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Se vocês precisarem de sinônimos para as palavras – talento, carisma e genialidade não procurem um dicionário. Apenas digam um nome: Michael Jackson
 
InícioJulgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011  Portal11ProcurarÚltimas imagensRegistrarEntrar

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 Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011

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Anoka Rosa Jackson
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MensagemAssunto: Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011    Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011  EmptyQua Out 19, 2011 8:10 pm

14h39
Dr Shafer continua seu depoimento. O médico, por enquanto, nomeia os países em que deu palestra e revistas em que publicou artigos

14h43
O médico fala sobre sua formação e detalhes de sua vida. Ele é um anestesista há 25 anos

14h47
O médico afirma que não cobra por muitos de seus serviços, e que está no tribunal para tentar melhorar a confiança em médicos. "Todos os dias, pessoas me perguntam se eu vou injetar as droga que deram para Michael Jackson. É um medo diário, e não é necessário", afirmou

15h57
O julgamento é retomado. Shafer continua seu depoimento, o último depoimento da acusação

16h00
O anestesista explica para o júri como as injeções de Propofol são feitas. Shafer faz uma demonstração com um vidro do medicamento

16h09
Shafer faz uma demonstração que deixa claro que, para tirar o líquido do propofol da embalagem - que é feita de material resiste, diferentemente de sacos de plástico de soro, que se contraem - é preciso injetar ar na seringa e então puxar mais líquido. A operação não é tão simples

16h13
Com isso, a acusação quer provar que o medicamento não pode ser aplicado por qualquer um, e errar na dose é algo difícil de ocorrer

16h16
A acusação exibe agora um vídeo sobre segurança em injenções. É preciso ter uma série de equipamentos de segurança caso seja necessário ressuscitar a pessoa, como um laringoscópio. O quarto também deve estar preparado

16h18
O médico explica agora a importância de um tubo endotraqueal. "Um anestesista precisa ter sempre isso em mãos", afirma

16h21
Segundo Dr. Shafer, é necessário ter também um equipamento de oxigênio em mãos

16h32
O vídeo mostra, mais uma vez, como o Propofol deve ser colocado na seringa."Não é uma tarefa trivial", diz

16h35
"Você tem que sempre dar assistência ao paciente, e sempre deve perguntar como ele está", diz o médico

16h38
Dr. Shafer fala que, em toda ocasião, o paciente deve assinar um documento em que autoriza a medicação

16h42
Para o júri, o médico afirma que é necessário estar preocupado com o bem-estar do paciente em todos os momentos. O vídeo mostra, mais uma vez, todos os procedimentos que devem ser feitos durante uma anestesia

16h45
"É uma responsabilidade fundamental", diz o médico, sobre injeções. Ele continua narrando o vídeo, que simula uma anestesia

16h47
Shafer afirma que é preciso documentar todo o processo, e anotar cada etapa da medicação a cada 5 minutos

16h51
A importância de manter as vias áreas abertas é debatida agora pelo dr. Shafer, última testemunha de acusação a depor

16h54
"Apneia significa um longo tempo sem respirar. Nesse caso, é necessário fazer algo", diz. O vídeo mostra o médico forçando o oxigênio no paciente com uma máscara de ar

16h56
O vídeo mostra agora o que acontece quando o coração de um paciente para por conta da medicação. O anestesista precisa então chamar ajuda

16h58
O paciente então deve ser ressuscitado através de primeiros socorros como ventilação dos pulmões e medicamentos

17h01
O julgamento entra em recesso, e voltará às 17h30
17h51
O julgamento de Conrad Murray, médico de Michael Jackson, está de volta

17h52
Dr. Shafer, última testemunha de acusação, continua o depoimento

17h53
O médico aponta agora que a quantidade de Propofol comprada para o cantor era muito grande, e que poderia estragar. A defesa protesta, mas o juiz não aceita

17h56
"A falta de aparelhos de sucção é preocupante", aponta o médico. Ele afirma que, com as injeções de Propofol, era necessário ter equipamentos que auxiliam em situações como sufocamento por vômito

17h57
A falta de uma bomba de infusão é apontada como crucial para a morte de Michael Jackson

18h04 - Dr. Shafer acredita que tais precauções poderiam ter salvado o cantor

18h10
"É uma violação, e contribuiu para a morte de Michael Jackson", diz Shafer sobre a falta de equipamentos combinada com a quantidade de drogas que foram injetadas

18h15
Shafer aponta que, no caso de Michael, era possível parar de dar Propofol, já que o o músico não se encontrava em cirurgia

18h17
"Michael tem o direito de ver o que o médico lhe deu. E, sem relatório médico do que aconteceu, esse direito foi negado. E, mesmo com a morte de Michael, a família tinha esse direito também - e também foi negado"

18h18
"Eu sei como me sentiria se meu pai, irmão ou filho morresse e os médicos dissessem, 'não sabemos, não temos relatório'", continua a testemunha

18h22
Segundo a testemunha, os relatórios não invadiriam a privacidade de Michael

18h26
Sobre as consultas a outros médicos, realizadas por Jackson, Dr. Shafer diz que são inconcebíveis. No caso de Murray, ele alega que se negaria a ser o médico particular do cantor caso ele não quisesse revelar outros medicamentos que estaria tomando

18h28
"O interesse do paciente deve vir antes. É assim que fazemos", diz

18h28
O anestesista afirma que o médico não deve aceitar as ordens do paciente, e sim pensar no que é melhor para ele

18h30
O médico compara a atitude submissa de Murray com a de um diarista ou faxineiro. "Ele agiu como um empregado, e não exerceu o julgamento médico"

18h33
A testemunha diz que Dr. Murray não agiu como médico

18h38
Dr. Shafer continua afirmando que um relatório era necessário

18h44
Dr. Shafer afirma que Murray não deveria ter saído no quarto quando Jackson dormiu, e nem ter conversado no telefone

18h49
O médico reforça que a falta de equipamentos foi crucial para a morte do cantor

18h49
O processo entra em pausa e voltará daqui a 15 minutos, aproximadamente

19h16
Volta do recesso. Dr. Steven Shafer é ouvido pela promotoria

19h18
Dr. Shafer diz que a família tem o direito de saber o que aconteceu com Michael Jackson quanto à administração de Propofol. "E isso foi negado", comenta

19h19
O especialista em Propofol também disse que o resgate devia ter sido chamado no momento em que o "desastre" aconteceu

19h23
"Isso é imperdoável, eu nem sei o que falar", diz Dr. Shafer sobre as ações de Dr. Murray em não chamar o resgate no dia 25 de junho de 2009

19h24
"Ele sobreviveria com problemas cerebrais", explica o anestesista especializado em Propofol se o resgate tivesse sido chamado imediatamente a sua parada respiratória
19h26 - O médico explica que masagem cardíaca na cama não é efetiva. "Você precisa comprimir o tórax e no colchão isso é impossível", diz

19h28 - "Ele devia ter primeiro ligado para o resgate e colocado Michael no chão para fazer massagem cardíaca", diz Dr. Shafer

19h30 - Ele explica que Michael Jackson morreu porque não havia oxigênio em seus pulmões e, consequentemente, seu coração parou. "Ele precisava de oxigênio no pulmão. O coração estava batendo", diz

19h33 - O anestesista também afirma que o cantor sobreviveria se ele fosse imediatamente assistido com os equipamentos médicos apropriados

19h36 - O médico diz que não seria necessário medicar o cantor com Flumazenil, "antídoto" que reverte a ação de remédio como lorazepam

19h39 - Dr. Shafer diz que um paciente não deve parar de respirar na frente de um médico

19h41 - Ele diz que a obrigação do médico é dizer a verdade, sempre a verdade, quando entrega seu paciente aos cuidados de outro médico

19h42 - "E o paciente tem o direito do médico ser honesto", completa Dr. Shafer

19h45 - O médico explica que diazepam e midazolam são praticamente o mesmo remédio. Só muda seu tempo de ação

19h48 - "Qualquer dose de propofol é potencialmente uma dose perigosa porque não há notícias de alergia ao medicamento". explica o anestesista

19h50 - O médico explica que há centezas de artigos sobre propofol e seu poder de anestésico e apenas um sobre propofol e insônia

20h00 - O promotor pergunta se as falhas de Murray foram antiéticas e ilegais, e o médico afirma que sim

20h01 - O promotor contabiliza 17 violações, antéticas e anti-constitucionais. Entre elas, a falta de socorro prestado e de equipamentos

20h03 - "Conrad Murray é diretamente responsável?", questiona o promotor. "Absolutamente", responde Dr. Shafer

20h06 -"Médicos podem usar facas e cortar o corpo das pessoas. Ou trocar um joelho. Isso acontece pelo relacionamento antigo entre médicos e pacientes. Em toda casa que eu entrar, vou fazer isso pensando no bem dos meus pacientes, essa é a rocha do relacionamento", diz Murray

20h07 - "Quando Dr. Murray concordou em tratar insônia com Propofol, ele colocou Dr. Murray em primeiro lugar, e não Michael Jackson", afirmou a testemunha

20h08 - O juiz pede para falar com os advogados em particular

20h13 - Acaba mais um dia de interrogatório sobre a morte de Michael Jackson. Amanhã, testemunhas de defesa de Conrad Murray se pronunciarão.
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MensagemAssunto: Re: Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011    Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011  EmptyQua Out 19, 2011 8:11 pm

Dr. Steven Shafer: "meus pacientes estão com medo do propofol"

Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011  1319056208


Especialista em propofol, Dr. Steven Shafer - a última testemunha de acusação - afirma que o Dr. Conrad Murray está assustando pacientes seus pacientes porque agora, estão todos com medo de Propofol.

Shafer disse ao júri hoje - "Eu sou perguntado a cada dia na sala de operações ..." Você vai me dar o remédio que matou Michael Jackson? "

Na revisão de conduta do Dr. Murray, Shafer testemunhou que encontrou 17 "violações flagrantes" dos cuidados médicos padrão que contribuíram diretamente para a morte do cantor.

Quinta-feira passada, Shafer disse aos promotores que ele foi contratado há 20 anos pela empresa que produz Propofol para calibrar a dosagem correta da droga.
Shafer disse que a dosagem exata de Propofol é crucial - porque até mesmo uma ligeira discrepância poderia ser a diferença entre um paciente dormindo por alguns minutos, e um sono por várias horas.
Os jurados , em seguida, assistiram a um vídeo que mostrou como Propofol deve ser utilizado. O clipe mostrava enfermeiros e médicos com sucesso ressuscitando um paciente - interpretado por um ator - que sofreu uma parada cardíaca. Os promotores estavam tentando mostrar ao júri que o Dr. Murray não estava equipado para lidar com uma situação de emergência, quando ele tratou MJ.

Como o vídeo foi mostrado, Dr. Shafer falou passo a passo como Propofol é administrado.
Pontos-chave Shafer:
- A infusão de drogas deve ser feita somente através de uma bomba para evitar a overdose.
- "Consentimento informado" não é apenas um pedaço de papel, mas um processo em que o médico informa ao paciente de todos os riscos, benefícios e alternativas.
- O consentimento verbal não é vinculativo.
- A manutenção de registros é fundamental
- Se o paciente pára de respirar, a primeira coisa que um médico deve fazer é pedir ajuda.
Shafer disse aos promotores, mesmo quando se administra "um pouco" de Propofol, as orientações devem ser rigorosamente seguidas, porque os piores desastres ocorrem durante sedação ... quando os médicos "cortam custos".
Shafer disse que o tratamento de Murray a MJ é tanto um "flagrante" quanto uma violação "inconcebível" de cuidados padrão.
Ele também citou que Murray comprou 15,5 litros de Propofol - cerca de quatro galões - "uma quantidade extraordinária" para uma pessoa.
Shafer disse que a falta de dispositivos de monitoramento básicos e essenciais é uma violação flagrante do cuidado de murray, e contribuiu para a morte de MJ.
O fato de que Murray nunca manteve todos os registros é "inacreditável", de acordo com Shafer.
Ele disse que Murrayfoi irreponsável quando ele foi ao banheiro para aliviar a sua bexiga chamando o médico "completamente sem noção."
Shafer disse aos promotores que existem 2500 artigos sobre sedação Propofol ... e apenas um - muito imperfeito - artigo sobre Propofol e insônia. Ele disse: "Nós estamos em uma terra do nunca farmacológica.Isso só foi feito para Michael Jackson na história, tanto quanto eu sei."

TMZ

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MensagemAssunto: Re: Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011    Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011  EmptyQua Out 19, 2011 8:12 pm

Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higeia e Panaceia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.

Juramento de Hipócrates
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MensagemAssunto: Re: Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011    Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011  EmptyQua Out 19, 2011 8:42 pm

Julgamento de Conrad Murray recomeçado com última testemunha da acusação

Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011  6a00d8341c630a53ef0162fbc33bb6970d-640wi

Os depoimentos no julgamento de homicídio involuntário do Dr. Conrad Murray, médico pessoal de Michael Jackson, foram retomados quarta-feira com a última testemunha da acusação.

Dr. Steven Shafer, um dos maiores especialistas em propofol, depôs brevemente na semana passada, mas o tribunal foi suspenso na segunda-feira devido a uma morte em sua família.

O professor de anestesiologia da Universidade de Columbia é a principal testemunha médica da promotoria e deverá depor sobre as diretrizes e o uso adequado de propofol, o anestésico cirúrgico que levou à morte do cantor. Ele já declarou que uma dose "um pouco distante" poderia fazer uma diferença significativa entre um paciente tomando horas ao invés de minutos para acordar da sedação.

O julgamento foi adiado novamente na terça-feira para dar aos advogados de Murray tempo para revisar uma nova análise de laboratório entregue pelo Ministério Público. Os resultados laboratoriais desafiam uma teoria-chave da defesa de que a estrela pop engoliu oito comprimidos do sedativo lorazepam, em seguida, injetou-se com propofol. A mistura causou uma "tempestade perfeita" que matou instantaneamente Jackson, eles alegam. Porém, na segunda-feira, um promotor disse que essas conclusões foram "artificialmente infladas" e que o nível real de lorazepam no sistema de Jackson era significativamente menor.


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Jurados assistem vídeo sobre 'droga que matou' Jackson

Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011  6a00d8341c630a53ef0153926f3559970b-640wi

Depois de semanas de depoimentos sobre alegadas falhas no tratamento médico de Michael Jackson, os jurados no julgamento de seu médico pessoal assistiram a um vídeo de quarta-feira sobre a forma como os promotores dizem que as coisas deveriam ter sido feitas.

O vídeo, preparado por um anestesista canadense, demonstrou como o propofol, o anestésico cirúrgico que matou Jackson, é usado com segurança em salas de cirurgia diariamente e parecia destinado a uma reprovação final de como o Dr. Conrad Murray deu assistência a Jackson.

Apresentado durante o depoimento da testemunha final da promotoria, o vídeo levou os jurados sobre o cuidado de ter muitos médicos, de verificar cada equipamento antes de administrar a anestesia que usa uma bomba mecanizada para dispensar quantidades exatas de propofol.

"Isso é feito antes de cada procedimento para cada paciente. Não há exceções." o Dr. Steven Shafer, um anestesista de New York que ajudou a desenvolver diretrizes nacionais para a droga, declarou quarta-feira.

Peritos da promotoria anteriormente condenaram o uso de Murray da droga em um ambiente doméstico - a mansão alugada de Jackson - sem o acompanhamento adequado ou o equipamento de reanimação à mão. Testemunhas disseram que Murray tinha apenas um monitor inadequado no quarto de Jackson.

Shafer repetidamente deu pausa no vídeo, feito a seu pedido por um colega, para enfatizar as formas como as ações de Murray se afastaram da administração adequada do medicamento.

Quando o anestesista na tela descobriu que seu paciente - um amigo da família atundo como ator - não estava respirando, as palavras "CHAMADA DE SOCORRO!" brilhou na parte superior do vídeo.

"A primeira coisa que você diz, a primeira coisa a fazer, é chamar por socorro," Shafer disse, acrescentando que essa era uma lição aprendida pelos anestesistas em seu primeiro dia de treinamento.

Murray ter atrasado o pedido de uma ambulância para a casa de Jackson, em 25 de junho de 2009, está entre as razões que os promotores citaram ao instar um júri de Los Angeles a condenar o médico por homicídio involuntário.

Os promotores alegam que o médico de 58 anos não percebeu que Jackson estava em parada cardíaca imediatamente, porque ele estava no telefone e que, mesmo depois que ele descobriu Jackson sem respirar, ele esperou mais de 20 minutos antes de pedir que o 911 fosse chamado.

O vídeo também mostrou um close-up do médico administrando o CPR com as duas mãos com uma legenda que dizia que os esforços de ressuscitação devem continuar até que o paciente tenha ressuscitado ou morrido. Um segurança de Jackson testemunhou anteriormente que Murray realizou compressões torácicas esporadicamente e com uma mão.

O vídeo foi apresentado aos jurados apesar das objeções do um advogado de defesa, que disse que seu único efeito seria inflamar os jurados.

"O objetivo do vídeo não é fornecer informações para o júri. É para deixar uma boa impressão", disse o advogado Ed Chernoff. "Esta é essencialmente uma demonstração do que a acusação gostaria que o júri acreditasse que aconteceu."

A defesa afirma que Jackson causou sua própria morte ao engolir um punhado de sedativos e depois injetar-se com propofol. Eles afirmam que ele morreu imediatamente e nenhum esforço poderia tê-lo salvo.

Antes de reproduzir o vídeo, o promotor David Walgren perguntou a Shafer por que ele tinha concordado em atuar como um especialista para a acusação, sem qualquer compensação. Shafer disse aos jurados que sua clínica não cobrou porque ele estava "desconfortável lucrando com uma desventura médica."

Ele disse que a consultoria sobre o caso Jackson foi particularmente importante para ele porque tinha levantado dúvidas sobre a segurança do propofol, um medicamento para o qual ele tinha ajudado a estabelecer as diretrizes nacionais.

Pacientes lhes perguntavam diariamente, disse ele, "Você vai me dar o remédio que matou Michael Jackson?"

"Este é um medo que os pacientes não precisam ter. Propofol é uma droga excelente "quando corretamente administrada", disse Shafer.

A defesa deverá iniciar o seu caso na sexta-feira. Murray enfrenta uma pena máxima de quatro anos de prisão se for condenado.


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Testemunha: Conrad Murray mais como um empregado do que como médico para Jackson

Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011  6a00d8341c630a53ef0162fbc5a10f970d-pi

A última testemunha de acusação contra o médico pessoal de Michael Jackson disse ao júri na tarde de quarta-feira que a morte do cantor estava diretamente relacionada a um "empregado-empregador" relacionamento que se desenvolveu entre o médico e seu paciente famoso.

Dr. Steven Shafer, um anestesista de Nova York e perito para o governo, disse: "O que vi foi um paciente que afirmou o que queria. 'Eu quero isso. Eu quero isso. Eu quero isso." E eu vi Conrad Murray dizer: "Sim. Diga-me o que você quer e eu vou fazê-lo. Isso é o que um empregado faz '", disse Shafer.

Quando Jackson disse que ele queria um anestésico poderoso para curar sua insônia, Shafer testemunhou, "Dr. Murray deveria ter dito, 'Michael Jackson, euvou dar a você propofol. Eu não vou dar nada. Você tem um distúrbio do sono e precisa ser avaliado. "

Jackson morreu 25 de junho de 2009, de uma overdose de propofol. Murray afirma que o cantor deu a si mesmo a dose fatal.

Shafer chamou a quantidade de propofol que Murray estava ministrando nos meses que antecederam a morte de Jackson "uma quantidade extraordinária de compra para administrar a um único indivíduo." Ele disse que seus cálculos mostraram mais de quatro litros de líquido, em média cerca de 2.000 miligramas por dia. Em uma entrevista a polícia, o médico disse que ele tinha dado apenas uma dose de 25 miligramas a única a Jackson antes de sua morte.

Shafer disse que Murray cometeu pelo menos uma dúzia de "flagrantes" violações do padrão de atendimento, que ele definiu como atos que se tornaram um perigo previsível para a vida de seu paciente. Estes atos incluíram a falta de equipamento de monitorização para a pressão de respiração, coração e sangue e a incapacidade de manter registros médicos.

"Em cada um pode-se esperar um resultado catastrófico, incluindo a morte," Procurador David Walgren perguntou.

"Absolutamente", respondeu o especialista.

Shafer, professor da Columbia University, anteriormente narrou um vídeo mostrando os procedimentos adequados para a utilização de propofol.

"Os fatos neste caso, na minha opinião, sugerem que praticamente nenhum dos equipamentos de segurança para para sedação estava no local quando foi administrado propofol a Michael Jackson", disse Shafer.

Advogados de Murray estão para abrir sua defesa sexta-feira.



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MensagemAssunto: Re: Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011    Julgamento Conrad Murray - décimo terceiro dia - 19/10/2011  EmptyQui Out 20, 2011 1:24 pm


Julgamento Murray: Médico violou antigos padrões

O médico pessoal de Michael Jackson estava dando ao superstar pop uma droga moderna para ajudá-lo a dormir, mas um especialista da promotoria disse ao júri na quarta-feira que ao fazer isso ele violou princípios ancestrais de conduta entre médicos e pacientes.

Dr. Steven Shafer, um especialista no anestésico propofol que o médico de Jackson estava usando como um sonífero, disse que houve 17 violações por Dr. Conrad Murray, e cada uma delas colocou a vida de Jackson em risco.

Murray se declarou inocente de homicídio involuntário. Ele era o médico pessoal de Jackson por cerca de dois meses antes da morte inesperada do cantor em junho de 2009. Os advogados do cardiologista irão interrogar Shafer nesta quinta-feira.

Muitas das violações são relativas aos equipamentos salva-vidas modernos que Murray não tinha quando deu o propofol a Jackson no quarto de sua mansão, mas Shafer disse que uma das piores transgressões do cardiologista foi ele colocar os seus próprios interesses à frente de Jackson.

Desde a Grécia Antiga - e, provavelmente, antes - disse Shafer, sociedades tinham mantido padrões elevados para os médicos. Ele citou o juramento de Hipócrates: "Em toda casa onde eu chegar, vou entrar só para o bem de meus pacientes."

Em vez de honrar o antigo juramento, Murray chegou à mansão alugada de Jackson à noite e deu o propofol ao cantor, uma droga como um sonífero, um uso para o qual ele nunca foi destinado, disse Shafer. Ele comparou o cardiologista com sede em Houston a um empregado, semelhante a uma camareira, que não quis dizer não ao seu chefe.

"Dizer sim não é o que os médicos fazem", ele testemunhou. "Um médico competente saberia que você não faz isso."

Shafer, um professor da Universidade de Colúmbia e pesquisador que ajudou a escrever as diretrizes e as advertências incluídas com cada frasco de propofol, repetidamente, disse que as ações de Murray foram inescrupulosas, antiéticas e ilegais. Ele frequentemente viaja para dar palestras sobre os efeitos do o propofol e seu testemunho tinha uma visão global ontem, quando ele descreveu a participação em conferências de anestesia na China, a pesquisa do Canadá, e como hieróglifos no Egito Antigo mostravam médicos interagindo com o paciente.

Mas ele disse que o caso de Murray é diferente de tudo o que ele viu antes.

"Estamos na terra do nunca farmacológica aqui, algo que foi feito para Michael Jackson e ninguém mais na história até onde vai o meu conhecimento", ele disse aos jurados.

O testemunho de Shafer amarrou partes da acusação contra Murray estabelecidas ao longo de quatro semanas. O professor lembrou aos jurados que Murray tinha comprado mais de quatro litros de propofol para usar no cantor durante seu emprego, estava ao telefone nas horas que antecederam à morte de Jackson e atrasou a chamada para o 911 quando encontrou o cantor sem reação.

"Um paciente que está prestes a morrer não parece tão diferente de um paciente que está OK", Shafer disse, acrescentando que os médicos não podem realizar várias tarefas e monitorar adequadamente um paciente que está sedado.

"Os piores desastres ocorrem em sedação e ocorrem quando as pessoas cortam custos", disse Shafer. No caso de Jackson, "virtualmente nenhuma das salvaguardas estava no local", acrescentou.

Shafer, que escreveu a bula que orienta os médicos no uso do anestésico, inclinou-se e falou para os jurados diretamente às vezes, como se estivesse numa sala de aula. Na verdade, a parte inicial do seu testemunho foi um curso intensivo de propofol, explicando seus efeitos sobre o corpo e porque apesar de ser uma droga notável, ele precisava ser usado por pessoas qualificadas e no ambiente médico adequado.

O pesquisador disse aos jurados que ele pareceu que Murray pretendia dar a Jackson grandes doses de propofol todas as noites. Ele disse que os registros mostraram que Murray comprou 130 frascos de 100 ml de propofol nos quase três meses antes da morte de Jackson.

Shafer disse que é "uma quantidade extraordinária de compra para administrar a um único indivíduo."

Como testemunhou outro perito, Shafer baseou grande parte de suas opiniões sobre o caso nas palavras do próprio Murray durante uma longa entrevista com a polícia dois dias após a morte de Jackson.

Ele disse que a falta de manutenção de registros foi uma violação dos direitos de Jackson, especialmente porque algo deu errado.

"Ele tem o direito de saber o que foi feito para ele", disse Shafer. "Sem registro médico, a família teve negado esse direito."

Quando Shafer falou da família Jackson, dois dos jurados olharam para a platéia, onde a mãe do cantor, o pai, a irmã Rebbie e o irmão Randy estavam sentados.

O depoimento mostrou que Murray não tomou notas sobre o seu tratamento de Jackson e não registrou seus sinais vitais nas horas antes da morte do cantor.

Shafer disse que ele estava testemunhando para a acusação sem receber uma comissão porque ele quer restaurar a confiança pública nos médicos que utilizam propofol, que ele chamou de uma droga maravilhosa quando bem administrada.

"Eu sou perguntado todos os dias na sala de cirurgia: 'Você vai me dar o remédio que matou Michael Jackson", disse Shafer. "Este é um medo que os pacientes não precisam ter."

Associated Press/ Huffingtonpost

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Especialista: 'Uma simples elevação do queixo" poderia ter salvo Michael Jackson"

Michael Jackson, muito provável, morreu porque sua língua bloqueou a parte de trás de sua garganta, mas ele poderia ter sido salvo se o Dr. Conrad Murray tivesse usado "uma simples elevação do queixo" quando percebeu que o ícone pop tinha parado de respirar, um anestesista testemunhou quarta-feira.
Um cardiologista testemunhou anteriormente no julgamento de Murray por homicídio involuntário que ele acreditava que Jackson morreu de parada respiratória, mas o Dr. Steven Shafer expandiu a teoria, dizendo: "A coisa mais provável que aconteceu foi a obstrução das vias respiratórias."
"Michael Jackson estava tentando respirar, mas a língua tinha caído na parte de trás da garganta", disse Shafer. "Uma simples elevação do queixo, apenas isso, ou uma liberação bucal das vias respiratórias movendo a língua para fora poderia muito bem ter sido tudo o que era necessário para salvar sua vida."
Shafer, provavelmente a última testemunha da acusação antes da defesa começar seu caso, disse que Jackson estaria vivo agora, mas Murray cometeu 17 "desvios flagrantes" do padrão de atendimento exigido de médicos.
O uso por Murray de propofol quase todas as noites, durante dois meses para ajudar Jackson a dormir foi tão incomum, que não há documentação sobre os perigos, disse Shafer.

"Estamos em terra do nunca farmacológica aqui", disse Shafer. "Algo que só foi feito para Michael Jackson."

Shafer é crucial para o esforço do Estado para provar que a morte de Jackson foi causada por negligência do médico na utilização de propofol para ajudar o sono do artista enquanto ele estava se preparando para sua turnê "This Is It" em Londres. A promotoria afirma que o uso de propofol Murray foi tão imprudente que foi criminoso.

O legista determinou que a morte de Jackson foi causada por "intoxicação aguda de propofol" em combinação com sedativos vários.

Os jurados assistiram a um vídeo apresentado quarta-feira por Shafer mostrando o que ele disse ser a maneira segura de administrar propofol, incluindo o uso de equipamentos de monitoramento para medir os sinais vitais do paciente e da disponibilidade de equipamento de emergência em caso de complicações.

"Os fatos neste caso, na minha opinião, sugerem que praticamente nenhuma das garantias para sedação estavam no local quando foi administrado propofol a Michael Jackson", disse Shafer.

Uma violação foi a confiança de Murray em um oxímetro de pulso low-end que não tinha um alarme para que ele soubesse que o nível de oxigênio no sangue do paciente estava baixo, disse Shafer,

"Isso teria salvado a vida de Michael Jackson", disse Shafer.

Murray não conseguiu agir como um médico quando Jackson pediu para usar propofol todas as noites durante dois meses para combater a insônia, disse Shafer.

"A primeira vez que Michael Jackson disse: 'Eu preciso de propofol para dormir", um médico teria dito: 'Você tem um distúrbio do sono, e você precisa ser visto por médicos especializados em distúrbios do sono' e não teria me aparecido com propofol," disse Shafer.

Murray disse à polícia que saiu do lado de Jackson por apenas dois minutos para se aliviar no banheiro, mas Shafer disse que um médico nunca deve deixar um paciente sedado sem vigilância, "porque é muito provável que lá vai ocorrer um desastre."

"Não importa quão cheia sua bexiga está, você não deixa o volante", disse Shafer, fazendo uma comparação com um motorista indo ao banheiro, enquanto seu trailler estava embarricado por uma estrada.

Quando um paciente pára de respirar isso deve ser "não é grande coisa" para um médico competente que está preparado, disse Shafer.

"Se Dr. Murray tivesse permanecido na cabeceira da cama e ao lado de Michael Jackson e visse a respiração de Michael Jackson parar, ele simplesmente abriria o caminho para o ar, ou através da elevação do queixo, algo simples, ou talvez ventilando os pulmões de Michael Jackson com essa máscara e apertando aquela bolsa que eu mostrei e então nada teria acontecido. Não teria havido nenhum resultado adverso em nada."

Murray apareceu "bastante ignorante" sobre o que fazer quando ele retornou do banheiro e percebeu que Jackson não estava respirando, afirmou Shafer.

Mesmo sem o tratamento de emergência adequado por parte de Murray, Jackson "estaria vivo, mas com lesão neurológica" se os paramédicos fossem chamados imediatamente, disse ele.

O vídeo de Shafer mostrou médicos e enfermeiros revivendo um paciente simulando usar os equipamentos, medicamentos e pessoal que Murray não tinha na casa de Jackson.

"É uma dramatização aterrorizante de uma pessoa que experimenta uma parada cardíaca, com efeitos visuais," disse o advogado de defesa Ed Chernoff, em seu argumento contra deixar os jurados ver o vídeo.

Embora Chernoff tenha argumentado que ele foi projetado para "inflamar as mentes dos jurados", o promotor David Walgren disse que era destinado apenas a informá-los sobre os métodos seguros de administração de propofol.

O juiz Michael Pastor ordenou a Walgren que editasse vários segmentos do vídeo, mas ele permitiu que grande parte dele fosse mostrado no tribunal, incluindo uma demonstração do que acontece quando um doente apresenta parada cardíaca, enquanto sob efeito do propofol.

Shafer, que é um dos maiores especialistas do mundo em anestesiologia, testemunhou que ele não está sendo pago pelo seu depoimento, porque ele não queria que as pessoas pensassem que o dinheiro iria influenciar o seu testemunho.

"Esta é apenas uma coisa Steve Shafer," Shafer disse.

Ele concordou em depor sem nenhum custo, porque ele temia que a publicidade em torno da morte de Jackson tivesse prejudicado "a reputação dos médicos", disse Shafer. "Senti uma necessidade de ajudar a restaurar a confiança de que os médicos colocam os pacientes em primeiro lugar."

"Como um anestesista vendo uma sedação dada de uma forma que não reflete a prática dos anestesistas, eu queria apresentar como um anestesista aborda a sedação para que os pacientes não tenham medo", disse ele.

O propofol, que ele usa regularmente, tem ganhado uma má reputação, disse ele.

"Eu sou perguntado a cada dia, 'Você vai me dar o remédio que matou Michael Jackson?'" Shafer disse. "Este é um medo que os pacientes não precisam ter."

Os promotores disseram que vão concluir sua apresentação direta quinta-feira, mas testemunhas de refutação poderão ser chamadas na próxima semana, após a defesa encerrar seu caso. A defesa começa na sexta-feira.

CNN

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