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Se vocês precisarem de sinônimos para as palavras – talento, carisma e genialidade não procurem um dicionário. Apenas digam um nome: Michael Jackson
 
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 Michael Jackson é entrevistado por "Smash Hits" em dezembro de 1982

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Anoka Rosa Jackson
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Anoka Rosa Jackson

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Michael Jackson é entrevistado por "Smash Hits" em dezembro de 1982  Empty
MensagemAssunto: Michael Jackson é entrevistado por "Smash Hits" em dezembro de 1982    Michael Jackson é entrevistado por "Smash Hits" em dezembro de 1982  EmptyQua Mar 28, 2012 3:55 pm

"Michael Jackson não dá mais entrevistas"
Mas uma das últimas que ele deu foi para Mark Ellen da Smash Hits em dezembro de 82, logo após o lançamento de Thriller. Ele não sabia até então que Triller se tornaria o LP mais vendido de todos os tempos. Ele não havia começado a gravar com seus irmãos. E Adam Ant era ainda um amigo de ligações telefônicas que ele não conhecia pessoalmente.

SH - O seu novo LP Thriller acabou de ser lançado no Reino Unido. Você está contente com ele?

MJ - Já saiu?

SH – Eu tenho uma cópia.

MJ – Nas lojas?

SH – Bem, vai ser logo. Você está contente com ele?

MJ – Oh, sim, eu estou contente com ele. Estou fel... Eu sou o tipo de pessoa que nunca está satisfeita.

SH – Quais são suas faixas favoritas?

MJ – Minhas faixas favoritas são Thriller, Billie Jean, Beat It, Startin' Somethin', The Lady In My Life. Coisas do tipo.

SH – Há todos os tipos de pessoas extraordinárias nele, Vincent Price, por exemplo. Como você trabalhou com ele?

MJ – Eu conheço Vincent desde que eu tinha 11 anos de idade. E quando você pensa em Thriller... quero dizer, quem é o rei do terror que ainda está vivo? Digo, Bela Lugosi e Peter Lorre morreram e o gigante que remete a esses dias é Vincent Price, por isso achei que ele era a voz perfeita. Na verdade, Rod Temperton e Quincy que pensarem nele, porque são amigos e tudo. Ele aceitou de imediato - não foi um problema.

SH – E Eddie Van Halen?

MJ – Eu escrevi uma canção chamada Beat It e nós queríamos um ótimo solo, um solo de guitarra, então naquela noite Quincy disse, eu tenho uma ótima idéia, sabe, alguém como Van Halen seria uma boa idéia ou Peter Townsend, mas Townsend e o The Who estavam em turnê no momento e achamos que isso seria um problema. Então no dia seguinte, Eddie estava no estúdio. Ele é o tipo de cara que se preocupa com a qualidade do seu trabalho e ele queria tudo certo. Ele é perfeccionista.

SH – Que qualidades você procura em uma música?

MJ – Eu tento fazer uma música ótima em todos os sentidos e especialmente, mais do que tudo, a melodia.

SH – Que pessoas ofereceram canções que você não aceitou? Eu acho que ouvi que havia uma do Stevie Wonder.


MJ – Bem, Stevie tinha uma que era boa. Era uma boa canção, mais do tipo dançante. Havia também... ah, qual o nome dele?

SH – David Grant?

MJ – Há tanta coisa acontecendo que eu esqueço. Stevie é incrível. Nós acabamos ficando com uma mais dançante mas a canção era ótima.

SH – Por que você escolheu o título Thriller? Você gosta muito de filmes?

MJ – Eu amo filmes. Todos os tipos de filmes. Mas eu não gosto de filmes de terror.

SH – Por que não?

MJ – Eu não consigo dormir depois de assistir um. Me assusta muito.

SH – Quais são seus filmes favoritos?

MJ – Qualquer filme do Steven Spielberg.

SH – Você gosta de E.T.?

MJ – Eu amo E.T. porque me lembra de mim mesmo. A estória inteira, sabe, alguém de outro mundo descendo e você se torna amigo dele e esta pessoa tem 800 anos e está te enchendo de sabedoria e magia, e ele pode te ensinar como voar. É toda essa fantasia que eu acho ótima. Digo, quem não quer voar?

SH – Que outros filmes você gosta?

MJ – Eu gosto dos musicais antigos da MGM. Eu gosto de filmes com grandes atuações, como Katherine Hepburn, Spencer Tracey. Eu amo Oliver! Um dos meus amigos mora lá (Inglaterra) - Mark Lester. Ele é um amigo meu. Oliver! É um dos meus filmes favoritos. Quando ele vem aqui eu o visito e conversamos pelo telefone.

SH – O que te faz gostar tanto deste filme em particular?

MJ – Oooooh! É fantástico! É uma estória de Dicken. Digo, é... é... Incrível. A música de Lionel Bart é tão irreal... Mágica. Eu vou gravar aquela canção no futuro, uma das músicas...

SH – Qual delas?

MJ – ‘Where Is Love?’

SH – Você conhece outros astros do cinema?

MJ – Sim, nós somos da mesma área. Katherine Hepburn veio ao nosso show na última turnê. Foi o primeiro show que ela assistiu. A imprensa ficou surpresa. Sabe, uma atriz do status dela e toda a coisa de Hollywood... Eles ficaram surpresos quando ela apareceu. Foi o primeiro show que ela viu na vida.

SH – E o que ela achou?

MJ – Ela amou. Ela me disse que amou e me convidou para jantar no dia seguinte, mas nós tínhamos que ir para a próxima cidade.

SH – Você tem um herói ou heroína no cinema que gostaria de conhecer?

MJ – Bem, eu gostaria de conhecer Walt Disney mas ele morreu. E eu queria conhecer Charlie Chaplin, mas ele também morreu. Não há ninguém que eu realmente gostaria de conhecer. Eu vou trabalhar com Steven Spielberg.

SH – Sério? Fazendo o que?

MJ – Um filme. Nós vamos fazer um filme juntos. Ele está fazendo a estória e juntando as idéias. Sabe, eu fiz o álbum narrado do E.T. Ele e Quincy dirigiram a coisa toda.

SH – Você não tem atuado desde The Wiz, certo?

MJ – Certo.

SH – E você pretende atuar mais?

MJ – Oh, sim.

SH - Onde você mora?

MJ – Nós moramos no vale da Califórnia.

SH – Como é lá?

MJ – É ... Bem, tem muitas laranjeiras e limeiras. O vale inteiro costumava ser coberto por laranjeiras então, para onde você olhasse, era tudo o que via. E, bem, agora (ri) há lama porque choveu essa manhã, mas está bonito lá fora por causa do céu azul... e do vento.

SH – Que tipo de música você escuta?

MJ – Eu gosto de todo tipo de música, todo tipo. De clássico a country e pop. Eu amo o material solo do Paul McCartney no início da carreira.

SH – Você trabalhou com ele.

MJ – Oh sim, foi muito divertido. Ele é maravilhoso. A Linda é fantástica também. A família inteira. Diga um "olá" para eles por mim aqui na América.

SH – Você conheceu os filhos deles?

MJ – Oh sim. Stella, James e Mary e Heather.

SH – Você tem sido maravilhosamente bem-sucedido, você sente como se tivesse muito a fazer ainda? Você ficaria triste se o LP não vendesse tanto quanto o último?

MJ – Hum, sim. Porque eu quero sempre melhorar. Eu não gosto de voltar para trás. Mas é toda uma nova economia agora...

SH – Você quer dizer que as pessoas não estão comprando discos como antes?

MJ - Sim. Isso não é desculpa, no entanto.

SH – Nos anos 70, por que você acha que se tornou tão bem-sucedido?

MJ – Provavelmente porque nós estávamos fazendo boas canções, que eram frescas, novas e diferentes e nós éramos muito jovens. E eu não acho que existiam outros como nós no momento. Os Osmonds vieram no momento, mas eles eram uma cópia do que nós fazíamos. Eu gosto de assisti-los - eu não estou dizendo que não eram bons - eu gostava do que eles faziam.

SH – Você ainda vê os seus irmãos?

MJ – Sim.

SH – E vocês ainda se dão bem?

MJ – Muito bem.

SH – No final dos anos 70, você foi um grande representante do "boom" da disco music. Isso é algo do qual você quer fugir agora?

MJ – Eu não acho que eu represento a disco music. Nós estávamos fazendo baladas e todo tipo de coisa. Eu não chamaria "One Day In Your Life" de disco music ou "Never Can Say Goodbye" ou "She's Out Of My Life" ou "Rock With You"... hum... hum... Eu apenas gosto de dance music. Eles podem chamá-la do que quiser contanto que seja dance music e que as pessoas gostem...

SH – Que grupos ingleses você gosta?

MJ – Eu gosto do Adam Ant. Ele é um amigo meu, aliás.

SH – Vocês não trocaram jaquetas ou algo assim?

MJ – Sim! (risos) Eu estava enchendo ele há muito tempo por causa das jaquetas dele. Sim, nós conversamos muito pelo telefone. Eu amo a bateria dele e suas canções. Diga "oi" para ele por mim, também.

SH – Como você o conheceu?

MJ – Eu nunca o conheci. Somos amigos de telefone. Sempre que ele está ele me liga. Ele me liga do Teatro Grego. Quando eu estou na Inglaterra eu ligo pra ele e nós conversamos como se fôssemos amigos de anos mas nunca nos conhecemos olho no olho.

SH – Você não gostaria de conhecê-lo?

MJ – Sim, eu gostaria, se nossos horários batessem (risos).

SH – Sobre que tipo de coisas vocês conversam?

MJ – Nós falamos sobre coisas diferentes na música e como gravar bateria e o som que ele conseguiu em "Antmusic". Ele gosta da minha música e eu gosto da dele e ele fala sobre a minha dança e eu falo sobre as roupas dele.

SH – Você tem uma técnica para a sua música então?

MJ – Não.

SH – Uma técnica emocional, então?

MJ – Sim, vem direto do coração.

SH – Qual a faixa que você gravou e que mais gostou?

MJ – Provavelmente em "Thriller", "Baby Be Mine". Na verdade, eu não posso responder isso porque eu nunca estou satisfeito, nunca totalmente satisfeito. Eu sou um real perfeccionista.
SH – Com quem você ainda não trabalhou e gostaria de trabalhar?
MJ – Barbara Streisand é um exemplo. Nós vamos fazer um dueto juntos. Vamos escrevê-lo juntos. Eu amo a voz dela.
SH – E McCartney e Rupert Bear?
MJ – Nós conversamos muito sobre isso mas eu não me decidi em trabalhar ainda. Cara legal...
SH – Quem? Rupert?
MJ – Sim. Ele parece tão inocente e bondoso, como se não importasse o quê, ele está bem. Eu tenho uns livros aqui pro Paul sobre Rupert. Ele é realmente muito gentil. Ele sempre me lembra o Ursinho Poof.
SH – Você lê muitos livros?
MJ – Sim.
SH – Você está obviamente muito interessado em coisas mágicas e estórias.
MJ – Eu amo contos de fadas. Eu gosto muito de fantasia, ficção científica. Eu gosto de magia. Eu gosto de criar magia. Eu amo magia. Não importa o que você fizer, tem de ser mágico. Algo que a pessoa ouve ou vê nisso que a deixa fascinada. O inesperado é o que eu gosto.
SH – Algum autor em particular?
MJ – Eu gosto de J. M. Barrie. E a maioria dos caras mais velhos que não estão mais aqui. A imaginação deles era algo fora desde mundo. Frank Baum que vez o livro do OZ e Steven Stevenson. Eu amo Steven Spielberg, ele é o Walt Disney moderno. Eu dei a Steven um ótimo livro que você não consegue comprar nas lojas. É dessa companhia antiga que fazia uma coleção de livros chamada Sabedoria e é muito difícil de achá-la mas é a história completa de Walt Disney e eu dei pro Steven. E eu escrevi uma dedicatória nele e ele gostou muito. Ele disse que foi o melhor presente que ele já tinha ganhado. Ele me contou que lê toda noite antes de dormir. Na contracapa tem um monte de citações, coisas que Disney disse em entrevistas. Ele adorou. É um grande livro.

SH – O que você escreveu na dedicatória?

MJ – Eu escrevi que Disney era uma das pessoas que mais me inspiram e que eu sentia que ninguém tinha aparecido desde a morte de Disney com a sua imaginação e capacidade de tomar seu lugar e ele, Steven Spielberg, era a única pessoa que tinha me inspirado. Ele me deu um grande abraço e tudo. Digo, ele é ótimo, ele adorou e diz que é o melhor presente que já ganhou.

SH – Então vocês são bons amigos?

MJ – Oh sim, com certeza.

SH – Quando você vai começar a filmar?

MJ – Provavelmente depois do álbum do The Jacksons, no qual vamos começar a trabalhar em janeiro. Algum tempo depois, finalizaremos a estória e vamos começar a nos mexer. Ele está fazendo um filme de animação e quer que eu faça a estória para ele (ri) Ele me disse para começar a pensar porque ele quer que eu trabalhe no filme e eu disse "ótimo". Então tenho pensado feito um louco.

SH – Que tipo de papel você vai interpretar no filme que ele está fazendo com você?

MJ – Deus, eu não sei. É um filme futurista de fantasia, mas eles ainda não têm certeza da estória então eu não sei qual vai ser o papel nem nada.

SH – Você sai em público?

MJ – Não, eu não saio.

SH – Então você assiste filmes em casa?

MJ – Sim, nós temos um cinema. Eu assisti um filme ontem à noite no nosso teatro. Nós temos um teatro na casa onde assistimos filmes. Cabem 32 pessoas e se eu quero assistir E.T. ou outro filme, é só pedir, qualquer coisa que eu gostaria de assistir.

SH – A sua casa é grande?

MJ – Ah, sim, eu acho. (ri envergonhado)

SH – Que outras salas vocês têm?

MJ – Nós temos uma biblioteca. Temos uma academia... e a Disney vai fazer especialmente pra mim um brinquedo, o Piratas do Caribe, em um quarto. Eles vão fazer partes diferentes dos Piratas no meu quarto de jogos. Eles nunca fazem esse tipo de coisa, então eu me senti honrado que eles irão fazer pra mim.

SH – O que? Todo o brinquedo?

MJ – "Animatronics" - quando os rostos movem, as figuras movem, as sobrancelhas movem, e os seus olhos e corpo e eles atiram... Quando você entrar nesse quarto haverá toda uma guerra acontecendo... Canhões atirando e tudo.

SH – E tudo isso vai ser feito num quarto?

MJ – Sim.

SH – Como um brinquedo ou só para você?

MJ – Para mim e outros. Para quem quiser vir e ver. Eles vão fazer o som, a luz e tudo. E há esse quarto de jogos...

SH – Que tipo de jogos você tem lá?

MJ – Space Invaders e Star Fire e jogos de basquete.

SH – Você é bom em todos eles.

MJ – Eu sou bom até alguma criança aparecer e me derrotar. (ri)

SH – E há uma academia?

MJ – Sim, eu não faço exercício mas é para outras pessoas. Tem uma sauna e tudo. É apenas um lugar para quando, depois de trabalhar duro, você relaxar e se divertir, se entreter com seus amigos.

SH – Com quem você mora?

MJ – Apenas minha mãe e minhas duas irmãs e meu pai. Eu ainda vivo com meus pais. Eu morreria de solidão se me mudasse. E além do mais, eu não conseguiria controlar os fãs e tudo. Eu estaria cercado. Eu nunca saio de casa mas tem guardas, segurança... Toda uma estrutura.

SH – Então você raramente sai?

MJ – Muito raramente.

SH – Você já foi percebido por fãs?

MJ – Oh, sim.

SH – É assustador?

MJ – Não, é mais divertido porque você pode correr e se esconder. Mas se eles te encurralam não é engraçado.

SH – O que acontece então?

MJ – Elas começam a te beijar e te empurrar e rasgar suas roupas e puxar seus cabelos... Eu já fui a certos países e eu estaria andando e apareceria alguma fã e ela me mostraria um pedaço do meu cabelo e diria, "Eu tirei isso da sua cabeça há dois anos," esse pedaço do meu cabelo na carteira dela.

SH – Como você se sente em relação a esse tipo de coisas?

MJ – Eu não sei... É estranho.

SH – Então como você viaja? De avião e carro em todos os lugares?

MJ – Sim e nós temos sempre seguranças. Temos um jato privado.

SH – E vocês certamente têm guarda-costas.

MJ – Sim, tenho também.

SH – Você diria que viveu uma vida normal?

MJ – Ah, não, eu não posso dizer isso.

SH – Você pretende viver uma vida normal?

MJ – Não, eu sou feliz da maneira que sou. Estou feliz assim.

SH – Você gosta de grupos como o Human League e Soft Cell?

MJ – Sim, eu gosto desses grupos. Gosto deles. Meu grupo inglês favorito sempre será os Beatles porque eles tiveram canções realmente boas. Muitas das bandas de hoje têm mais sons musicais e coisas diferentes que você nunca ouviu, mas melodia e grandes letras não estão lá. Eles sempre tiveram grande melodia e letras - mesmo se houvesse apenas uma gaita no fundo, a melodia era o centro da canção.
SH – Qual é a sua canção favorita dos Beatles?

MJ – Minha canção favorita dos Beatles é a canção favorita, é do Paul.

SH – E qual é?

MJ – "Yesterday". Sempre me tocou muito. Sempre foi especial para mim. Eu a acho maravilhosa, a melodia, a música e todo o sentimento.

SH – Você acha que alguém chega perto da qualidade de composição dos Beatles?

MJ – Sim. Holland, Dozier, Holland.

SH – Você tem algumas favoritas deles em particular?

MJ – Todas deles. Todo o período dos anos sessenta para mim - com Simon e Garfunkel, os Beatles e Motown - foi o melhor período musical da história.

SH – Por quê?

MJ – Porque as canções eram canções de verdade. Canções realmente boas. Hoje, um compositor pode fazer sucesso e então celebrar isso o resto de sua vida e esquecer de escrever novamente - sem auto-controle, festejando a vida toda. Antes as pessoas continuavam tentando, continuavam vindo com grandes coisas.

SH – E dos anos setenta?

MJ – Eu gosto do material do Elton John - fantástico. Bernie Taupin. "Yellow Brick Road" e "Your Song" e "Benny And The Jets". Tudo isso. São coisas fantásticas.

SH – E o que você gosta nele?

MJ – Toda a imagem dele com as plumas e os óculos, e as canções que são ótimas. Nós somos bons amigos.

SH – Quem mais você conhece na Inglaterra?

MJ – Estas são as pessoas que eu visito lá: Mark Lester, os McCartneys. Eu falo bastante com Adam Ant pelo telefone. Eu conheço Elton. Eu conheço um grande compositor chamado Don Black (Nota - Don Black co-escreveu "Ben").

SH – Onde você estará no Natal?

MJ – Estarei em casa.

SH – E o que você gostaria de ganhar?

MJ – Na verdade, eu não comemoro o Natal. Nós apenas sentamos em volta de uma fogueira ou assistimos a parada. Nós não fazemos nada especial. Apenas apreciamos o tempo. Digo, são 30 ou 40 graus no Natal aqui. Nós não fazemos nada. É muito calor. Fervilhante.


Michael Jackson em Dezembro de 1982.
Matéria publicada pela revista americana "Smash Hits", em dezembro de 1982.

Por Mark Allen. Traduzida por Bruno Couto Pórpora.
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