Conrad Murray diz só ter dado uma pequena dose de Propofol ao músico, mas um perito desmente-o.
O médico Conrad Murray, acusado de homicídio involuntário pela morte de Michael Jackson, mentiu sobre a quantidade de medicamento Propofol que administrou ao cantor, assegura o anestesista John Dombrowski.
O perito, citado pelo site TMZ, garante que o médico enganou as autoridades ao dizer que tinha dado a Jackson uma pequena quantidade do químico, quando na verdade terá ligado uma garrafa de cem mililitros a um tubo intravenoso. A quantidade administrada terá escapado ao seu controlo quando se ausentou do quarto momentos antes da paragem cardíaca que levaria à morte do músico.
Murray terá então tentado disfarçar o local onde o tubo estava ligado - na perna de Jackson. Caso estas informações se confirmem, Conrad Murray terá usado uma dose 40 vezes acima daquela que tinha indicado às autoridades (2,5 ml não poderiam ter deixado Jackson a dormir, muito menos poderiam tê-lo morto).
Conrad Murray está em liberdade, sob fiança, e se for considerado culpado pode passar até quatro anos na prisão. O médico declarou-se inocente, depois de se entregar à polícia, e saiu em liberdade após o pagamento de 75 mil dólares (algo como 54 mil euros), sendo obrigado também a entregar o seu passaporte