Lisa: Ele fica correndo pela casa, eu fico correndo pela casa. Temos uma casa
comum, com uma babá, uma governanta... Ele fica no estúdio e eu fico na cozinha.
Somos um casal normal. Eu sei que isso é difícil para as pessoas acreditarem...

Diane: Vocês vão às compras juntos... vocês...

Lisa: Vamos às compras, vamos jantar fora. Nós discutimos... algumas vezes.

Michael[para Lisa]: Sobre o que eu falo agora?!

Lisa: [olha para Michael e ri]

Diane: Também ouvimos relatos de que vocês estavam planejando adotar crianças.

Michael: Eu adoraria adotar crianças. Acho que é uma coisa que sempre quis
fazer. Mas crianças de todas as raças: negras, árabes, judias...

Diane: Mas e os filhos da Lisa?

Michael: Eu amo os filhos dela. Tem sido uma missão...

Diane: Mas você vai adotar...

Michael: O que?

Diane: Adotá-los?

Michael: Eu adoro as crianças dela, elas são muito doces.

Diane: Mas adotar? Não?

Michael: Claro.

Lisa: Mas eles tem um pai biológico, e ele...

Michael: Eu acho que elas me adoram; eu as adoro.

Lisa: Elas o adoram.

Michael: A gente se diverte muito.

Lisa: Mas eu nunca ouvi falar nisso, uma pessoa adotar uma criança de outra
pessoa quando elas estão num relacionamento.

Diane: Vamos dar um tempo e voltar com mais perguntas.

COMERCIAL

Diane: Nós vamos mostrar um filme agora concebido por Michael Jackson que está causando furor em alguns cinemas dos Estados Unidos. Eles dizem, entre outras coisas, que o filme lembra o Triunfo da Vontade, um filme Nazista.

Michael: Não é verdade. Nada disso é verdade.

Diane: Você assistiu a esse filme antes?

Michael: Eu assisto a tudo. Eu adoro filmes, eu adoro documentários. Mas isso
não tem nada a ver.

Diane: Mas as pessoas continuam dizendo isso... elas olham para esse vídeo e
dizem que...

Michael: Absolutamente não.

Diane: Você foi...

Michael: Não tem nada a ver com política, comunismo, fascismo, nada disso...
Diane: Bem, os críticos disseram que é a maior manifestação de apologia ao ego
de um astro da música pop.

Michael: Ótimo! Era isso o que eu queria.

Diane: Pela polêmica?

Michael: É! Eles caíram na minha armadilha.

Diane: Mas as pessoas dizem...

Michael: Eu quis a atenção de todo mundo.

Diane: Mas as pessoas dizem que aqueles símbolos...

Michael: Não. Os símbolos...

Diane: O sofrimento...

Michael: Não. O símbolo não tem nada a ver com isso. Não é política. Não é
fascista. Não é dogma. Não é... sabe, ideologia e essa coisa toda. É puro
simples amor. Você não vê nenhum tanque, não vê nenhum canhão. É sobre amor. É sobre pessoas se unindo...

Diane: Sobre amor. Então vamos deixar todo mundo assistir a um pouco dele.

Michael: É, mas é arte. É arte!

Diane: OK.

Michael: Pegamos um diretor e o fizemos criar arte.

Diane: A resposta vai vir. Aí está.
[parte do HIStory Teaser é mostrado]

Diane: Bem, como dissemos, vamos claramente concordar em discordar no que isso significa... para algumas pessoas assitindo. Outro assunto foi levantado. Numa canção você diz: "Jew me, sue me". E algumas pessoas dizem que essa música é Anti-Semita.

Michael: Não é Anti-Semita. Por que, eu não sou uma pessoa racista. Eu nunca
poderia ser racista. Eu amo todas as raças: de Árabes a Judeus, e como eu disse antes, para negros. Mas quando eu digo: Jew me, sue me, everybody do me, kick me, kike me, don't you black or white me", eu estou falando de mim mesmo como a vítima, sabe. Meus contadores e advogados são Judeus. Meus três melhores amigos
são Judeus: David Geffen, Jeffrey Katzenberg, Steven Spielberg, Mike Milkin, esses são meus amigos. Eles são todos Judeus. Isso faz sentido? Eu fui criado num bairro Judeu.

Diane: Eu quero perguntar a vocês dois sobre algo, porque foi a segunda coisa
mais perguntada pelas pessoas na rua. E eu sei... eu sei que é um assunto
sensível para você e você conversou com Oprah sobre isso. Mas, de alguma forma,
algumas pessoas ainda... não estão, elas não sentem que elas ouviram tudo sobre
a palidez da sua pele. Isso não seria uma escolha sua, assim como a maquiagem. É
para parecer nem negro nem branco... para não parecer totalmente masculino e
ficar mais para o andrógino? Eu acho que elas querem saber se essa é uma decisão
sua, o seu visual. De onde isso vem?

Michael: Eu acho que isso se cria... é a natureza.

Lisa: Ele é um artista. Tem todo direito de...

Michael: Sou artista...

Lisa: E ele está constantemente remodificando, mudando ou reconstruindo... sabe, trabalhando numa imperfeição que ele acha que deve ser corrigida. Se ele vê uma coisa que não gosta, ele muda! Ponto final. Ele se esculpiu, é um artista.

Michael: E eu quero botar uma bolinha vermelha aqui [aponta para a testa] e dois olhos aqui [aponta para suas bochechas].

Diane: Mas... mas você gostaria de ter a cor que você tinha?

Michael: Se eu gostaria de ter a cor que eu tinha?

Diane: Cor negra.

Michael: Pergunte isso à natureza. Eu adorava... eu adoro negro, eu adoro negro.

Diane: Mas você gostaria de ser daquele jeito?

Michael: Eu a invejo [apontando para Lisa], porque ela pode se bronzear e eu não posso.

Diane: Eu quero ter certeza de perguntar isso. Vocês vão cantar juntos?

Lisa: Não.

Diane: Vocês dois?

Michael [cantando para Lisa]: Eu adoraria cantar com você, você gostaria de
cantar comigo?

Lisa [sacudindo a cabeça]: Mmm, mmmm.

Diane: Você não canta?

Lisa: Eu não canto. Eu cantava quando eu queria. Quero dizer, eu não me casaria com alguém para ter uma carreira musical, [Michael faz anteninhas na cabeça de Lisa] só quero deixar isso claro...
[Lisa percebe e dá olhar fatal para Michael]

Michael: O que? Hehe.
[Lisa começa a beliscar Michael]

Michael: Pára! [rindo]

Diane: Eu vou deixar vocês dois resolverem isso. Teremos um intervalo e
voltaremos logo.
[Lisa continua a beliscar Michael]

COMERCIAL

Diane: E como nosso tempo está acabando, eu quero que vocês respondam com uma frase: o que vocês esperam para daqui a cinco anos?

Michael: Ah, cara, eu amo o que eu estou fazendo agora e... quero fazer tudo
para ajudar as crianças... e oi Bobby Sherrit!

Lisa: Ah, eu só quero que as pessoas saibam... entendam que eu não sou, nós não somos... as piadas, os comentários humilhantes, essa coisa toda, o que me irrita muuuuito. Espero que isso já tenha acabado e...
[Michael faz gesto com as mãos e expressão como se estivesse agoniado e
irritado]

Lisa: Pára!

Michael: Queremos afogá-los!

Diane: Então daqui a cinco anos vocês querem...

Michael: É, queremos afogá-los.

Michael: Não acredite nesse lixo sensacionalista, nesses tablóides. Não os leiam, não os dêem ouvido. É tudo porcaria, estúpido e já são o bastante.

Diane: E a nossa noite terminou.

Michael: Yes!!! [levanta o pulso comemorando]

Diane: Olhe para isso.

Lisa: Ele é doidinho!

Diane: Bem, nós provavelmente tiraremos nossas próprias conclusões de tudo que foi dito. Obrigada e boa noite.

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Entrevista a Diane Sawyer em 14/06/95

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