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Se vocês precisarem de sinônimos para as palavras – talento, carisma e genialidade não procurem um dicionário. Apenas digam um nome: Michael Jackson
 
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 Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller

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Anoka Rosa Jackson
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Anoka Rosa Jackson

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Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller Empty
MensagemAssunto: Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller   Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller EmptySáb Fev 25, 2012 8:50 am

Capítulo I – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos –Anos 70
Capítulo II – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos –Era Off The Wall

Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller
Capítulo IV – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos –Era Bad
Capítulo V – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos –Era Dangerous
Capítulo VI – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos –Era HIStory
Capítulo VII – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos –Era Blood On The Dance Floor
Capítulo VIII – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos –Era Invincible
Capítulo IX – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos –Anos 2000
Capítulo X – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era This Is It

Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller Michael_Jackson_Thriller-capa%5B3%5D



Thriller é o sexto álbum de estúdio. Lançado em 30 de novembro de 1982 pela gravadora Epic Records, como sequência de Off the Wall.
Thriller explora gêneros semelhantes aos que foram abordados em Off the Wall, como o funk, soul, soft rock, R&B e pop. As letras de Thriller abordam temas como a paranóia e o sobrenatural
Com um orçamento de 750.000 dólares para a produção do álbum, as sessões de gravação foram realizadas entre abril e novembro de 1982 nos Westlake Recording Studios, em Los Angeles, na Califórnia.
O álbum ganhou uma quantidade recorde de Prêmios Grammy em sua edição de 1984.
Thriller solidificou o status de Jackson como um dos principais pop stars do fim do século XX, e lhe permitiu derrubar barreiras raciais através de suas aparições na MTV e encontros com o presidente americanoRonald Reagan, na Casa Branca.
Em 2001 uma edição especial do álbum foi lançada, que contém entrevistas adicionais (em áudio), uma gravação demo de Billie Jean e as canções "Someone in the Dark" e "Carousel". Em 2008 o álbum foi relançado como Thriller 25, com remixagens nas quais participaram artistas contemporâneos, uma canção inédita e um DVD.
O álbum foi preservado pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos ao seu National Recording Registry, por ter sido considerado "culturalmente significante".

Faixas




#

Título
Compositor(es)



Duração


1.

"Wanna Be Startin' Somethin'"
Michael Jackson



6:03


2.

"Baby Be Mine"
Rod Temperton



4:20


3.

"The Girl is Mine" (com Paul McCartney)
Michael Jackson



3:42


4.

"Thriller"
Rod Temperton

"Beat It"
Michael Jackson




4:18


6.

"Billie Jean"
Michael Jackson
"Human Nature"
John Bettis, Steve Porcaro



4:06


8.

"P.Y.T (Pretty Young Thing)"
James Ingram, Quincy Jones



3:59


9.

"The Lady In My Life"
Rod Temperton



4:59


Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller Img?s=MLB&f=147409152_5317

Wanna Be Startin' Somethin'" é a primeira canção do álbum Thriller.
Wanna Be Startin' Somethin" foi composta por Jackson em 1979 depois de uma visita a Africa, durante uma das sessões de gravação de seu álbum anterior, Off The Wall, mas em 1982 Jackson retomou a produção para lançar em seu álbum mais bem sucedido.

Com 6:03 minutos de duração, Wanna Be Startin' Somethin' é a faixa mais longa do álbum Thriller. Em entrevistas o cantor declarou que "Wanna Be Startin' Somethin'" e "The Girl Is Mine" são faixas que o decepcionaram e que ele não conseguiu fazê-las soarem como realmente ele ouvia em sua cabeça.

Tanto fãs quanto críticos acreditam que Wanna Be Startin' Somethin' conta a mesma história que Billie Jean, havendo uma relação entre as duas músicas. No final da canção Jackson pede ajuda do ouvinte para ajudá-lo a cantar um canto de origem das tribos africanas: "Ma ma se, ma ma sa, ma ma coo sa".
"Wanna Be Startin' Somethin'" esteve presente em todas as turnês de Michael desde a Victory Tour, geralmente como tema de abertura sugerindo "começar alguma coisa".
Por não ter uma rotina de coreografia própria, a música deixava mais espaço para Jackson improvisar e interagir com o público.
Era comum durante a performace, Michael, seus músicos e dançarinos pararem de executar a canção e ficar parados por um bom tempo, ouvindo somente o grito do público.



“Billie Jean" é uma canção composta por Michael Jackson lançada como segundo compacto do álbum Thriller em 1982.

Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller Billie-jean-3-high


Atingiu a primeira posição em nove países e tornou-se o maior sucesso do cantor nos Estados Unidos, permanecendo por sete semanas no topo da lista pop e nove liderando a rhythm & blues. A música foi indicada a quatro Grammys em 1984 e venceu nas categorias "Desempenho Vocal R&B Masculino" e "Canção R&B".
É frequentemente citada como uma das canções mais revolucionárias da história e é considerada por muitos como a maior música de Jackson.

O impacto de Thriller foi sentido pela primeira vez com a estréia de seu segundo compacto, "Billie Jean", durante a penúltima semana do mês de janeiro de 1983.
Quando atingiu a primeira posição, apenas seis semanas depois, Jackson tornou-se o primeiro na história a permanecer, simultaneamente, na primeira posição em todas as paradas de black e pop music nos Estados Unidos, sem mencionar que também se apoderava da posição máxima entre os mais tocados nas danceterias.
"Billie Jean" soa muito distante do mundo exótico de Jackson. Nela, uma simples linha rítmica composta por Jackson em uma bateria. Durante o processo, o baterista Leon Ndugu Chancler foi convocado para otimizar a "pegada" da canção. "Fui colocado sozinho em uma sala e durante as duas ou três horas que se seguiram, Jackson e Quincy interromperam-me várias vezes com idéias e sugestões. Acredito que eu a tenha tocado por oito ou dez vezes".
Outra determinante na musicalidade de "Billie Jean" é o baixo, também sugerido por Jackson. O instrumentista Louis Johnson conta como foi trabalhar com o astro. "Trouxeram ao estúdio todos os meu baixos para que experimentássemos o som de cada um separadamente. Depois de três ou quatro tentativas, escolhemos o Yamaha. Ele é realmente extasiante, de grande potência e uniformidade".
Em Billie Jean, Michael compusera cada linha instrumental e também gravara, ele mesmo, todos os vocais, alternando-os em simples falsetes; o principal deles gravado em um único exuberante take. O resultado é um clássico contemporâneo.
Billie Jean" é um relato de um homem que é perseguido por uma mulher que diz que ele é o pai de seu filho. Na canção Jackson tenta desmentir a mulher e ao mesmo tempo fica em dúvida se realmente é o pai da criança.


Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller Billiejeanmanuscritopor



A história é a continuação de outra música do álbum, Wanna Be Startin' Somethin'. Apesar de sempre falarem que a história da música foi baseada em um fato real, Jackson sempre desmentiu. Em sua auto-biografia, Moonwalk, ele diz que a história foi inspirada nas groupies que perseguiam seus irmãos, com falsas histórias.
Quicy Jones queria que a canção chamasse "Not My Lover", porque temia que as pessoas poderiam achar que se referia à tenista
Billie Jean King. Jackson canta a música como se estivesse prestes a chorar, acrescentando soluços e sua marca registrada, "hee-hee".

O curta-metragem de "Billie Jean" é considerado o video que levou a MTV, um canal de música relativamente novo e desconhecido, a se tornar um dos canais mais famosos do mundo.

Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller Billie-jean-jackson_l-1

Foi o primeiro videoclipe de um artista negro a ser exibido no canal, que antes dava mais foco ao rock.
Dirigido por Steve Barron, no vídeo, Jackson é perseguido por um paparazzo que tenta flagrá-lo, mas mesmo quando consegue a imagem não se concretiza nas fotos. Jackson caminha pelas ruas e por onde passa, o local se ilumina e muda, como se ele fosse um ser mágico.
O visual de Jackson no video era imitado por várias pessoas na época, e as imagens do vídeo não tinham relação com a letra da música.
A primeira vez que Jackson apresentou "Billie Jean" foi em 1983 no Motown 25: Yesterday, Today, Forever, vestindo um calça preta, um sapato de couro com meias à mostra, jaqueta brilhante, chapéu fedora e apenas uma luva brilhante na mão esquerda.

A performance teatral ficou marcada por ser a primeira vez em que Jackson fez seu passo, marca registrada, em que desliza para trás, chamado de moonwalk. Foi essa performance que cravou o status de celebridade absoluta de Jackson, sendo notícia em todo o mundo.


A performance no Motown 25 é considerada um dos momentos mais importantes da cultura pop. Em sua auto-biografia, Moonwalk, Jackson disse que chorou depois da apresentação, porque ele tinha falhado em alguns detalhes. Mas depois que Fred Astaire, Sammy Davis Jr. e uma criança o elogiaram, ele sentiu que tinha feito a coisa certa.

No decorrer dos anos, "Billie Jean" tem permanecido de maneira fiel à primeira peformance de Jackson com mínimas alterações, e mais agressividade na atitude.




Beat It (em português: Cai fora) é a quinta canção do sexto álbum solo de Michael Jackson, Thriller. Composta por Jackson, a canção marca um momento histórico para o cenário musical, onde as barreiras entre a música negra e branca começaram finalmente a ser quebradas. O solo de guitarra da canção, interpretado por Eddie Van Halen, é considerado um dos melhores solos de todos os tempos. Por causa de sua letra a música se tornou um hino anti gangues.

Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller Michael+Jackson+Beat+It

Quincy Jones havia pedido para Michael compor uma música de rock para o novo álbum que seria lançado, Jackson então compos Beat It. Jones assim que ouviu, falou que era exatamente o que ele queria, uma mistura de Rock e R&B.
Eddie Van Halen foi então convidado para fazer o solo de guitarra da canção. Durante as gravações de Beat It, um alto-falante chegou a explodir no estúdio. Jones falou: Nunca tínhamos visto nada como aquilo em 40 anos que eu estava no ramo. Foi nessa época que comecei a ver a loucura que era a vida de Michael, durante as sessões de Thriller.
A letra é um protesto contra as brigas entre gangues de ruas, algo muito comum na época.

Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller Image20michaeljacksonha

Beat It foi a primeira música de rock de um cantor negro a ser tocada em rádios de rock voltadas para o público branco, e em rádios de música negra ao mesmo tempo.

Beat It foi o primeiro rock de Michael Jackson, visto que suas outras canções sempre foram voltadas para o soul, disco ou pop. O sucesso foi tão grande que Jackson decidiu investir mais no gênero e daí saiu as músicas Dirty Diana, Black or White, Give in to Me, D.S, Morphine e Privacy.

O videoclipe de Beat It foi dirigido por Bob Giraldi. A coreografia foi a primeira em que Jackson aparece dançando na frente com vários dançarinos repetindo seus movimentos, algo que se tornou marca registrada em suas performaces. Entre os dançarinos há cerca de 80 membros de gangues de verdade. A jaqueta de couro vermelha cheia de zípers utilizada por Michael ficou marcada como ícone da moda e se tornou objeto de desejo e inspiração.
Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller Beat+it


Desde "The Jacksons - Victory Tour" (a última turnê de Michael com seus irmãos) até a HIStory World Tour (última turnê de sua carreira), Michael nunca deixou de apresentar Beat It. A última performance dessa música foi em seu último show, que aconteceu em Nova Iorque em 2001 no Madison Square Garden para a comemoração de seus 30 anos


Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller 200pxmjhm

Human Nature é uma canção de R&B gravada por Michael Jackson e composta por Steve Porcaro e John Bettis. Foi produzida por Quincy Jones para o sexto álbum solo do cantor, Thriller, de 1982, lançada em 3 de julho de 1983 como o quinto single do álbum.

Inicialmente Porcaro havia gravado uma fita demo da canção, que continha mais outras duas canções de sua autoria, e a entregou ao produtor Quincy Jones, com a esperança de inclui-la no álbum.

Jones não gostou das músicas, exceto "Human Nature"; segundo ele, "De repente, no final, há todo aquele silêncio, e então: why, why, dah dah da-dum dah dah, why, why. Só uma letra boba, e uma coisa bem esquelética - eu tenho arrepios só de falar dela. Disse: 'É para aí que eu quero que a gente vá, porque ela tem um sabor tão maravilhoso'."

"Human Nature" foi a última canção a ser selecionada para o álbum, tirando "Carousel" da lista final de faixa.
A balada conseguiu avaliações positivas de diversos críticos, e inúmeros artistas fizeram suas versões da canção, como Miles Davis, Nas, Boyz II Men e os brasileiros Waly Salomão e Jorge Salomão, que fizeram uma versão em português da música, "Natureza Humana", cantada por Dulce Quental no disco Délica, de 1986.
John Rockwell, do jornal americano The New York Times, declarou que "Human Nature" era uma "balada perturbadora e taciturna", com um refrão "irresistível".
O site Allmusic aponta que a "gentil e adorável" "Human Nature" coexistia confortavelmente com a "durona e amedrontada" "Beat It", e posteriormente a descreveu como um "rock suave".

A revista Slant expressou sua apreciação pela canção, declarando que era "provavelmente a melhor composição musical do álbum Thriller, e seguramente uma das únicas baladas de sua época que merecem ser recordadas" A revista também acrescentou que as "harmonias amanteigadas" da faixa eram poderosas.
A revista Stylus também louvou a canção, descrevendo-a como a "mais suave das baladas", e que a música "faz pouco para incorporar a mensagem da canção", acolchoando a "voz vítrea" de Jackson em "sintetizadores enevoados e baterias abafadas".
Bill Lamb, do site About.com, analisou a faixa 25 anos depois de seu lançamento. Em sua opinião, a canção "estabeleceu um modelo do que se tornaria o R&B adulto."
Todd Gilchrist, numa crítica de 2008 do site IGN explicou que os elementos de "Human Nature" funcionavam melhor hoje em dia do que faziam à época de sua composição, acrescentando que isso pode ser porque, em sua opinião, o R&B moderno "é uma porcaria".
Tom Ewing, crítico da Pitchfork Media, descreveu a canção com "derretidamente afetuosa", e a MTV acrescentou definindo-a como uma "balada etérea".
A revista Rolling Stone alegou que a canção, que descreveu como "lindamente frágil", era tão aberta e corajosa que fez "She's Out of My Life" parecer falsa.
O jornal Los Angeles Times concluiu que era a interpretação de Michael que fazia a "balada média" decolar.


Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller Pyt


P.Y.T. (Pretty Young Thing) é um single de Michael Jackson lançado em 1983. Faz parte do álbum Thriller. Foi composta por James Ingram e Quincy Jones e possui back-vocals com Janet Jackson e La Toya Jackson.

No álbum Thriller 25th contêm a versão P.Y.T. (Pretty Young Thing) 2008 com Will.I.Am.

Durante uma entrevista em 1993, Michael revelou que compôs a versão original de P.Y.T. (Pretty Young Thing) com Greg Philliganes, usada para o remix da versão de 2008, mas ela não pode entrar no álbum por ser uma canção mid-tempo, e para terminar o track-list, deveriam ter canções mais agitadas.

Nos ensaios da turnê Dangerous ele cantarola a canção depois de cantar The Way You Make Me Feel.

"Thriller" foi um single lançado em 1984 pelo cantor e compositor americano Michael Jackson, o último do álbum de mesmo nome. O single chegou ao quarto lugar nos Estados Unidos e ao décimo lugar no Reino Unido. O videoclipe é constantemente eleito por inúmeras revistas especializadas em música como o melhor videoclipe de todos os tempos.

Depois de todo o sucesso do álbum Thriller, que Michael havia lançado em 1982, estava na hora de escolher o que seria o último single. A essa altura o álbum já era o mais vendido no mundo todo, e Michael o músico mais bem pago do planeta. Foi nessa época que ele fechou o acordo de patrocínio com a Pepsi. Todavia, Michael não poderia escolher outra canção que não a faixa-título para lançá-la como single, visto que das que ele ainda não havia lançado (Baby Be Mine e The Lady In My Life) Thriller era a mais adequada.

Escrita por Rod Temperton e produzida por Quincy Jones, Thriller inicialmente iria se chamar "Starlight". Em virtude da mudança da letra e consequentemente do título, Quincy Jones convidou o ator Vincent Price, famoso por suas participações em filmes de terror, para participar da canção. Dessa forma, Vicent gravou um rap fantasmagórico para a música, que depois de editado foi incluído na mixagem final. O rap na íntegra acabou sendo adicionado no relançamento de Thriller, em 2001.

Influenciado pelo sucesso dos vídeos de "Billie Jean" e "Beat It", Michael resolveu convidar o cineasta John Landis para dirigir o clipe. O videoclipe se inicia com um prólogo no qual está uma frase atribuída a Michael Jackson: "Due to my strong personal convictions, I wish to stress that this film in no way endorses a belief in the occult.'" (em português: "'Em função de minhas fortes convicções pessoais, quero enfatizar que este filme de forma alguma endossa uma crença no oculto'").

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O enredo começa com Jackson e sua namorada (Ola Ray) passeando até que a gasolina do carro acaba. Os dois vão caminhar por uma mata até que Jackson a pede em noivado. Ela aceita e ele então resolve contar a ela um segredo. Entretanto, antes que Jackson consiga falar, uma lua cheia aparece no céu e ele se transforma em um terrível lobisomem. Depois de uma perseguição pela floresta, a cena se abre e percebe-se que a história na verdade era um filme chamado Thriller e estrelado por Vincent Price.

Assustada, a namorada de Jackson sai do cinema e ele a segue. Na rua, Michael canta boa parte da canção. Os dois passam em frente a um cemitério e zumbis começam a sair de suas covas. Eles seguem o casal, que se vê cercado por eles. De repente, Michael também se transforma em zumbi. Começa aí uma sequência de danças complexas que dura boa parte do vídeo. Logo depois Michael se une aos zumbis e continua a perseguir sua namorada. Cercada por eles, ela acorda e percebe que tudo foi um sonho. Michael então vai levá-la para o quarto, mas quando ele vira o rosto para trás vê-se que os olhos deles ficaram amarelos, assim como os do lobisomem no começo do filme.

A repercussão foi tanta que gerou uma fita cassete chamada Making Michael Jackson's Thriller, onde além de incluir a versão completa do vídeo ainda inclui o making-of. A fita vendeu 9 milhões de cópias e entrou para o Guiness como o vídeo mais bem sucedido do mundo, até ser superado pelo filme Titanic em 1997.

Esse videoclipe na verdade é uma sátira a todos os filmes de terror e uma metáfora para a imaginação. O vídeo de Thriller, sem dúvidas é uma das marcas registradas de Michael e sua coreografia ficou tão famosa quanto o moonwalk ou a solitária luvinha branca.
Thriller é mais um vídeo do que uma canção. Seu vídeo se mantém atual e interessante até os dias de hoje. Prova disso são as constantes referências feitas a ele pelo cinema, pela televisão e até em outras canções e videoclipes.

Filmes como "O Retorno dos Mortos Vivos, Parte II" ou "De Repente 30" mostram de forma clara sua referência ao vídeo. Algumas séries de TV como "South Park" ou "The Simpsons" também tiveram Thriller com o referência em alguns de seus episódios. Na área musical, os exemplos mais notáveis são os DJs Bob Sinclair e Fatboy Slim e a banda Fall Out Boy e Alien Ant Farm. E na área do videoclipe Thriler serviu de inspiração para a banda Gorillaz, o cantor Chris Brown e mais recentemente para a cantora Miley Cyrus.
Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller Thriller25thamazon2ie8%281%29


Thriller chegou aos quatro cantos do planeta. Era exibido a cada 40 minutos na MTV americana. O sucesso do clipe é tanto que permanece até hoje. Em 2007 1.500 presos da província de Cebu chamaram a atenção do mundo quando resolveram coreografar Thriller. A coreografia foi filmada e colocada no YouTube, recebendo mais de 14 milhões de dowloads em menos de um mês. Recentemente uma companhia de teatro européia colocou em cartaz o musical Thriller Live que conta toda a história de Michael, desde a época dos Jackson Five até o álbum Invincible.

Há também uma versão
indiana da música, em telugu, chamada "Golimar", feita pelo cantor Chiru.






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MensagemAssunto: Re: Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller   Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller EmptySáb Fev 25, 2012 9:03 am

Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller Sapatinhos22A origem do passo MOONWALK



Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller Michael-jackson



O moonwalk, também chamado backslide, é um passo de dança, popularizado pelo músiconorte-americanoMichael Jackson, que se tornou sua marca registrada.

O passo era realizado pelo astro durante performances da lendária canção Billie Jean, mas Michael já o fez em outras performances como Stranger in Moscow, Thriller e Smooth Criminal. O passo se tornou mundialmente famoso na noite de 25 de março de 1983, no especial da Motown Records transmitido pela TV: "Motown 25: Yesterday, Today and Forever", onde Michael Jackson se apresentou e fez o moonwalk pela primeira vez em público. Michael estava se apresentando com a música Billie Jean, ao fim da música Michael andou até o lado esquerdo do palco e voltou em um suave e mágico deslizar de costas. A Revista Rolling Stone em uma reportagem da época disse: "Foi aquele o momento que cristalizou o status de celebridade de Michael Jackson". O Moonwalk é famoso por produzir uma espécie de ilusão ótica, uma vez que se tem a impressão de que a pessoa que o executa está andando para a frente, enquanto todo cenario "diz" que está andando para trás.

O moonwalk tornou-se o passo de dança mais famoso de Jackson, ao lado do "The Lean" - Que por sua vez, não menos brilhante, consiste em desafiar a gravidade, inclinando-se para frente, sem tirar os pés do chão, em um incrível ângulo de 45º.

Origem
O passo foi popularizado pelo cantor Michael Jackson, porém, os primeiros registros do passo são de anos antes do músico nascer.

Um artista americano chamado Bill Bailey aparece fazendo o movimento no filme Cabin in the Sky (1943), estrelado por Ethel Waters, Eddie 'Rochester' Anderson e Lena Horne. Durante a década de 1950, Bill também fez aparições em programas da TV americana. Ele faleceu em 12 de Dezembro de 1978.

Em sua autobiografia Moonwalk, Michael disse que esse passo fora inventado junto com os garotos negros nos guetos de Indiana, nos EUA.

Antes pouquíssimo conhecido e popular, o brilhante moonwalk se tornou um dos mais incríveis passos de todos os tempos num piscar de olhos: No dia 25 de Março de 1983, no especial para a TV promovido pela gravadoranorte-americanaMotown Records, para comemorar seus 25 anos de sucesso, intitulado: "Motown 25: Yesterday, Today and Forever". Michael, junto com seus irmãos, os The Jackson Five - Que durante quase toda a década de 1970 eram contratados da gravadora, responsável inclusive pelo estrelato dos irmãos - foram convidados para interpretar seus maiores sucessos pela gravadora, e Michael, seus sucessos em sua carreira solo, também pelo selo da Motown.

Porém, Michael só aceitou participar da comemoração com uma condição: Cantaria com os irmãos os sucessos da época em que trabalhavam para a empresa, mas queria intepretar seu mais novo sucesso em carreira solo: "Billie Jean", pelo selo da Epic, subsidiária da CBS Records (Gravadora que contratou Michael e os irmãos depois da saida da Motown) - O que, tecnicamente era algo atípico, já que a festa era para comemorar os sucessos da Motown, e a canção "Billie Jean" era de outro selo, a Epic, sendo concorrentes uma da outra.

Porém, Berry Gordy, dono da Motown, apesar de relutar, acabou cedendo, já que Michael já era estrela, e tê-lo em seu especial já era suficiente.
Então, depois de cantar várias canções da época dos The Jackson 5 junto com seus irmãos, Michael ficou sozinho no palco. Vestindo calças e sapatos pretos, chápeu (tipo fedora) e jaqueta [esta última brilhante], camiseta por baixo branca brilhante, assim como as meias, e, pra fechar uma luva branca-brilhante (imitando diamantes) na mão esquerda, o futuro Rei do Pop iniciou a coreografia fantástica: Segurando o chápeu, vestiu-o rapidamente com a mão direita, flexionando uma das pernas. Com a mão na virilha e movimentando-se habilmente conforme os acordes de "Billie Jean", atirou o chapéu para o lado, fez um rapido movimento com as mãoes, tirando o microfone do suporte com a mão esquerda.

Interpretando brilhantemente cada passo da canção desenvolvida e criada pelo próprio Jackson, acompanhado pelos gritos de impolgação da platéia, fez uma hábil pose e movimentos sincronizados, virou-se, e, surpreendendo à não somente à todos ali presentes mas todos os telespectadores que assistiam ao especial, Michael apoiou a ponta do pé direito contra o chão e colocando o outro em repouso, em uma sinueta em forma de "L", arrastando o pé esquerdo rapidamente, invertendo o mesmo movimento, fazendo com que Michael desliza-se habilmente para trás, fazendo aquele que se tornaria sua marca registrada e que acabaria por popularizar como um dos passos mais conhecidos de todos os tempos: o moonwalk! Impressionados com os passos a platéia ficou em choque, vendo Jackson terminar o famoso passo, rodopiando e se apoiando apenas com as pontas dos pés!

Depois de repetir o passo rapidamente de novo, foi ovacionado pela platéia, que, chocada, aplaudiu de pé o futuro Rei do Pop, confirmando naquele momento seu enorme talento e provando o porquê de seu estrelato e fama absurdos.
Capítulo III – Como Michael Jackson contruiu seus sucessos – Era Thriller Ads_moonwalk




Apesar de não ter inventado este passo, nunca antes de Michael nenhum artista o havia feitocom tanta perfeiçãoe leveza.
Vejam abaixo um clipe onde vários artistas mostram o Moonwalk antes de MJ.


Fred Astaire, Bill Bailey, Buck and Bubbles, Cab Calloway, Clark Brothers, Sammy Davis Jr., Daniel L. Haynes, Rubberneck Holmes, Patterson and Jackson, Eleanor Powell, Bill Robinson, Three Chefs (only the feet), Tip Tap




https://www.youtube.com/watch?v=v67WuP5TU4w&feature=related
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