Advogados do médico de Michael Jackson apresentaram um recurso de emergência onde procuram derrubar a recusa do juiz de isolar os jurados durante o julgamento.
Os advogados pediram para atrasar o início da seleção do júri em 08 de setembro até que o problema do isolamento seja decidido pelo tribunal de recurso.
Em uma petição de 28 páginas apresentada nesta sexta-feira, os advogados disseram que os jurados serão envenenados pela publicidade, a menos que eles sejam trancados em um hotel durante o julgamento do Dr. Conrad Murray. Eles reconheceram que seu pedido é extraordinário, mas assim foi com Jackson, cujo legado vai alimentar a cobertura noticiosa.
"É perigoso esperar que os membros do júri vão para casa, a cada dia de trabalho e no fim de semana por seis semanas e evitar totalmente a massa de exposição que este julgamento vai gerar", Nareg Gourjian, um dos advogados de Murray escreveu na apresentação de sexta-feira. Ele observou que, de acordo com um banco de dados, já havia 7.000 artigos escritos sobre o caso, e sustentou que seria impossível para os jurados evitar informações ou opinião sobre o julgamento.
O juiz da Corte Superior de Los Angeles, Michael Pastor, por duas vezes negou o pedido de isolamento, dizendo que ele tinha fé que os jurados iriam dar atenção às suas advertências para evitar a cobertura midiática do julgamento. Ele também disse que o sistema judicial não poderia arcar com o custo, dada a sua difícil situação financeira.
Em alternativa, eles pediram que o juiz anule a sua decisão de ser o julgamento televisionado.
Murray é acusado de dar uma overdose de Jackson do anestésico propofol.
Fonte: brasil.mjnewsalerts.com