O médico condenado pelo homicídio culposo do Rei do Pop por uma dose fatal de Propofol em junho de 2009 está negociando acordos multi-milionários para contar tudo sobre o cantor e sua família quando ganhar a liberdade antecipada da prisão, em outubro.
Conrad Murray ameaçou a família Jackson e disse que se continuassem a forçá-lo até o limite, com críticas pesadas na imprensa e no caso contra a promotora de shows AEG Live, ele iria abrir a boca sobre os parentes de Michael. Segundo o médico, as revelações podem manchar a reputação dos familiares do Rei do Pop.
Em declaração obtida pelo jornal britânico Daily Star, ele disse: "Apesar de ter visto muita tristeza, tenho muita informação explosiva que mancharia imagens, tenho permanecido fiel a Michael e aos inimigos durante os últimos quatro anos. Continuarei sendo fiel e resistente, ao menos até ser forçado ao limite e quando não houver mais resistência".
O médico irritou a família Jackson ao se recusar a ajudar na ação de US$100 milhões de Katherine Jackson, mãe do cantor, contra a AEG. Ela alega que a empresa é responsável pela morte do astro por negligência na contratação de Murray, que também se negou a fornecer evidências para o tribunal.
Enquanto isso, foi confirmado que Murray vai receber liberdade antecipada da prisão em outubro por bom comportamento.
Murray, que perdeu a licença médica ao ser culpado, foi preso em novembro de 2011 e será liberado sem cumprir nem metade da sentença de quatro anos.
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