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 A história da música “Billie Jean”

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Anoka Rosa Jackson
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MensagemAssunto: A história da música “Billie Jean”   A história da música “Billie Jean” EmptySeg maio 21, 2012 12:36 pm

A história da música “Billie Jean” Michael-jackson-billie-jean1

“Não preciso dizer aqui – quase todo mundo sabe – que Thriller, de Michel Jackson, é o álbum mais vendido de todos os tempos, tendo vendido mais de 100 milhões de cópias.
Foi com Thriller que Michael se tornou a maior estrela pop do final do século XX. Uma das formas mais importantes para a divulgação do álbum eram os videoclipes, que, para a época, eram absolutamente revolucionários.Destacam-se ”Thriller”, “Beat it” e “Billie Jean”.
O mais interessante é que “Bille Jean” quase não entra no álbum. Narra J. Randy Tarraborreli, numa “bem escrita” biografia sobre Michael Jackson ( Globo, 2005) , que Quincy Jones (que produziu o disco) não a considerava forte o bastante para entrar no álbum, tendo Michael de insistir, discutior e até brigar com Jones para que a música fora incluída. Quincy chegara a sugerir a mudança de título, para que a canção se chamasse “Not my lover”.
Prevaleceu a vontade de Jackson, e ainda me lembro dos passos e dos quadrados no chão acendendo aos Passos de Michael Jakson. Um clipe histórico. J. Randy Tarraborreli conta um pouco de como essa canção fora feita, a partir de uma fã obcecada que mandava cartas a Michael, dizendo ser mãe de um filho dele. Eis a história, de um trecho extraído do livro: “Sombria e cadenciada, conforme os padrões de produção de Quincy Jones, “Billie Jean” usava a mesma batida rítmica dos predadores em suas incursões de caça.
Essa canção perturbadora foi escrita por Michael com base no tema de uma garota que o acusa de ser pai de seu filho. Os casos extraconjugais de Joseph Jackson e sua filha Joh’Vonie devem ter-lhe ocorrido enquanto elaborava a letra dessa música. Além disso, Michael tinha passado por uma experiência que tinha servido de catalisador em “Billie Jean”.
Em 1981, uma fã escreveu para informá-lo de que ele era pai de seu filho. Ela mandara fotos suas e do bebê junto com a carta – uma mulher negra jovem, muito atraente, de vinte e poucos anos, que ele nunca tinha visto. Michael, que costumava receber frequentemente cartas desse teor, ignorou essa da mesma maneira que todas as outras. A moça dizia que o amava e que queria ficar com ele. Escreveu dizendo que não conseguia parar de pensar nele, e o quanto a deixaria feliz criarem juntos o filho que haviam tido. Evidentemente, era uma pessoa desequilibrada.
Nos meses seguintes, Michael continuaria recebendo dúzias e dúzias de cartas semelhantes, enviadas pela mesma moça. Numa delas, ela dizia que o seu bebê tinha olhos iguais ao dele e perguntava como ele era capaz de ignorar o seu próprio sangue. Não demorou muito para que Michael começasse a ter pesadelos por causa dessa situação.
Ficou obcecado com a mulher, perguntando-se onde estaria, quando apareceria no portão de sua casa, o que ele faria se isso acontecesse. Para algumas pessoas da família, parecia que ele tinha se tornado tão obcecado por ela quanto ela por ele.
Um dia, Michael recebeu um pacote enviado por ela. Quando o abriu, encontrou uma outra fotografia: a de sua formatura no colegial.
Nessa foto, ela estava sorrindo em toda a sua juvenil inocência. Também na caixa ele encontrou uma arma. Havia um bilhete: ela pedia que Michael se matasse num determinado dia, numa determinada hora, e dizia que faria o mesmo – logo depois de matar o bebê.
Acrescentava que, se eles três não poderiam ficar juntos nesta vida, então talvez se reunissem na próxima. Michael ficou horrorizado. Pegou a foto, mandou emoldurar e colocou numa mesinha de café na sala de jantar, para a grande aflição de Katherine. ‘Meu Deus, e se ela de repente aparece aqui?’, dizia ansiosamente. ‘O que faremos? Tenho de lembrar desse rosto. Só por garantia. Não posso jamais esquecer desse rosto.’
Essa moça nunca apareceu no portão dos Jackson. Na realidade, ele depois ficou sabendo que a pobre jovem foi internada num hospital psiquiátrico”.

Fonte: Blog Música em Prosa
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