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Se vocês precisarem de sinônimos para as palavras – talento, carisma e genialidade não procurem um dicionário. Apenas digam um nome: Michael Jackson
 
InícioJulgamento Conrad Murray: vigésimo primeiro dia - audiência de 31/10/11  Portal11ProcurarÚltimas imagensRegistrarEntrar

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 Julgamento Conrad Murray: vigésimo primeiro dia - audiência de 31/10/11

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Anoka Rosa Jackson
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Anoka Rosa Jackson

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Julgamento Conrad Murray: vigésimo primeiro dia - audiência de 31/10/11  Empty
MensagemAssunto: Julgamento Conrad Murray: vigésimo primeiro dia - audiência de 31/10/11    Julgamento Conrad Murray: vigésimo primeiro dia - audiência de 31/10/11  EmptySeg Out 31, 2011 6:52 pm

14h10
Recomeça julgamento do Dr. Conrad Murray

14h12
Médico que está testemunhando é questionado se já teve algum paciente cuja respiração parou após o uso do Propofol, anestésico responsável pela morte de Michael Jackson. Ele responde que sim

14h13
O profissional fala sobre a relação entre médico e paciente, e afirma que o principal é a compaixão do profissional com os problemas do doente e uma total atenção com seus problemas

14h13
O Dr. Paul White é a última testemunha da defesa

14h16
O médico é questionado sobre quem toma a decisão sobre o que o paciente deve fazer e ele responde que, se o paciente insiste e o medicamento lhe fizesse mal, ele não cumpriria a exigência dele

14h17
Quem faz os questionamentos no momento é a acusação

14h18
Paul White já disse no tribunal que a culpa pela morte de Michael Jackson foi do próprio cantor, que se auto-medicou com a droga

14h21
A acusação pergunta se após a aplicação do propofol, com o paciente já dormindo, ele o deixaria no quarto sozinho. O médico concorda, afirmando que uma dose de 25mg do anestésico aplicada, após 30 minutos, já se poderia deixar o paciente só

14h22
O advogado insiste se deixar o paciente sozinho no quarto, sem observá-lo diretamente, seria a mesma coisa do que nada, e, após alguns minutos, Paul White concorda

14h23
"Eu ainda acho que é adequado sair do quarto, pois, em uma dose como essa, 4 a 5 mins de observação seriam ideais", diz o médico. A acusação insiste se seria correto deixar o paciente sem equipamentos de monitoramento após ter sido aplicada nele a dose do propofol

14h25
"O ideal, obviamente, seria monitorá-lo", diz o médico. "Eu observaria o paciente por um período de tempo, mas, uma vez que ele estivesse dormindo tranquilamente, o risco de efeitos cardíacos ou respiratórios, não seria irracional deixá-lo sozinho"

14h26
"Eu não sairia do quarto (se soubesse que o paciente já tem um histório de auto-aplicação do propofol)", afirma Dr. Paul White

14h29
A acusação pergunta se Conrad Murray era cuidadoso e bem treinado o suficiente em sua função. O médico diz que não sabe e afirma que sua atitude seria chamar por ajuda e tentar ressucitá-lo imediatamente

14h30
Se não tivesse equipamentos suficientes para a ressucitação, uma situação, como classificou, incomum, o médico afirma que chamaria a emergência

14h31
A acusação pergunta o que ele faria no lugar de Murray, que tinha um celular às mãos e não ligou para a emergência

14h33
Conrad, na verdade, ligou para um segurança de Michael e não tinha falado para ele ligar para a emergência. "Você não acha que seria mais rápido ligar para o 911 (o 190 americano) e colocar no viva-voz enquanto fazia o processo de ressucitação em vez de ligar para o segurança?", questiona a acusação. "Às vezes, é mais rápido ligar para um número de discagem rápida do que para o 911", responde o médico

14h34
"Se eu estivesse nessa situação, eu começaria imediatamente a ressuscitar o paciente, ligando para o 911 logo depois, talvez, falando em números, de 3 a 5 minutos depois", diz Dr. White

14h35
"Em uma situação de emergência, é difícil lembrar de detalhes, como nomes de remédios", diz White tentando justificar a falta de informações de Conrad Murray quando questionado pela Emergência a respeito dos medicamentos aplicados em Michael Jackson

14h36
A acusação se mostra contrariada com as respostas de Paul White e começa a cortá-lo no meio de seus discursos

14h39
A acusação exibe um documento, chamado de carta por Paul White, que contém seus pensamentos preliminares a respeito do caso e da aplicação de anestésicos como o Propofol

14h41
O risco na aplicação desses medicamentos depende do intervalo de tempo em que eles são aplicados, diz a testemunha

14h42
"Conrad Murray certamente levava Propofol, mas com certeza Michael Jackson também tinha suas fontes para comprá-lo", deduz Dr. Paul White

14h45
O juiz pede um pequeno intervalo para os presentes para que possa ter uma conversa particular com os dois lados do caso

14h59
"A carta que eu preparei sobre o caso foi feita rapidamente. Me pediram para fazê-la e, como eu estava muito ocupado, a fiz rapidamente", diz o médico sobre seus pensamentos preliminares sobre o caso. A acusação a vê como muito incompleta para os últimos sete meses, desde que o julgamento estava previsto

15h00
"Não é um documento formal, é apenas uma carta com pensamentos preliminares em relação ao caso. O senhor Flenigan disse que precisava de algo rapidamente e, como eu tinha muito a fazer na ocasião, a fiz curta", diz o médico, chamado pela defesa como testemunha por ser expert no assunto relativo ao caso, a aplicação de Propofol

15h03
Com a carta em mãos, bastante criticada pela acusação por ser vaga, de pouco conteúdo, o Dr. Paul White a analisa seus "pensamentos preliminares" a respeito do caso, entregues tanto à defesa quanto à acusação para a realização de seu depoimento
Na carta, o médico escreveu que, na sua opinião, Michael Jackson se auto-aplicou a altíssima dose de Propofol, ou pela veia ou oralmente, segundo ele, baseado nos relatórios que havia lido sobre o caso

15h05
A acusação questiona a opinião do médico contida na carta
O médico afirma que não tinha nenhuma informação científica a respeito do caso, mas que, ainda assim, escreveu sua opinião pois queria deixar na carta todas as possibilidades sobre o mesmo
"Eu queria listar possibilidades que parecessem razoáveis", explica o Dr. White. "Se o Dr. Murray realmente aplicou apenas as 25mg de Propofol, então, claro, deveria haver outra possibilidade para o acontecimento"
Dr. Paul White diz acreditar que o Dr. Murray realmente aplicou o que tem sustentado na defesa do caso

15h11
"Você tem alguma teoria sem ser a que culpe Michael Jackson de ter se auto-medicado com o anestésico?", indaga a acusação. "Acho que não", responde Dr. Paul White

"Não me baseio no que a defesa me disse", garante o Dr. Paul White. "Baseio-me no que li e estudei sobre o caso"

"Quando você leu o depoimento do Dr. Murray à polícia, considerou tudo o que ele disse como verdade", indaga a acusação. "Baseado no que sei em relação à aplicação dos anestésicos, sim", responde

15h16
Recesso de 15 a 20 minutos no julgamento

15h46
Médico afirma que nunca consideraria aceitar o trabalho de aplicar Propofol em Michael Jackson, caso fosse contratado para isso

Segundo ele, o principal motivo para isso seria a falta de tempo para fazê-lo. "Nenhum dinheiro me faria aceitar esse trabalho", garante White

Conrad Murray permance estático, ora olhando para baixo, ora para a testemunha, com a mão esquerda no queixo

Acusação pergunta sobre um estudo com animais solicitado por White a respeito da aplicação de Propofol. Paul White afirma não ter se envolvido diretamente com ele

15h56
Paul White diz que não havia estudos sobre a aplicação oral de Propofol até o recentemente realizado

"Eu não sabia de nenhum estudo sobre o tema feito tanto com animais, quanto com seres humanos", diz White

"Não estava envolvido com o estudo, mas acho que foi feito no verão. Apesar disso, não sei quando ele começou, tampouco quando foi encerrado", diz após insistência da acusação a respeito do mesmo

"Não sei se ele deixou o quarto, pelo que sei, Murray ficou no corredor", diz White. "Não dá para saber quem aplicou a droga pelas minhas análises"

"Eu não disse onde a seringa com a droga foi deixada, disse que o Dr Murray deixou o quarto após a aplicação das 25 mg em Jackson para fazer umas ligações", comenta White

"Quanto tempo Conrad teria deixado Jackson para que ele pudesse se auto-administrar a seringa com Propofol?", indaga a acusação. "Não sei, mas, pelo que li, Conrad Murray deixou Jackson para fazer ligações durante 35 a 40 mins, o que seria tempo suficiente para Jackson pegar a seringa e aplicar em si o que seria a dose fatal do anestésico", responde White

15h12
O médico volta a afirmar o que havia sugerido em seu depoimento na sexta-feira, de que Jackson teria se auto-medicado com o Propofol e, como consequência, morrido.
15h15 - A acusação questiona, então, que, se uma possibilidade para a morte seria a auto-medicação de Jackson, e outra poderia ser a própria aplicação por parte de Murray. White diz que não acredita nisso, a não ser que o médico quisesse fazê-lo algum mal.

15h16
O depoente é então indagado se o próprio Jackson tentava se machucar; ele responde não acreditar que o cantor soubesse do perigo que era se medicar com mais uma dose de Propofol e que, provavelmente, apenas queria dormir para não sentir tanta dor

"Você revisou o depoimento de Conrad Murray e viu que ele dava Propofol a Michael Jackson todas as noites por dois meses, certo?", indaga a acusação. "Sim, e acredito que Jackson queria apenas boas noites de descanso, dormir direito", diz o médico

"Dois dias antes da morte, o Dr. Murray afirmou ter dado a metade do Propofol que daria normalmente, então não há nenhuma razão para que eu acredite que ele tenha aumentado as doses mínimas recomendadas do anestésico nos dias anteriores ao falecimento de Jackson", opina White

"Qual nível de sedação você acredita que Jackson estivesse recebendo nas noites anteriores à sua morte?", idaga a acusação. "Não sei, mas acredito que doses de leves a moderadas. Certamente, pelos exames vistos, mais do que 25 mg de Propofol, aplicados durante 3 a 5 minutos", responde White

15h28
A acusação cita um artigo escrito por White a respeito de sedativos e o juiz se enerva com o fato de o advogado querer mostrar todo o texto, preferindo que foque apenas nos pontos realmente relevantes ao julgamento

Após leitura rápida do trecho do artigo, citando os cuidados a serem focados por anestesitas na aplicação de sedativos, a acusação volta a indagar Paul White a respeito das especificidades dos procedimentos médicos nesses casos

Dr. Paul White é especialista em sedativos e foi escalado pela defesa de Conrad Murray para depor no julgamento do médico, acusado de ter sido responsável pela morte de Michael Jackson. O depoente afirma acreditar na inocência do acusado e na culpabilidade direta do cantor, que desconheceria os perigos de uma auto-medicação do anestésico

Mais uma vez, há clima de tensão entre a acusação e o Dr. Paul White, que, diversas vezes, discorda das afirmações do advogado

15h39
A acusação coloca no telão do tribunal uma frase do artigo de White, que diz: "a anestesia monitorada (MAC, na sigla em inglês) é provavelmente a forma mais pura de anestesia, variando da sedação mínima à sedação profunda. Durante esses procedimentos, pacientes são monitorados para garantir sua segurança e conforto durante a operação"

White afirma que há alguns erros no trecho usado pela acusação, pois o mesmo estaria incompleto. O uso do texto pela acusação é devido ao fato de Murray ter aplicado o sedativo Propofol em Jackson e, na sequência, deixado o cantor sozinho no quarto por até 40 minutos, sem observá-lo como sugeriria o artigo

Desta vez, a acusação mostra um trecho de outro artigo escrito por White, mais uma vez colocado no telão do tribunal, e o médico pede para revisar o descrito diretamente no trabalho físico - já que, anteriormente, foi usado pelo advogado um trecho cujo texto estava incompleto

15h47
White demonstra certo desconhecimento sobre o assunto descrito no trecho citado


O advogado pede para White ler o trecho. O médico dá uma cutucada, afirmando que o que leria não seria diferente de nada falado por ele anteriormente, "mas, se você exige, eu o farei". A frase não agrada o juiz, que afirma não haver uma exigência por parte da promotoria, "e sim um pedido"

No trecho são citadas algumas exigências para a aplicação de sedativos como o Propofol, que dão a entender a necessidade de somente usá-lo em quartos de hospitais, com todo o equipamento e higiene necessários para um local como esse - como aparelhos para ressucitação, higiene total, etc.

A acusação pergunta, então, se, de acordo com o artigo, não seria incorreto administrar o Propofol em um quarto particular, sem uma equipe de anestesistas e os equipamentos citados no artigo

O médico afirma que o texto fala sobre o uso do Propofol como anestesia para cirurgias, não como sedativo para o dia a dia. A acusação lhe questiona, então, se ele faria uso do medicamento em um quarto particular, sem a presença de profissionais aptos a isso ou os equipamentos citados no artigo, como Murray fez. White rechaça tal possibilidade

15h59
"Você não cumpriria o mínimo dessas exigências para essa aplicação?", indaga a acusação. "Sim, cumpriria", responde White

16h00
Novo recesso no julgamento, que deve voltar por volta das 18h30 (horário de Brasília)

17h35
Julgamento já está de volta

17h47
Promotoria volta a questionar sobre os procedimentos para aplicação de Propofol, que, como White já afirmou, não deveria ser feita em uma residência particular - contrariando o que Murray fazia com Jackson

White volta a afirmar que dificilmente haveria todos os equipamentos necessários para a aplicação do Propofol em uma residência, e que isso não é o ideal para o procedimento, pois poderia comprometer - como ocorreu - a saúde do paciente

Promotoria pergunta se White leu o artigo que apresenta uma análise de quantidade de Propofol na urina para cada dose tomada - que mostraria claramente o quanto do anestésico teria sido tomado apenas com exames simples de urina

A análise foi feita para saber, pela urina de Jacskon, quanto exatamente de Propofol ele havia consumido antes da morte

18h02
Após titubear algumas vezes, e com a insistência da promotoria, White afirma não ter lido o estudo detalhadamente. A promotoria, então, indaga se o modelo apresentado não seria a base para o seu testemunho, e o médico afirma que apenas em partes

O promotor questiona quanto, de acordo com o estudo, teria sido administrado a Jackson após as primeiras 25 mg de Propofol; o médico se altera e afirma não saber o número exato, pois a escala do estudo seria muito comprimida - "uma vai de 0 a 0,6, a outra, de 0 a 6"

Sobre os estudos sobre a quantidade de Propofol na urina de Jackson, White afirma não ser o especialista no assunto e, a respeito do fato de ter sido o analista de seus resultados, diz apenas confiar na pessoa responsável por eles. "Eu não fiz os gráficos, não sei como ela escolheu as horas em que eles foram baseados. Não tive tempo de pedir a ela que os refizesse"

"Eu usei esses estudos apenas para mostrar a concentação na urina e não para falar do horário da morte", explica o médico. "Eu estava interessado em ver a concentração de urina durante a autópsia, e comparar a aplicação de 25 mg em duas doses de três a cinco minutos e uma de 1000 mg durante três horas", completa

18h15
São apresentados gráficos que mostram como a concentração de Propofol na urina vai diminuindo à medida em que o tempo vai passando

White confirma ter lido a avaliação da autópsia de Michael Jackson "há algum tempo" e, nela, de acordo com a promotoria, estaria escrito que o cantor tinha um "coração forte"

O médico, claramente a cada minuto mais impaciente com o depoimento, pede para ler o texto sobre o assunto e afirma não ter visto nada a respeito do coração de Jackson

É apresentado o depoimento de Murray à polícia, no qual é descrito o procedimento do médico ao encontrar Jackson desacordado

Nele, Murray teria dito que sentiu o pulso do cantor ao encontrar o corpo, mas o médico, segundo White, poderia ter se confundido com seu próprio pulso, algo passível de ocorrer em situações de "estresse", como descreveu

18h25
Promotoria vê contradição entre depoimento de White e documentos que escreveu anteriormente sobre o caso

18h30
Promotoria agora mostra simulações com Lorazepam, outro medicamento que era aplicado em Jackson - 0,0013 mg estaria no estômago do cantor no dia da morte, segundo o estudo. "É uma quantidade muito baixa, mas eu precisaria falar com a responsável pelo estudo para entendê-lo melhor"

18h31
Promotor ironiza: "você não saberia dizer por que não fez o modelo, certo?"

18h35
"Este modelo, como discutimos antes, possui horários que não posso saber se são os mesmos da realidade, o que muda tudo. O modelo é correto, mas os horários precisariam ser exatos para sabermos exatamente o volume de Lorazepam no momento da morte de Jackson", diz o médico


White volta a insistir que não solicitou o modelo de concentrações dos medicamentos feitos por outra profissional, para quem apenas havia feito a pergunta sobre a quantidade de Propofol que haveria na urina de uma pessoa com doses diferentes aplicadas em intervalos de tempo diferentes. "Quanto Propofol seria encontrado na urina na hora da autópsia", volta a dizer, cada vez mais enervado com a insistência nas perguntas. "Esses números são irrelevantes para mim. Estou interessado nos níveis no coração, que, para mim, realmente foram os responsáveis pela morte".

18h39
Recesso de 15 minutos

19h00
Julgamento volta do recesso

Dr. White, especialista em propofol chamado para depor pela defesa, é interrogado pela promotoria

Promotor Walgren e Dr. White discutem sobre concentração de propofol na urina de Michael Jackson

Walgren mostra um artigo sobre propofol produzido por Dr. White. Ele faz perguntas ao médico sobre o estudo

Dr. White diz que no estudo o Propofol foi medido pelo processo de separação chamado cromatografia

19h13
Ele diz que não reviu o estudo inteiro

Promotor Walgren apresenta outro artigo publicado por P. J. Simons sobre diferenças de concentração de Propofol em não-humanos. Dr. White diz que não leu o estudo porque não teve tempo

Promotoria e defesa discutem sobre a válidade do artigo sobre animais no julgamento

Dr. Walgren apresenta outro artigo sobre Propofol e Dr. White é intransigente em suas respostas

Defesa assume interrogatório

19h30
Advogado pergunta a Dr. White se, em um momento de atenção e resgate, ele se sentiria confortável para chamar a ajuda de um segurança

"Eu acho que melhor deixar o paciente sozinho e procurar ajuda", diz Dr. White

"Eu começaria a fazer massagem cardíaca antes de chamar o resgate caso o paciente respondesse rapidamente", diz Dr. White

Dr. White não acredita que qualquer ajuda após 5 minutos com paciente desacordado seja útil

O Dr. não esperaria que o paciente tivesse uma parada respiratória com uma dose pequena de Propofol

19h45
Dr. White diz que Propofol se espalha rapidamente pelo corpo, indo de uma alta concentração para baixa concentração no sangue em instantes

Advogado apresenta um tubo intravenoso para Dr. White

Advogado analisa e faz perguntas sobre o tubo intravenoso

Dr. White conta que em uma conversa com promotor Walgren disse ter recebido US$ 11 mil para depor para a defesa

Dr. White explica a diferença de anestesia e sedação profunda

Juiz Michael Pastor conversa com promotoria e defesa

20h08
Julgamento entra em recesso até a próxima terça-feira (1) às 9h30, horário de Los Angeles. No horário de Brasília, o julgamento volta às 14h30
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MensagemAssunto: Re: Julgamento Conrad Murray: vigésimo primeiro dia - audiência de 31/10/11    Julgamento Conrad Murray: vigésimo primeiro dia - audiência de 31/10/11  EmptySeg Out 31, 2011 10:07 pm

Testemunha-chave de Conrad Murray enfrenta nova acusação de desobediência à Justiça


O juiz responsável pelo julgamento do médico pessoal de Michael Jackson disse na segunda-feira que pretende acusar uma testemunha-chave da defesa por desacato ao Tribunal e multá-lo em $ 1.000 por violar uma ordem.

Pastor disse que a testemunha, um anestesista que é o principal especialista em medicina para a defesa do Dr. Conrad Murray, violou uma ordem judicial, ao mencionar em seu depoimento conversas que ele teve com Murray.

Pastor já havia avisado ao Dr. Paul White para deixar de mencionar as "duas longas conversas", ele disse que teve com Murray, informação já definida pelo juiz como sendo uma evidência inaceitável.

Minutos após a advertência do juiz, White trouxe novamente a conversa diante dos jurados:

"Isso é uma violação direta à minha ordem e, francamente constitui desacato direto", disse Pastor.

Em seu depoimento nesta segunda-feira, White citou trechos dessas conversas - que a estrela pop tinha o seu "próprio abastecimento" de propofol, que Murray deixou uma seringa cheia ao lado da cama de Jackson - sob os protestos repetidos do Ministério Público.

O promotor David Walgren protestou ao juiz, fora da presença do júri, que White estava intencionalmente mencinando informações de suas conversas com Murray.

O advogado de defesa Michael Flanagan, disse que não se poderia esperar que White recordasse especificamente o que ele tinha de informações da entrevista de Murray para a polícia e as informações que ele obteve de seus encontros com o médico.

Pastor disse que não iria aceitar esta explicação.

"Boa tentativa", disse Pastor. "Isso é tão óbvio .... Ele está tentando a cada momento acrescentar um outro material. Isso é deliberado, eu não gosto disso, e isso não vai acontecer novamente."

Pastor disse a White que, quando ele mais uma vez se referiu à conversa, apesar de sua advertência, isso foi uma violação direta à sua ordem.

A acusação de desacato é a segunda de White, que também foi repreendido pelo juiz no início deste mês por fazer comentários sobre uma testemunha da acusação, relatados em um website.

Pastor disse que vai realizar uma audiência sobre ambas as acusações de desacato em 16 de novembro.

Em seu depoimento segunda-feira, White, um especialista no anestésico propofol, elaborou uma teoria que ele apresentou primeiramente na semana passada.

Jackson, depôs ele, provavelmente se injetou com uma seringa que Murray tinha enchido com 25 miligramas de propofol e colocado perto de sua cabeceira.

Ele disse que quando Murray estava distraído por uma série de telefonemas, Jackson acordou e pegou a seringa.

"Foi em algum momento durante esse período de 40 minutos que eu acredito que o Sr. Jackson teve a oportunidade e, provavelmente, se auto-administrou a dose fatal de propofol", disse ele.

Walgren observou que Jackson estava ligado a um stand IV e um cateter urinário e sugeriu que era mais plausível para Murray ter injetado o propofol e depois mentido sobre a quantidade que ele deu.

"É possível se ele quisesse prejudicar Michael Jackson," White respondeu.

"Se Michael Jackson fez isso, ele queria prejudicar a si mesmo?" Walgren perguntou.

"Eu não acho que ele percebeu o perigo em potencial", respondeu a testemunha.

As conversas entre a testemunha e o promotor foram irritadas, muitas vezes, com Walgren comentando: "Você continua lançando este tipo de fala ensaiada."

Um advogado de defesa protestou, e o comentário foi impedido.
LA TIMES

Especialista chamado pela defesa de Conrad Murray diz que médico não seguiu protocolo


Dr. Paul White, anestesista especialista em Propofol, disse nesta segunda-feira (31) que recebeu US$ 11 mil (cerca de R$ 19 mil) para depor a favor de Dr. Conrad Murray, médico de Michael Jackson. O especialista também contou que o promotor David Walgren o procurou para ser testemunha de acusação, mas ele já estava comprometido com os advogados de defesa.





O depoimento repleto de irritabilidade por parte da promotoria e contradições por parte da testemunha de defesa marcou a manhã desta segunda-feira – tarde no Brasil – no julgamento de Murray.
Quando questionado pelo promotor David Walgren se Conrad Murray fornecia propofol a Michael Jackson, White declarou que acreditava que o cantor tinha seu próprio estoque do remédio e que Jackson poderia ter injetado um resto do anestésico que Murray deixou na seringa. Neste momento, o juiz pediu que os jurados se retirassem e avisou a White que ele deveria falar somente sobre o que Murray relatou à polícia e não sobre conversas particulares entre os dois.
“Francamente, isto constitui uma afronta ao tribunal”, disse o juiz responsável pelo caso Michael E. Pastor. Esta foi a segunda vez que White foi acusado de descumprir uma ordem judicial: a primeira aconteceu no dia 21 de outubro quando o juiz o ouviu xingar um dos membros da promotoria. O juiz ordenou que White volte ao tribunal no dia 16 de novembro para uma audiência.
Em seu terceiro dia no tribunal, White voltou a cravar sua crença de que o cantor teria sido o responsável pela própria morte, apesar de diversos artigos e publicações suas dizerem justamente o contrário.
O maior exemplo disso é um capítulo escrito por ele no livro do colega Steven Schafer, no qual recomenda uma série de cuidados para a aplicação de sedativos em pacientes. Entre as exigências básicas, está a anestesia monitorada – “a forma mais pura” desse tipo de procedimento, segundo o texto -, que inclui equipamentos propícios para a ressuscitação do paciente em caso de parada cardíaca, higienização total do ambiente e auxílio de uma equipe formada por profissionais anestesistas especializados. Ou seja, tudo aquilo que Conrad Murray não fazia.
“De acordo com o seu artigo, não seria incorreto aplicar o Propofol em um quarto particular de residência?”, indagou um dos representantes da promotoria sobre o fato de o anestésico ter sido dado ao cantor diariamente, durante dois meses, em sua própria casa, em Los Angeles. “Mas o texto fala especificamente sobre a aplicação de anestesia em cirurgias, não como sedativo regular”, retrucou White.
A acusação, então, insistiu, como fez durante todo o depoimento, questionando se o médico aplicaria o anestésico sem cumprir ao menos o mínimo desses cuidados. “Definitivamente, não aplicaria”, respondeu, enfático, White, contrariando o que a defesa dele esperava.
O promotor foi mais longe e perguntou se White aceitaria ser o médico particular de Jackson, como foi Conrad Murray por tanto tempo. Mais uma vez, a testemunha foi direta, rechaçando completamente a possibilidade de fazer algo do tipo, não só pela exigência de tempo e responsabilidade que o cargo lhe exigiria, como pela falta de recursos materiais disponíveis na residência do paciente para tanto.
Mesmo demonstrando opiniões profissionais bastante contrárias às de Murray, White manteve firme sua crença de que o acusado não teria tido culpa na morte de Jackson. Sem citar o procedimento do médico no tratamento do cantor, a testemunha defendeu a tese de que o astro pop teria se auto-medicado com o Propofol.
“Não acho que o senhor Jackson quisesse se machucar ou qualquer coisa do tipo. Para mim, o Dr. Murray colocou a dosagem numa seringa, a deixou no quarto e foi telefonar. Ele (o cantor), no desejo de cessar sua dor e desconhecendo os perigos que o intervalo entre uma aplicação e outra poderiam lhe causar, acabou se auto-medicando”, teorizou o anestesista, que também comentou não ter problema deixar o quarto do paciente por 15 a 30 minutos depois de medicá-lo com a droga.
O discurso apresentado por White foi exatamente o mesmo daquele contido na carta que entregou meses antes do julgamento aos advogados de ambos os lados, na qual defendia a tese de culpabilidade do cantor em sua morte. Para ele, a teoria de que Murray teria aplicado uma dose fatal em Jackson não faz sentido, pois o médico só o faria se realmente quisesse fazer um mal ao cantor, “o que não teria sentido”.
MJJ UNDERGROUND


Promotor interroga duramente especialista-chave da defesa
O anestesiologista contratado pelos advogados de defesa de Dr. Conrad Murray declarou na segunda-feira que "nenhuma quantia de dinheiro" poderia levá-lo a aceitar o trabalho de dar a Michael Jackson o anestésico cirúrgico propofol em seu quarto para ajudá-lo a dormir todas as noites.

"Absolutamente não", o Dr. Paul White testemunhou. "Isso seria um trabalho que eu nunca aceitaria."

A matriarca da família Jackson, Katherine Jackson, cancelou sua viagem para Londres esta semana para a estréia de um documentário sobre seu filho falecido, para que ela não perdesse o veredicto, disse seu assistente à CNN. Ela voltará ao tribunal na terça-feira, ele disse.

A alegações finais poderão vir na sexta-feira ou na próxima segunda, dependendo de quanto tempo os promotores vão precisar para a refutação e quanto tempo será dado aos advogados para se preparar, de acordo com fontes próximas à defesa.

O pai de Michael Jackson, Joe Jackson e sua irmã La Toya Jackson se juntaram à Kathy Hilton - uma amiga de longa data de Michael Jackson e mãe de Paris Hilton - nas cadeiras reservadas para a família Jackson na segunda-feira.

Dr. White, que testemunhou na semana passada que Jackson provavelmente morrera de drogas que ele deu a si mesmo, enfrentou um duro interrogatório na segunda-feira pelo promotor David Walgren no julgamento.

A promotoria afirma que o uso irresponsável de propofol por Murray para fazer Jackson dormir causou a morte de Jackson, mas a defesa acusa Jackson de administrar em si mesmo a overdose fatal, enquanto Murray não estava prestando atenção.

A discussão entre o Ministério Público e o especialista da defesa tornou-se tão acalorada em um ponto, que o juiz mandou os jurados saírem da sala de audiências do tribunal, enquanto ele mediava o conflito.

O juiz Michael Pastor alertou White para evitar referências às suas conversas pessoais com Murray, que poderia ser um caminho para a defesa apresentar as declarações do acusado sem ele ter que testemunhar.

"Boa tentativa", o juiz Pastor disse ao advogado de defesa Michael Flanagan. "Isso é tão óbvio."

O legista determinou que a morte de Jackson foi causada por "intoxicação aguda de propofol" em combinação com dois sedativos.

Os jurados devem escolher entre as duas teorias concorrentes oferecidas por White e Dr. Steven Shafer, anestesista da promotoria, de como e quando a overdose fatal penetrou no corpo de Jackson.

Ambos os médicos, amigos de longa data e colegas, estão entre os maiores especialistas no mundo sobre propofol.

White, em seu depoimento sexta-feira para a defesa, disse que o nível de medicamentos encontrado no estômago, sangue e urina de Jackson, o convenceu de que o ícone pop morreu depois que ele rapidamente se injetou com propofol em cima de uma grande dose de lorazepam que ele engoliu quando Murray se afastou.

No interrogatório da segunda-feira, White disse que Jackson usou uma seringa usada por Murray quando deu a Jackson uma injeção de 25 miligramas uma hora mais cedo. Murray encheu a seringa com 50 miligramas, inicialmente, deixando-a meio cheia no quarto de Jackson, segundo a teoria de White.

White disse que descartou a possibilidade de que Murray teria injetado a dose fatal a menos que "ele quissesse prejudicar o Sr. Jackson."

Walgren perguntou se White achava que Jackson tinha intenção de machucar a si mesmo.

"Eu acho que ele não percebeu o perigo em potencial," White respondeu.

Walgren pressionou quanto a opinião de White sobre a decisão de Murray de deixar Jackson sozinho com uma seringa de propofol, quando ele deveria saber que ele estava desesperado para dormir e que tinha "empurrado" uma seringa de propofol anteriormente.

"Não, eu não iria sair do quarto", disse ele.

No entanto, White defendeu a decisão de Murray de deixar Jackson sozinho 30 minutos depois que ele injetou propofol nele porque o perigo dos efeitos colaterais já teria passado.

"Se você observar o paciente por 15 ou 30 minutos você pode certamente se afastar da cabeceira", disse White.

Os promotores afirmam que Murray é o responsável pela morte de Jackson, mesmo se ele não lhe deu a dose final e fatal, porque ele foi criminalmente irresponsável ​​no uso do anestésico cirúrgico para ajudar Jackson a dormir sem as devidas precauções.

Enquanto Jackson estava ligado a um gotejamento IV, ele só recebeu soro para mantê-lo hidratado, a defesa argumenta.

Shafer demonstrou no tribunal como ele acreditava que o sistema intravenoso (IV) havia sido criado por Murray, mas os investigadores nunca encontraram uma peça fundamental do tubo que teria sido necessária para infundir um gotejamento de propofol no cateter da perna esquerda de Jackson.

O promotor Walgren levou White a concordar que o tubo que faltava era pequeno o suficiente para alguém colocar em seu bolso, sugerindo que Murray pode tê-lo retirado da cena quando os paramédicos estavam carregando Jackson para uma ambulância.

O frasco de 100 mililitros de propofol que os promotores acreditam que Murray usou estava vazio quando os investigadores o encontraram, levando Shafer a concluir que as últimas gotas entraram no corpo de Jackson assim que seu coração parou de bater.

White chamou isso "uma incrível coincidência de circunstâncias" que o frasco ficasse vazio exatamente quando Jackson morreu.

White também disse que tal fluxo de propofol teria deixado Jackson "sonolento, mas desperto e respirando espontaneamente", mas não o teria matado.

Mas as próprias palavras de Murray, falando com a polícia dois dias após da morte de Jackson, levaram o júri para a teoria do gotejamento de Shafer e para longe da teoria de auto-injeção de White.

Murray disse aos detetives que o monitor do oxímetro de pulso no dedo de Jackson mostrou que seu coração batia a 122 batimentos por minuto após Murray perceber que seu paciente não estava respirando. Isto indicaria que Jackson sofreu uma parada respiratória em primeiro lugar, seguida, cerca de 10 minutos depois, por parada cardíaca, testemunharam tanto um cardiologista quanto Shafer.

A diferença é a chave para interpretar o que significa o alto nível de propofol no sangue de Jackson, uma vez que um coração batendo iria fazer circular a droga através do fígado, que a metabolizaria.

A teoria de White de que Jackson morreu de uma injeção rápida requer a suposição de que seu coração parou de bater quase imediatamente, antes de Murray ter visto o monitor em seu dedo.
ALAN DUKE
CNN
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Julgamento Conrad Murray: vigésimo primeiro dia - audiência de 31/10/11

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